29.4.16

Desafio das 52 semanas - Tema 17: Personagens cuja vida eu gostaria de viver por um dia

Hey everyone, I'm Olaf

(Frente fria chegou, digam olá! )

É sexta mas para mim tô nos 45 minutos do segundo tempo com o prazo de postar o desafio semanal por causa da minha vida fora da internet. Sim, eu tenho e tal, é bem legal! E a dúvida que me acomete é: eu viveria a vida dos personagens sendo como eles por um dia ou só me enfiariam no corpo e na vida desse outro ser totalmente despreparada e sem saber o que fazer? Questão séria porque eu tô encarando que apenas reinaria suprema, sabendo que era eu e tal, mas com habilidades que não me pertencem.

Não é fácil esse negócio de escolher vida de outras pessoas, mesmo que fictícias, pra viver por um dia acreditem em mim.


 Tema 17: Personagens cuja vida eu gostaria de viver por um dia  


Rose Hathaway (Academia de Vampiros): saber dar uns bons socos ia me agradar muito, ia sim.

Arya (Ciclo Herança): SPOILER AQUI SE VOCÊ NÃO LEU O ULTIMO LIVRO: Ela é cavaleira de dragão. E é elfa que é super foda, manjadora das magias e cavaleira >>>>>

Bennet (O tempo entre nós): O menino manipula tempo e espaço, gente. Eu viveria uma vida enquanto só um dia passaria. Poderia lidar com estar em um corpo masculino.

Anna (Anna e o Beijo Francês): A Anna era chorona demais pra mim? Era, mas ela tem a Paris toda pra ela, aquelas comidas e o Étienne, meu verdadeiro amor fictício (!!) Me deixem.

Margo Roth Spielgman: tenho uma imagem de pessoa inteligente, corajosa e aventureira quando penso nela que me agrada.

E vocês? A vida de quais personagens gostariam de viver? Vamos conversar!

24.4.16

Desafio das 52 semanas - Tema 16: Isso, para mim, não é diversão

Vamos todos ignorar o fato de que estou atrasada, mas se alguém quiser se recusar, em minha defesa tenho que dizer que não entendi o tema por preguiça, sonsice ou sei lá o quê. Afinal, na última semana estive com o cérebro meio lento (ainda estou), e só depois de ler o post da Cíntia ontem quase perto da meia noite, é que entendi o que eu deveria fazer. Thanks, Cíntia!

So, here I am and there we go.

Uma parte minha sempre foi metida a diferentona, deve ser culpa do alto número de aquário no mapa astral, então se eu pensar bem deve ter várias coisas que as pessoas consideram muito divertidas que eu considero merda nenhuma, vamos as cinco primeiras que me ocorreram:

Tema 16: Isso, para mim, não é diversão


Beijar várias bocas: Tem gente que adora ir pras baladinhas™  e sair beijando várias pessoas, e várias pessoas desconhecidas. Faço de tudo pra não julgar nenhum comportamento porque né vida da pessoa, então não julgo, mas não é algo que funcione pra mim, não parece divertido e não me atrai em nada por n motivos que nem vou explicitar aqui para encurtar a falação mesmo.

Encher a cara:  Além de vinho, nunca bebi nada alcoólico nessa vida, e pode se dizer que porque sou menor, mas sinceramente, ser menor não impede ninguém faz tempo, nem sei se um dia impediu... Enfim, nunca bebi por escolha, mesmo. "Ah, Helena mas você não tem vontade de experimentar?" Atualmente, não. Um dia provavelmente vou, sim, mas só pra experimentar. Tenho contato com várias pessoas que adoram beber, tipo muito, em toda festa ou lugar em que consiga uma garrafa de alguma coisa. Não entendo. Qual a graça em não lembrar nada no dia seguinte? Em não ter total controle sobre o próprio corpo? E nem vou comentar sobre as desculpas de que é pra desinibir... 

Usar substâncias alucinógenas: leia-se, fumar uns becks ahahha Acho que assim como na do tópico anterior há quem faça pra esquecer da própria vida e fugir da realidade nem tão boa, e não vou comentar quem faz por isso porque acabaria julgando e fazendo pouco da dor alheia, o que não gosto, e não tô  afim de falar sobre soluções eficazes e saudáveis. Então só frisando que eu acho muito "wtf" quem faz isso procurando diversão. Tipo gente ??? porque alguém iria se expor a algo que pode causar vício, dependência e todas aquelas outras coisas ainda mais trágicas sob a desculpa de que está procurando diversão? Há formas mais saudáveis, por favor.

Pânico na TV: esse negócio só tá aqui porque hora que estava escrevendo a bio eu lembrei de como na época de escolha um monte de gente adorava e eu lá revirando os olhos pra coisa toda.  Nunca nem cheguei a ver isso por sei lá, 20 minutos de tão ruim que achava/acho. Sem propósito, humor problemático, objetificação femininas... Parem 

Brincadeiras feitas humilhando alguém: Sabe aquelas graças feitas zuando alguém que não tá gostando nada da coisa? Huhum. Parem, me poupe. É tão problemático, é chato, é ruim, não tem graça.

16.4.16

Quando o lugar sufoca

Às vezes rola uma certa confusão mental. Eu abro o blog e vou ler comentários nos meu últimos textos, em seguida percebo como que, de acordo com os comentários, o texto passa todo um tom complicado, pra não dizer triste e confuso. Eu não releio o texto pra pesar isso, mas fica o pensamento na cabeça de "não era pra ser bem assim. não é bem assim". E talvez eu tenha chegado perto de entender o que acontece.

De 4 a 6 dias na semana  eu fico bem. Eu ando por aí, sorrio e acredito que a vida vai ser boa. Danço em frente aos espelhos da casa, enquanto a limpo, me achando linda e pensando que meu cabelo está em sua melhor fase. Canto por aí, sorrio e faço sorrir. Mantenho as good vibes, e são pequenos os momentos que alguma bad ou treta mental me pega. Ignoro os pensamentos ruins e consigo me manter em frente. E bem. Tudo muito verdadeiramente.

Mas então, os fins de semanas chegam. Os domingos chegam. As tardes de sábado nem tão boas e as noites conturbadas chegam. Ás vezes há os feriados. Às vezes há a perspectiva deles serem prolongados. E em quase todas as vezes há 95% de chance de que eu fique em casa.

E nesses dias listados eu me encontro tão frustrada.
A casa sufoca, a família sufoca. As paredes parecem aprisionar e os dias se estendem, as conversas não desenvolvem da maneira certa e costumeira, o abafamento fica pior. As circunstâncias impedem, limitam  e me deixam com um peso no peito. O lugar sufoca. A vida não parece que vai ser tão boa assim. Começa a parecer que não vai ser o suficiente. O riso é triste e dá uma vontade de chorar.

Dá uma vontade de ser alguém diferente, de estar em algum lugar que não esse. De ter uma vida diferente. O coração quer voltar para um lugar que nunca esteve.  Fernweh é a palavra alemã para quando se deseja ir para um lugar onde você não pode ir.  Para quando se sente saudades de um lugar onde nunca se esteve (recomendo a série de palavras da semana do QAMDE). "Fernweh" é uma das palavras que podem ser usadas na tentativa de descrever meus sentimentos nos dias em que preciso não tenho escolha a não ser ficar em casa. 

E com meu sentimento de "I don't belong here" que bate quando estou sentada (não da melhor forma possível) em minha cama lendo uma conversa na manhã de sábado, tendo que suportar o fato de como o quarto tem ficado quente por causa da posição do sol, eu venho até o Luft, sabe se lá porquê, e escrevo. E esses textos escritos em dias mais ou menos como hoje, não captam nada dos dias bons, das pessoas com iniciais iguais que acabam chegando na nossa vida e nos fazem bem, dos dias de riscar nuncas da lista, das conversas animadas...

Depois de escrever eu acabo postando. Não gosto de textos esperando pra serem postados por vários dias. Não gosto de jogá-los fora. E o Luft é pra ser um dos meus " save places" e como diz a Giu, do blog citado ali em cima, aqui lê quem quiser. Não preciso despejar isso em  ninguém. Então acabo postando.

E alguém acaba lendo, talvez comente. E eu vejo esse comentário em um dos dias em que a vida é boa. Ai não entendo mais nada, achando que "não é bem assim", mas é. Só não é todo dia. E nem todo fim de semana é ruim, nem todo dia "normal" é bom. Melhor do que parece, pior do que eu desejaria.

Não sou uma pessoa triste, mas provavelmente já fui mais feliz. E ando mais ou menos do jeito que lê um livro com o trecho "você é mais feliz por fora do que por dentro" e grifa porque acha que tudo ali fala com si mesma. Mas também do jeito que acha muito ruim começar a achar que não está na sua melhor epóca ou que a vida não é boa... Bem, qualquer hora eu escrevo sobre momentos de transição e o não saber quem é. Agora eu vou ver se ainda dá pra fazer essa sábado melhorar porque eu também sou desse tipo.

14.4.16

Procrastinação e covardia

De acordo com o Dicionário Aurélio, procrastinar é:

1. Deixar para depois.
2. Usar de delongas.

Se você leu minha pequena (e muito simpática) bio ali do lado direito sabe que deixo muito pra depois (se não leu, tá na hora!). E uso demasiadamente de delongas. Se você lê esse blog, sabe que protelo decisões e afazeres, posts, filmes, séries, livros, trabalhos, textos, tudo e mais um pouco eu enrolo, deixo pra depois. E acabo me frustrando.

É um ciclo péssimo de arranjar o que fazer, anotar (ou não), enrolar e ficar se lembrando, começar a se pressionar internamente, continuar enrolando, frustrar, sentir-se mal, fazer ou não, repete.

Nunca tinha sido assim. Antes procrastinação era ficar batendo papo no Facebook com minha amiga quando deveria acabar de escrever uma cena, ou rolar a TL, esse tipo de coisa. Ultimamente tenho notado que procrastinar tomou outras proporções. Tem ficado mais sério e problemático. Já não é só procrastinar rolando TL de rede social, isso aí já virou uma espécie de rotina na minha vida. É tentar arranjar coisas, ou lembrar-se delas, quando se está prestes a fazer aquela que provavelmente deveria ser feita mais rápido ou que significa maior responsabilidade, que represente algo maior.

É como ter teu cérebro trabalhando contra você.

Exemplo:

*tenho que pensar naquela ideia*
*Acha um tempinho e fala "vou pensar agora"*
Cérebro: lembra daquela coisa meio inútil, daquela outra meio importante, mas não urgente, lembra que você não sabe o que fazer, do horoscopo dizendo sei lá o quê, do negócio da faculdade...

Exemplo 2:

*tenho que perguntar pro meu pai sobre Belo Horizonte*
*pensa num momento*
Cérebro: mil desculpas, mil enrolações.

Virou fuga e covardia. Não sou do tipo que foge, não gosto de covardia. IMAGINEM.

E não é só dizer "vou fazer, não vou mais me auto sabotar", huhum, porque foge um pouco do controle. É apenas... frustrante, e te faz sentir bem lixo em alguns dias, se querem saber. Aos domingos tem sido sufocante. Tanto que qualquer ideia de rolezinho eu tô topando.Não que eu não goste dos rolezinhos, mas ficar em casa nem representa uma opção muito considerável mais.

Mas o pior dessa enrolação mesmo é que quanto menos coisas há pra fazer, menos se faz. É a lei da inércia na sua forma mais desagradável. E eu tô nessa desde ano passado. Não tô sabendo lidar, claramente. E sufoca. O nada me sufoca.

Aguardemos os próximos episódios pra ver onde chego.

***

Começo do mês passado teve um episódio com os posteres que costumavam ficar na parede do meu quarto, que me aliviou de  um jeito que não sei nem explicar. Hoje eu lembro de estar pensando que me sinto precisando daquilo de novo, mas que não há mais pôsteres em paredes nenhuma pra arrancar. Não sei não, mas escrevi esse post pensando que esse bloco de to do list, pode não ficar inteiro por muito tempo mais ~lua. Já faz um tempo que enfrento uma relação de amo/odeio - coisa meio tóxica e que eu não gosto nadinha - com esse bloco, afinal de contas.  

13.4.16

Desafio das 52 semanas - Tema 15: O que há de pior no mundo virtual?

Hey everyone!

Eu não preciso introduzir dizendo como a internet tem coisas boas e ruins, like everything, preciso? Que bom que não, sendo assim, vamos logo pra próxima parte.
Eu acho que vivo no lado bom do mundo virtual e das coisas boas também, sou bem cheia das good vibes. Às vezes mais que outras, já que saio falando coisas como "sou trouxa" porque acho engraçado e quando vejo isso tá emitindo umas energias ruins... ok, foco Helena. Sendo assim, e graças ao bom Deus que é pai, eu não estou tão em contato com esse lado ruim do mundo virtual, mas de vez em quando ele aparece e me dá material pra esse tema.

O que há de pior no mundo virtual 



Comentários: Enquanto que os comentários do Luft, por exemplo, são cheios de amor e me deixam toda felizinha lendo, tem comentários em grandes sites de notícias, em páginas do Facebook, e sei lá mais onde que dá vontade de desistir da vida mesmo e pedir pra Deus levar. Cheios de ódios, intolerância e preconceito. Um horror.

Opiniões demais intolerância demais também: Todo mundo meio que pode falar o que quiser na internet, e não só pode, como faz uso desse direito. E eu sou mesmo do time do "defenderei seu direito de falar até a morte mesmo que não concorde", mas é tanta merda que a gente precisa ler, que dá vontade de sair do time e calar a boca de certas pessoas.  E é daí que surge a intolerância, ninguém ouve ninguém (principalmente nas discussões nos comentários) todo mundo tá falando e falando e ninguém tá ouvindo o outro e daí a pouco perde-se a razão, se é que ela chegou a estar presente, e vem mais ódio ainda. É só ódio. Péssimo.

Vício:  Tô eu sofrendo faz um tempo graças a isso. É um buraco negro que te suga, às vezes. Tudo é tãão legal, e aí quando você vê tem ficado mais tempo online fazendo nadas do que qualquer outra coisa e a produtividade nem existe mais. 

Ódio gratuito: Mencionei tanto que nem dava para não ter um tópico só disso. As pessoas se revoltam tão fácil às vezes, e aí vem as muitas opiniões, a intolerância, a falta de paciência, a falta de interpretação de texto, o querer ter razão. E no fim tudo acaba em ódio e brigas. 

Necessidade de autoafirmação: Eu não sei se é essa a palavra certa, mas eu li o A dor não nos matará na última semana, como vocês sabem, e fica difícil não falar disso aqui. Não é nem um defeitos de alguns, estamos todos exposto e correndo o risco, porque as redes sociais, todas elas, nos deixou com essa necessidade, às vezes pequena, às vezes não, de querer mostrar que somos ótimos, que nossas vidas são maravilhosas e estamos sempre em nosso melhor momento. 


***
 E não deixei chegar sábado dessa vez. Se querem saber, é segunda, uma da tarde e o desafio da semana tá pronto. I won! 

11.4.16

Não é que eu seja uma pessoa noturna

Eu já comentei (por alto) aqui no Luft sobre minha necessidade em ficar sozinha, apenas eu comigo mesma. O que posso não ter comentado é que é muito comum não conseguir suprimir essa vontade, ter ela desrespeitada ou menosprezada por quem quer que seja. Às vezes pela minha própria vida e as circunstâncias. Afinal, cheguei - juntamente com uma colega - essa semana a conclusão de que minha vida faz o que ela quer. E eu também faço, a propósito, o que dá umas tretas.

Mas enfim, na ultima semana eu dormi tarde e acordei cedo e fiquei toda errada e estranha (de uma forma que eu não sei se conhecia) a semana toda. Na sexta as consequências disso chegaram em seu pior ponto e foi uma noite bem *insira aqui emoticon sem boca*. Desde o meio da semana também venho tentado dormir mais cedo e falhado. O que acontece é que chego em casa, madrugada começando, e apesar de saber que preciso descansar e de estar com o corpo e com o cérebro mais lentos e talvez até, estranhos, uma parte de mim também parece se animar. Tem ideias, quem ir fazer as coisas que de alguma maneira, eu nunca consigo fazer durante o dia e que a continuidade da presença  na minha to do list começa a me pressionar e me deixar quase como ansiosa.

Esse texto é a prova viv... escrita de tudo isso que disse. Quis escrevê-lo na madrugada de hoje, mas resolvi ser responsável e dormir. No fim das contas, nada deu certo. Estou sofrendo para tirá-lo de mim agora no meio dessa tarde quente e que está me deixando tudo menos bem e feliz. Com esse silêncio tenso no ar, o qual só me incomoda porque os motivos que fizeram com que existisse me incomodam, não porque me importo com a magoa de quem faz esse silêncio reinar aqui.
E eu só desejo firmemente que a noite chegue logo. Porque apesar de abafada e quente ainda é mais minha do que de qualquer outra pessoa. Não preciso dividi-lá com ninguém.

Ok, há essa altura eu já perdi totalmente o foco, e falei coisas que nem planejava, socorr. Eu acabei descobrindo que tô num momento em que gosto de acordar no começo da manhã. Principalmente quando está fresquinho. Gosto da calmaria do começo do dia. Do maior espaço de tempo para "viver". Não gosto de acordar cedo aqui. Porque aqui eu não vou dormir cedo. Não vou dormir cedo, não por gostar de ficar acordada madrugada adentro. Não porque alguma espécie de magia acontece (embora claro que goste e magias sempre podem acontecer, mas não por isso). Mas é porque de madrugada eu consigo ficar sozinha. E mesmo que eu ainda tenha que tomar cuidado com barulhos, mesmo que eu fique comendo mais do que deveria e não goste disso, não tenho que lidar com o barulho de ninguém me impedindo de pensar e fazer minhas coisas. De ler ou escrever.  Não tenho que dividir espaços que eu nem deveria mesmo ter que dividir.

De madrugada, e nos dias que não tem aula, a noite mesmo, igual hoje, eu posso ficar de boinhas comigo mesma. É quase como ficar sozinha. E eu já reparei várias e várias vezes como isso é importante pra mim, mas agora tá num momento complicado porque parece que só consigo fazer as coisas assim. E complicado porque chego de madrugada, se não vou dormir e sim fazer coisinhas, no dia seguinte começo a descer uma ladeira que só vendo. Fica complicado conseguir dormir e ter tempo pra mim mesma, preciso do dois, mas não ando conseguindo fazer os dois muito bem nos últimos dias.

Tudo isso aí me fez pensar que tenho me tornado muito noturna (faz anos) e meio que tudo bem, porque a noite tem lá suas coisas legais. Prefiro o dia pra sair de casa, mas ninguém tá saindo aqui mesmo. Mas ao mesmo tempo não tá tudo bem, porque eu ainda passo muito tempo acordada durante o dia pra não conseguir viver/fazer minhas coisas minimamente bem e desejando que a noite chegue. T/ô nada satisfeita com isso.

E pensando aqui, não é que eu seja uma pessoa noturna é que quase não sobre espaço pra mim durante o dia.

9.4.16

Desafios das 52 semanas - Tema 14: Meus sites preferidos na internet

(Só eu que acho redundante dizer sites na internet? Então, tá.)

Segunda semana consecutiva que chega no sábado e o post não tá pronto. Espero que isso não vire uma constante. Bem, nessa eu nem comecei e devia era estar almoçando, mas enfim...  Todo mundo já deve ter percebido que eu sou um pouco rata de internet. Um pouco. Um pouco, assim muito, sabe? E eu nunca imaginei que passariam se três dias e eu não conseguiria pensar em nenhum site preferido. Parte disso é culpa do fato de que não tenho coisas preferidas (eu não aguento mais repetir isso aqui), parte porque o consumo de internet agora é todo limitado, e a maior parte (a que mais importa aqui) porque eu não sou frequentadora assídua de nenhum site (não estou incluindo redes sociais, o blogger ou os blogs que leio e bem, esses são todos os sites frequentes na minha vidinha).

Mas vamos tentar, não é? (acabei falando coisas loucas, novidade, nenhuma)

Tema 14: Meus sites preferidos na internet

(o nome dessa cor é chocolate2, gente. Claramente a pessoa era daltônica, mas gostei do nome, mesmo assim) 

Twitter: Posso falar várias coisas x e ler coisas x, falar coisas importantes e ler coisas importantes. Me trás uns links de coisas legais. Tem um pouco de "save place" bem bacana. 

Blogs: Me deixam mais perto de pessoas interessantes. Me apresentam pessoas interessantes. Trazem bom conteúdo. Já me fizeram dar risada, pensar na vida, mandar e receber amor gratuito, mudar meu comportamento. Muita influência envolvida (hahah). E eu poderia falar até do meu próprio blog que tem um pouco de "save place", em que posso explicitar pensamentos estranhos (devia fazer mais), fazer dramas, me faz receber amor gratuito, conhecer mais sobre mim algumas vezes. Blogs são importantes, migues!

Vagalume/Letras Mus: Sinceramente? Não sei como eu pensei nisso, mas o que seria de mim sem os sites com tradução das letras de músicas? Uma coisa importante que a gente nem percebe.

Buzzfeed: Eu adorava tanto deitar na minha cama e ficar lendo as listas do Buzzfeed, dar altas risadas,  mandar muitos prints pro E., além dos links, claro. E também ficar sabendo de coisas importantes por outras listas. Era 10/10. Deveria voltar, pra não ter que fazer esse tópico usando o verbo no passado.  

Pinterest: Tanta imagem. Tanta inspiração e ideias. Passa tanta vontade na gente de viajar, decorar o a casa, ter um apartamento lindo, chique, rico. De ser artista... Mas eu meio que adoro. Saudades internet boa pra poder procrastinar por lá(sou péssima, gente, já disse).

(como assim eu não tenho sites de viagens preferidos? Quero dizer, como assim eu nem conheço ou leio? Tá que não sou a viajada, mas sonho muito,e me ocorreu isso enquanto tava fazendo a lista). 

7.4.16

A dor não nos matará

Estou sendo levada a crer que há dois tipos de textos e narrativas. As que o autor deixa bem claro o que ele quer dizer e as em que o autor deixa pra que, nós leitores, achemos nas entrelinhas de suas frases a mensagem que quer passar. O "Faça boa arte" é um discurso que figura entre meus queridinhos e exemplifica o primeiro tipo, já o "A dor não nos matará" acabou de ser apresentado a mim e faz parte do segundo grupo, e é por causa dele que este texto está sendo escrito.

Enquanto que Neil Gaiman deixa bem claro o que quer de nós, no caso, que façamos boa arte, Jonathan Franzen faz diferente. Ele fala, e fala de tecnologia e redes sociais, de amor, de pássaros e BlackBerry's, mas não deixa tão claro assim o que quer de nós. E apesar, de que todo texto sempre nos faz pensar em muito mais do que está sendo dito em seus parágrafos, esses que exigem que eu olhe pras entrelinhas, pras ligações implícitas entre uma historinha e outra, me instigam a refletir mais sobre mim e minha vida ou o momento em que estou, do que os outros.

E eu não estou aqui hoje pra falar sobre os pássaros, os blackberry's e os "curtir", porque Franzen já fez isso, e provavelmente de maneira muito mais articulada do que a que eu faria. Eu estou aqui pra falar de mim mesma (o que sempre faço nesse blog, nas entrelinhas ou não), e pra tentar entender todas essas pequenas questões que, às vezes me ocorrem enquanto leio um discurso que estava aqui salvo há mais de um mês, depois de ter sido indicado pela Ana Vitória na sua newlestter.
Vamos lá, peixinhos!

Franzen fala muito sobre curtir as pessoas e sobre amar uma pessoa:
"Não existe a possibilidade de curtir todas as partículas de uma pessoa real. É por isso que um mundo de curtição é, no limite, uma mentira. Mas é possível amar cada partícula de uma pessoa real."
"Tentar amar toda a humanidade pode ser um esforço digno, mas ironicamente mantém o foco em nossa individualidade, em nosso próprio bem-estar moral ou espiritual. Ao passo que, para amar uma pessoa específica e identificar-se com suas lutas e alegrias como se fossem suas, é preciso abrir mão de parte de si. "
 O que eu descobri é que quando mais se ama todo mundo, não se ama ninguém. E quanto mais amigos se tem, não se tem amigo nenhum. Há todas essas pessoas que guardo no peito, mas nenhuma que possui meu coração em sua maior parte. E todos esses amigos que gosto tanto, que gostam de mim tanto, que eu posso contar nas horas difíceis, mas nenhum que represente um único. Que eu posso contar em cada pequena hora. E já não sei o que isso quer dizer. Não há uma pessoa com a qual eu possa falar de todo e cada assunto. De cada parte da minha vida. E isso vai muito além da dificuldade em amar...

Não que isso seja ruim. Não é. Eu agradeço muito por ter essas pessoas, mas é que às vezes fica meio sei lá... ("Sei lá", como sou boa descrevendo sensações, não é mesmo? )

E é tão fácil curtir uma ou outra partícula, e tão mais difícil e complexo amar cada partícula de uma pessoa real. De um ser humano de carne e osso, cheio de falhas, cicatrizes e contornos não tão bonitos assim. Curtir é tão superficial. Amar é tão profundo.

Mas "amar" não é uma matéria na qual eu tenha sido uma boa aluna. Isso já faz algum tempo. Foi algo que eu fiz pra mim mesma. Em contrapartida parece que cada vez mais tenho sido boa em curtir as pessoas. A internet torna isso tudo tão mais fácil. Com todas essas pessoas maravilhosas que você só vê de longe. Que não tem contato com a dor, com as caras feias e os dias mau humorados. Com as palavras mal ditas, e a falta de gentileza. Ah "como são maravilhosas as pessoas que não conhecemos bem"*, e ah como é fácil "amar" quando não se vê os defeitos, quando não se vê o pior. E como é difícil a convivência, as estranhezas do dia a dia... Estar de cara não só com o pior dos outros, mas com o seu, porque ele se mostra quando se está com essas pessoas.
*quem é o autor disso?

Por fim, se for pra que meu texto deixe alguma mensagem, eu queria dizer pra que vocês não tenham medo da dor, ela não nos matará. Ela não nos matará. Eu gostaria de dizer pra que amem o quanto puderem, sempre que puderem. E façam o melhor que puderem com esse amor e com as consequências dele.

Eu continuarei... A dor não me matará. Nem agora e nem quando eu, finalmente, conseguir senti-la por amar cada partícula de uma pessoa.

3.4.16

Aniversários e listas

Em alguma noite da última semana (provavelmente naquele começo de madrugada quando eu estava reunindo todos os meus arquivos num lugar só para mandar para formatar) eu me cadastrei no Listography, que para quem não sabe é um site (em inglês </3) feito para amantes de listas ou viciados em organização de tarefas, em que você bem, faz listas e publica elas para todo mundo ver (o não), separadas por categorias e umas coisinhas assim.

Eu ainda nem usei o Listography direito por uns n motivos, mas quando você faz seu cadastro e recebe o e-mail com link para confirmação/ativação da conta também recebe uma lista de dez itens sugerindo temas que você pode usar para fazer listas para publicar lá no site. E eu sem nem ler os temas direito (até porque estavam em inglês e eu tava cansada da faculdade, era mais de uma da manhã) disse para mim mesma que gostaria de fazer listas com alguns daqueles temas e até salvei eles.

Eis a lista (sem os dois primeiros itens que não faço ideia de quais eram, mas que não achei bons ou necessários quando fui salvar):


  1. list your life to do list (essa eu não quero fazer, não)
  2. list all the jobs you've held (então, né)
  3. list 20 memories you'd keep if nothing else (essa vai exigir tudo de mim, por motivos kahdjka)
  4. list how you've celebrated your birthdays (vou falar daqui a pouco)
  5. list your hardest moments in life (as bad vibes a caminho)
  6. list your wish list (vai server pra me deixar ainda mais com o pensamento de que deveria ter nascido rica)
  7. list your pet peeves (cadê o tradutor? Ok, pet peeves são implicâncias, coisas “pequenas” que nos deixam irritados. Vai servir para ver como sou chata.)
  8. list crushes you've had throughout the years (crush, crush? Sorry not sorry, não sou obrigada)
  9. list your favorite book, movies, and tv shows (me recuso)
  10. list bands you've seen live (choro agora ou depois?)

Então, são  cinco listas que pretendo fazer. Mas o que me trouxe até aqui foi o tema 4. O primeiro que tentei fazer - ainda esse começo de madrugada. E é engraçado que essas listas sempre levam a gente a pensar sobre coisas que passavam meio despercebidas, e a querer fazer diferente.

Eu já passei por 17 aniversários, e talvez você saiba disso. E o meu de 18 está há 7 meses de distância. Até tenho uma lista de coisas para fazer antes dele (que tá mais lenta do que uma lesma e já falei com um dos itens... ok, foco. Isso não é relevante). Bem, para poupar trabalho  e tempo de você aí, deixa eu mostrar como é minha lista de “como foram celebrados meus aniversários”:


  1. Não lembro
  2. Nem desse
  3. Nada
  4. Huhum
  5. Menos ainda
  6. Não faço ideia
  7. Também não
  8. Foi nesse que teve aquele bolo? Que eu subi na cadeira e tal?
  9. Ou foi nesse?
  10. Nesse eu fiquei esperando que teria uma comemoraçãozinha por uns motivos aí, mas teve vários nadas. Pera, pode ser que tenha tido bolo.
  11. Foi nesse que teve pizza?
  12. Ou nesse? Questões...
  13. Não faço ideia do que fiz.
  14. Também não.
  15. Nem nesse. Ah foi o que a M. estava aqui em casa, e só lembro disso mesmo.
  16. Em São Paulo naquele dia cansativo.
  17. A M. estava aqui em casa. Estive extremamente decepcionada. Dormi muito, muito mesmo no sofá. Minha mãe achou que eu estava doente. Acho que melhorou depois, mas não lembro.

*os bolos que mencionei foram aqueles de que a gente compra por quilo, que sempre tem alguém que faz, sabe? Tipo de padaria. Porque um bolo ou outro, minha mãe costumava fazer sim e o almoço com coisas que eu gosto.

O problema aí não é minha má memória, é a falta de coisas que tinham potencial para que minha memória guardasse. A grande questão é que essa lista me frustra demais. Tem gente, que não comemora aniversários, que não gosta, mas eu não estou nesse time. Eu não sou a louca dos aniversários (acho que isso ficou bem claro) e às vezes passo eles pensando que é só mais um dia, mas eu estava fazendo essa lista e pensando: “Deveria ser o MEU dia. O dia do meu nome, etc. Por que eu não fiz coisas bacanas neles? ”.

Tenho esses momentos em que acho que estou vivendo minha vida de um jeito muito “ok” e sem grandes momentos, ou coisas que me fazem olhar para trás e gostar de lembrar de tê-las feito/vivido. Sem os meus momentos. E eu quero as grandes coisas, as grandes lembranças. E comemorações no meu aniversário. E ser capaz de fazer uma lista onde eu possa colocar coisas legais, nem que seja, “fui no cinema, vi um filme legal” ou “tomei um sorvete que só pode ter sido feito por Deus e tive um bom dia”. Estaria bem felizinha com coisas assim. E com umas coisas grandes também, mas nem precisaria de muitas.

Eu não quero mais deixar o meu dia passar como qualquer outro, não quero mais olhar para ele e dizer “é só mais um dia” e fazer as mesmas coisas, talvez nem tão animadoras assim, que já faço nos outros 364 dias do ano.

E talvez tenha sido a gota d’água o de 17. Eu me lembro de estar deitada no sofá, com uma manta e decepcionada e triste, por causa de umas pessoas aí e odiar que meu aniversário estivesse sendo daquele jeito. O de dezoitão não pode ser. 

Crise a parte, vou ali tentar fazer outras listas. 
***  

Acabou virando desabafo, lidemos, mas e você aí, costuma comemorar aniversários? Se sim, como? Tem algum que é especial? Tell me, stranger! 

2.4.16

Desafio das 52 semanas - Tema 13: Fico sem graça quando....

Olá mundo! 

O tema 13 me pede pra listar (cinco) coisas que me fazem ficar sem graça... difícil. Sabe, eu já fui aquela pessoa que ficava envergonhada muito, muito fácil, hoje em dia a coisa já não é bem assim. Sou mais de boa com tudo, meio cara de pau, meio tô nem aí e não fico sem graça tão facilmente. Ou acho que não. Às vezes, fico em dúvida (como posso ser tão indecisa e não ter libra no mapa astral? Quem explica?!). Tipo quando me mandam falar baixo, eu fico mais o quê? Puta da vida? Magoada? Envergonhada? Sem graça?
Questões...


Fico sem graça quando...


Me mandam falar baixo: aconteceu ontem. A vontade é me afundar no chão, morrer, e não conviver com pessoas que ficam me falando pra falar baixo. Me magoa também. E depois eu tenho vontade de mandar a pessoa a merda. Tipo, quem você acha que é pra contar minha empolgação e me mandar falar baixo? Eu nem estava falando com você sua @#**#@ filha do capiroto. Ok, pode ser que eu tenha desabafado. É que aconteceu ontem. Eu seeei que às vezes eu falo alto quando me empolgo, mas eu não quero ninguém me interrompendo e chamando atenção pra isso no meio de uma roda.  E VOCÊ TAMBÉM FALA ALTO PRA CARALHO, KERIDA. (eu tô achando que vou ter que chamar minha amiga no Whatsapp e falar com ela, pra tirar isso de mim, se não, não vai dar pra fazer esse post...) (pronto vamos ver se agora vai).

Olha, verdade seja dita eu tô confusa com esse tema e nem sei mais o que é ficar sem graça e o que é ficar com aquela vergonha avassaladora que te faz querer sumir de tanto constrangimento (não da maneira romantizada, da maneira ruim mesmo).

Uma pessoa me elogia inesperadamente: Depende da lua (hahaha). Mas às vezes quando eu sou pega de surpresa e desprevenida, por alguém me elogiando eu fico sem graça. Eu não posso nem estar esperando o elogio e muito menos que ele venha da pessoa que o fez. Isso fez sentido? E pode ser elogiando aparência, ou algo que eu fiz, falei, por exemplo. Bem, como reagir, eu pergunto. 

Lembro ou me lembram de coisas constrangedoras do passado: Eu tenho uma memória péssima, mas guardo momentos e situações em que passei vergonha e/ou fui ridícula com uma facilidade surpreendente. Ainda quando eu lembro é só dentro da minha cabeça, quando outra pessoa lembra e põe na roda a vontade não é nem de morrer é de nunca nem ter nascido e passado pelo tal momento. É HORRÍVEL. Vou nem falar muito pra não acabar lembrando de um.

Percebo que estou errada no meio de um debate: Não me perguntem da onde veio isso, apenas veio. Mas sabe quando você tá lá debatendo e defendendo algo toda certa e aí percebe que tá errada e a pessoa com a qual estava debatendo não deixa isso passar assim sem comentários? Pois é.

Dou aquele fora: Aqueles momentos que eu acabo entrando numa conversa sem querer, quando eu só peguei um comentário por cima e falo uma coisa nada a ver com nada. Quero sumir na hora. E além de tudo ainda fico parecendo sem noção/burrinha. Não mereço. 

(Vitória pro povo de Deus, que esse povo será postado dentro do prazo!)