26.3.16

Desafio das 52 semanas - Tema 12: Coisas para se fazer no frio

E esse é mais um post que está começando a ser escrito nos rascunhos do meu celular. Dessa vez enquanto eu espero a perua pra ir pra casa. Está tarde e ela tá atrasada. Não sei se devo me preocupar ou me arrepender de não ter aceito a carona que me ofereceram...  


Ok, divagação a parte, vamos ao post, ele que me levou a descobrir que tenho um relação de amor e ódio com o frio/inverno! 

Já falamos sobre verão, agora chegou a hora de falarmos do inverno! Que no Brasil na minha região (sudeste) tem se resumido há uma ou duas semanas frias e a necessidade de levar blusa se você sai cedo de casa ou é frienta/o. Meu caso. 


Tema 12: Coisas para se fazer no frio 


(nossa, já estamos no tema 12. nossa) 



Se enrolar numa coberta e ficar lendo no sofá: Ficar lendo no sofá numa manhã ou tarde especialmente agradável é maravilhoso (e depois do acontecimento de semana passada parece ainda mais) ai se tiver aquele friozinho gostoso, ou seja bem pouco, e uma coberta: Selo de aprovação Helena. 

Usar a toquinha que fiz de lã: Fiz duas toquinhas. Uma daquelas caidinhas, a outra com pompom bunitinho, essa do pompom eu até hoje não usei porque é mesmo pro inverno e esquenta muito (a outra fica mais naquela coisa de "estilosa"). Quem sabe em breve eu consiga mudar isso!
Cara, isso me lembra que queria fazer um cachecol e até agora nem sei como quero ele...

Usar moletom: Não dá pra ter muita liberdade escolhendo roupa (dói se a gente pensar nos shorts e blusinhas de que temos que abrir mão), mas pelo menos dá pra usar aquela blusa moletom fofinha, ou a calça... Nossa, adoro aquelas blusas que você se perde no meio e ainda são confortáveis !!!

Me levar pra experimentar o famigerado fondue: Nunca comi isso, gente. Mas definitivamente é comida pensada pro inverno. Adoro conhecer coisas novas e ando numa onda de que o que há é experimentar comidas também. Junta duas coisas que adoro, é claro que seria 10/10 o resultado. Alô alô o inverno tá chegando*.  
*referência não proposital, mas já que saiu, se demorar pra chegar igual em Westeros...

Comer o arroz doce maravilhoso que minha mãe faz: É só fazer uns dias de frio e faltar opção do que comer durante o dia que *pah* minha mãe faz arroz doce. Sim, a vida, às vezes é boa mesmo!

Bônus: 

(porque eu acabei listando coisa demais e não quero tirar sabe se lá por qual motivo)

Usar cachecol: Mas tem que estar frio mesmo, porque se não esquenta o pescoço demais e ai você inteira acha que vai morrer e dá ruim. Mas cachecóis são bem bonitos.  

Dormir: Dormir é ótimo, né migues, mas no calor infernal do verão, nem tanto porque você acorda tão suada/o quanto um ajudante de pedreiro e sente que um trator passou por cima de você quando tira um cochilo rápido no sofá, às vezes acorda no meio da noite, e quando a coisa tá mesmo feia não se acha na cama... Agora, no inverno, dormir é apenas muito fácil! Você ajeita suas cobertas e - aqui eu desejo que sua cama não esteja fria, se não estiver - rápido rápido consegue dormir. A cama te aceita em qualquer posição e é tudo maravilhoso. Principalmente se você nao precisar acordar cedo.


Chocolate quente: No frio dá pra tomar bebidas mais quentes (mas não muito porque ninguém merece língua queimada) e ainda de quebrar dar uma aquecida. Chocolates quentes são bem bons, então, vamos aproveitar! 

19.3.16

Felicidade, futuro, dramas, faculdade e outra faculdade

Me conservo no direito de dizer que há centenas de coisas que eu já pretendi escrever pro Luft. Meros pensamentos que foram perdidos, post que prometi e constatações que não renderiam mais de três parágrafos. Na verdade, há centenas de coisas que eu já planejei escrever. Registrar. E há duas coisas que eu deveria estar fazendo agora: treinando no Excel pra minha prova prática de Estatística e/ou colhendo informações para tomar uma decisão importante. Na verdade pra ver se há fundo para que eu precise tomar essa decisão.  Mas ao invés disso eu resolvi abrir o blogger porque queria escrever, uma coisa que agora eu esqueci. Olhem, estou com sono e não sei se estou sendo coerente...
Lembrei!

Sabe, quando acontece algo bom, meio grande comigo que me causa felicidade, eu gosto de compartilhar, pra mim felicidade compartilhada é maior, é diferente. É boa, parece até que aumenta. Mas eu também sou tretada da cabeça e às vezes, não gosto de que muita gente saiba das coisas que acontecem em minha vida, coisas essas que me são importantes, deixam feliz e tal. Podem ser grandes, meio grandes, ou pequenas  e "bobas".  As minhas pessoas sempre sabem, ou nunca me importo de que saibam e vivo querendo contar pra elas, mas informações fogem do controle e às vezes uma pessoa x aparece sabendo algo sobre mim que eu não dei permissão pra ela saber, e isso me incomoda MUITO.

Também há tipos diferentes de felicidade. Aquelas mansinhas, que parece que é só da gente. Aquelas mais comuns, as que nos deixam eufóricos, bobos, com um sorriso que não dá pra fechar no rosto e ainda tem aquelas que nem parecem felicidade. Não parecem felicidade porque a felicidade está mascarada por mais uma dúzia de sensações que nos deixam até confusos quando nos perguntamos, "eu estou feliz ou não com isso?".

E eu escrevi tudo isso pra dizer que estou sentindo (ou acho que estou, porque fico confusa quando me interrogo) essa última por uma coisa que aconteceu ontem e que eu contei para poucas pessoas. E uma delas acabou saindo por acaso, eu nem devia... Enfim, e eu não sei se fico calada, se berro pro mundo. Eu nem sei se quero berrar. Quando penso em certas pessoas sabendo demais de repente, eu digo, não vou abrir a boca, mas aí também penso que é muito estranho não falar no twitter, não fazer texto, sei lá...

Ontem, quinta-feira, dezessete de março eu acordei fora de hora, como tem acontecido em muitos dias, mas eu também tinha dormido fora de hora e isso quer dizer que eu tinha tido apenas umas quatro horas de sono, acho (porque não fiz as contas mesmo). E sinceramente, não lembro bem o que fiz. Mas sei que li de manhã, uma parte que gostei do livro, e depois estava reunindo forças para trocar de roupa, desligar o wifi e ir fazer as coisas que precisavam ser feitas. Isso sentada na minha cama, já tinha aberto a janela (não sei, mas quero dizer isso porque me parece importante dizer que estava usando a claridade do dia e não dá luz). e antes de finalmente levantar e ir começar de fato minha quinta, eu estava rodando a TL do twitter e um link pulou na minha frente, link de uma coisa que eu tinha até pensado que deveria checar mais tarde.

E eu abri esse link, sem pretensão nenhuma, porque né, tô abrindo por abrir, quais as chances?

Mas acontece que o gerador de possibilidades infinitas está ligado no último essa semana (vide cenário político, mas vide minha vida também).


E acontece que esse link era o link com a lista da 6° chamada do SISU da UFMG.
E acontece que meu nome estava lá.
Acontece que EU PASSEI NA UFMG! NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS. CAMPUS PAMPULHA. CURSO: ABI LETRAS - DIURNO.
GENTE? EU PASSEI!!?? QUÊ?

Eu não soube o que sentir. Eu ainda não sei o que sentir. Eu tava sem dormir bem. Meu nome na lista da UFMG. Meu nome é esse mesmo, né? Que que eu faço? Para quem eu falo? Não sabia como me sentir, não tava bem, tava tremendo. E não sentia a felicidade que eu imaginei que sentiria quando fantasiava com meu nome entre os nomes dos aprovados na lista da UFMG. Eu tava... sem saber. Ainda tô.



Até agora eu não sei se a ficha caiu. Às vezes parece que vai cair, igual ontem no ônibus, e parece que eu vou surtar, às vezes parece que já caiu, como quando eu acordo cedo pensando nisso, meio ansiosa.

E eu tô assim "... ? ..."

Passei na UFMG "...?!..."

Tiveram várias loucuras e meu coração coitado, ainda não ficou normal de novo. E eu não sei o que fazer. MEU DEUS EU NÃO SEI NÃO.

*Respira* Vamos ser sensatas/os.

Brincadeira, já disse no twitter, respirar, não sei mais.

Mas vou tentar dizer coisas que pensei, que acho relevante.

Primeiro que:

Eu não tava preparada, nem esperando. Eu tava esperando pela minha semana de provas, pela aula magna, pra tentar ir no evento de lançamento de Nota fiscal no sábado, quem sabe. Eu tava adaptada, ou quase perto disso a minha nova rotina. A faculdade, ao curso. Eu tava tentando ficar bem. E voltar a ser tão felizinha quanto já fui. (não que eu esteja triste, é quando meio estranha faz um tempinho) E eu tava também pensando sobre o que rendeu o texto da madrugada. Vivendo minha vidinha e minhas coisinhas que nem vão ser citadas aqui e aí PAH. A vida vem e acontece. E como diz aquele quote que amo de Métrica: "A vida acontece. E acontece com todo mundo o tempo todo." ou alguma coisa assim.

E como diz aquele outro quote de um livro que não sei qual é, mas tenho o print de uma resenha com ele no celular.

"Era minha vida e eu não estava preparada". Ok, isso é com tudo ahahah


Segundo que:

Uso aspas aqui, porque foi bem assim que tive esse pensamento enquanto limpava a casa ontem: "É engraçado como Deus às vezes dá o que a gente mais quer/queria, mas não na hora, só quando a gente já consegue compreender que talvez não possa ter." Se eu tivesse passado na primeira chamada da lista de espera ou na segunda eu estaria... perdida, tá, mas iria querer ir na hora, fazer tudo, ter tudo e me decepcionaria demais com certas coisas da vida (já explico). Isso pode não ser bom. Mas passar agora, não sei o quanto é bom e o quanto não é. Eu tinha aceitado o fato de que não era pra mim e aí, bem meio que é (já explico porque meio). Meu nome tá lá. Minha confirmação online foi feita. Não que eu possa confirmar algo. Como poderia?

E pode ser bom, porque né, federal, quis tanto. Era meu sonho. Era, porque já não sei mais qual meu sonho. Mais de um mês e a gente fica perdido...

Pode não ser bom, porque não sei o que fazer. Não sei como fazer essa escolha agora, quando eu tô no meio de um curso que eu tô gostando.

Mas eu nem sei se preciso fazer essa escolha, porque antes de tudo. Talvez eu não possa ter UFMG, porque morar há 800 fuckings quilômetros de casa, não é só meio assustador (embora não tenha sentido isso ainda, porque não é real, né gente? como pode ser?), também é caro. Envolve dinheiros. E talvez isso não seja economicamente viável pra mim e pra minha família.

Quero registrar que ontem meu pai veio falar comigo, sobre, e fui explicar pra ele, falei de certas coisas e ele estava me dizendo algo que já não lembro, mas o que eu tava entendo era "olha, eu sei que você quer, e eu quero também (isso não tenho certeza,), mas é muito longe, é caro eu não sei se vai dar." E eu entendo, senão der, juro pra vocês.

Deus, vem cá e me ajuda a saber o que é melhor pra mim, o que me fará melhor e mais feliz. Se for UFMG, deixa eu ganhar na loteria, se não for e o senhor quiser deixar, nem reclamo, mas sabe... Só me ajuda a fazer o melhor. 

Às vezes eu penso que x coisas não podem ter acontecido assim por acaso, que tudo tava sendo arranjado pra isso. Mas meu deus, tão difícil.

É sobre morar fora, morar longe, se virar, lidar com uma universidade federal, é sobre mudar de curso. É sobre não saber se vou gostar desse curso. É sobre futuro. Dos próximos quatro anos, e futuro profissional. Me diz como lidar?

Tipo vamos por em tópicos, [SE eu tiver como ficar lá, economicamente falando] preciso pensar que

·         Tenho gostado do curso de Ciências Contábeis, e não sei se vou gostar de estudar Letras. (Ai eu sei o que eu disse antes, mas agora já não sei. Se eu tivesse mudado para letras, talvez soubesse o que fazer, mas não fiz isso e tal TÔ LOKA).

·         E se eu for e não gostar? E se eu não gostar das aulas? E se o meu negócio for números, mesmo? Eu gosto de números. Isso eu sei. Gosto de palavras, ler e escrever, mas é diferente fazer isso por prazer e fazer isso em aula.

E seu eu ficar e me arrepender?

E se eu for e me arrepender?

E se for muito para Helena de dezessete anos ir morar fora?

E se eu não conseguir lidar com uma federal? Vejo as meninas falando de tudo e acho que não sei se daria...

E mercado de trabalho depois?

Como separar realidade e fantasia?

Como saber se o medo vai me impedir ou vai me salvar?

Se eu tiver fazendo merda?

Se eu não conseguir nem reunir as porcarias das informações para ver se é economicamente viável antes de enfrentar esse drama?

Se eu for der merda e só ter feito meus pais gastarem mais dinheiro em mim?

É escrever faz a gente ficar mais cara a cara com certas coisas. Preciso acabar isso antes de ir pra faculdade...  Tanta coisa. Preciso me estabilizar.

Fui chamada pro segundo semestre. Se eu for, eu vou parar de estudar até lá. E aí, fica a questão, que que eu vou fazer? Precisava de um emprego. Arranjar mais dinheiros, mas também, como?

E eu vivo voltando ao tópico de que pode não ser economicamente viável, e isso deve ser pra eu tentar não pensar na decisão em si. João deve ter razão.

É cada tiro no escuro.

Já não sei se foi uma boa decisão escrever. Eu tô ansiosa agora, com o coração apertado e odeio me sentir assim. Eu nem sei como é que as coisas se estabelecem, parece que meu ser tá tomando uma decisão, mas sei lá. Eu não sei que que eu tô falando, mais produção.

É outro texto sem final. É sem final, porque tá acontecendo agora. A vida, todo dia. E aí eu vou querendo ficar poética....

Pro caso deu postar isso, torçam por mim e me desejem sorte na prova de hoje!

***

Bem, a prova já passou (acho que fui bem), é sábado de manhã e eu nem vou reler isso, porque escrever já me deixou no olho do furacão. Escrever me deixou mal, é são tempos loucos. Mas enfim, eu vou postar e agora vocês sabem como anda as coisas!

17.3.16

Desafio das 52 semanas - Tema 11: Meus brinquedos preferidos na infância eram:

Esse post é uma tentativa de sair da bad que uma música aqui me colocou. Odeio bads. Odeio mais ainda as bads sem motivos. Quero dizer, eu já estava gripada, não precisava de mais coisa, universo colabore.

Bom o tema da décima primeira semana do ano é sobre os meus brinquedos preferidos da infância, eu li ele pela primeira em voz alta pra minha amiga também na quinta-feira, e até ela não sabe quais seriam os delas exatamente. É bom não ser a única pelo menos uma vez...

O fato é que a minha infância foi mais de brincadeiras do que de brinquedos em si.

Meus brinquedos preferidos na infância eram:


Vou começar falando a primeira coisa que me veio na cabeça e até falei pra minha amiga...

Lego: que eu chamei primeiramente de “aquelas coisas de encaixar”. Eu por algum motivo muito estranho levando em conta a dor que é pisar nisso ou  apoiar a mão em cima e na falta de possibilidades, pra mim ser meio sem criatividade, do que fazer com essas “coisas de encaixar” gostava de ficar encaixando isso. Lembro que brinquei muito com minha prima mais nova. Ela tinha um tanto desses e nossa a gente se gostava demais quando mais nova. Hoje em dia ele nem lembra disso, ah a memória....

A pista de corrida do meu irmão :|(Que emojis são esse, blogger? senhora está louka? era pra ser um :| mesmo, gente): Adorava montar aquilo, mas meu irmão nunca deixava eu pegar, era tão triste. Há a possibilidade de que eu gostava tanto porque quase nunca pegava, mas ok. E ô trem difícil de montar, de fazer funcionar e comia uma pilha (e era daquelas pilhas grandes) que meu Deus.

Quebra cabeças: Adorava. Eu adorava montar coisas pelo que vemos aqui e quebra cabeças também exigiam um pouco do meu intelectual. Maravilhoso. Melhor ainda era montar um pela primeira vez ou um mais difícil.

Joguinhos de memória: aqueles de virar as cartas, vocês sabem, né? Nossa eu amava aquilo (minha memória naquela época deveria ser melhor, verdade). Jogos de cartas são ótimos, né? Pensando bem, devo gostar até hoje. Minha mãe me disse recentemente que eu ficava louca pra subir lá na minha vó porque meu falecido vô brincava comigo. E não consigo me lembrar disso </3 tenho uma quase memória de ser na mesa lá da varanda que a gente fazia isso, mas como vou saber?  Enfim, gostava mesmo pra ficar andando por aí no sol essas distâncias.

Damas: Dama é brinquedo, gente? Mas gostava bastante. Brincava na escola também, nas educações físicas da quarta série teve muito disso. Gosto de jogos de cartas e tabuleiros, verdade. A única chatice era quando ficava aquela coisa meio “empatada” sem possibilidades pra fazer a coisa ir e ninguém cedia (:x) ou colocar todas elas de volta.

Nossa, mas nem sobrou espaço pra eu falar que gostava de brincar de boneca. Comassim? Tinha até história envolvendo cobras e minha tendência a tagarelar sozinha/com as bonecas quando criança. Fica pra outra então! ahahahha

***


Vamos escrever mais que tô melhorzinha :)

Aquele escrito de madrugada

17/03 02:23 a.m.

Enquanto eu ligava o computador eu pensei em umas três formas diferentes de começar esse texto (será essa hora de atualizar o post sobre escrita que siau ontem?). Nesse meio tempo entre ligar o computador, abrir o navegador e o blogger pra de fato começar a escrever, coisas aconteceram que me deixaram meio eufórica (vide surtos no twitter pra mais informações) e até pensei que não ia mais escrever e poderia dormir, mas a euforia passou (ou quase toda ela passou) e as outras coisas não passaram, não totalmente. Também descobri que eu quero mesmo é começar esse texto do jeito que eu pensei quando estava na minha cama sem saber se vinha até aqui, se arranjava uma folha ou deixava. E descobri ainda que eu não faço ideia da onde eu quero ir com ele [texto], só sei o que quero que ele faça por mim.

***

Eu quero chorar. Pra algumas pessoas chorar é ruim, mas não pra mim. Quero dizer, nem sempre, não necessariamente. E sinto que derramar três ou quatro lagrimas não seja o suficiente pra mim essa noite, quero verter logo um rio, mas já que a fonte secou, eu só espero que escrever consiga tirar de mim o que as lágrimas não acabaram de extrair.

Não posso, não quero, ser especifica. Mas eu descobri uma coisa que eu já sabia e nada é como eu queria. (quis fazer um versinho). E doeu. Foi há algumas horas, mas agora parece mais distante, pois é, não dá pra subestimar o poder de umas três ou quatro lágrimas choradas no escuro do ônibus. E não teve drama nenhum apesar do que possa aparecer. Ninguém viu, ninguém ouviu. E eu me virei.

O que eu sei é que eu tenho o que costumo chamar de Síndrome Augustus Waters, eu gosto de ser gostada. E é loucura sim, Gus. É loucura, mas eu gosto e não há o que fazer. E eu preciso tanto ser amada, bem nesse momento que eu só tô tentando me achar e ficar bem. No meio da semana passada eu estava apaixonada pelas pessoas e eu pensei "o amor vai me salvar". De quê eu não sei, mas vai. E é loucura, porque tem horas que dá errado. E a gente não é gostada, ou não é gostada como gostaria de ser, mas tá mais pra não ser de jeito nenhum mesmo.

E não tem o que fazer.

Eu não sei se sou eu ou meu jeito, mas sinceramente, eu nem sei quem eu sou ou qual o meu jeito. É assim que eu me encontro.
Na verdade eu sei que não é eu, porque não sou assim, não me sinto assim e não falei sério essa vez que eu nem me lembro, era brincadeira.

Escrever é tão mais seguro que falar.
Ou talvez não seja, diabos, como eu sou mal compreendida. E incompreendida.

E esse texto não vai ter final.

15.3.16

Sobre escrita

Ou: um meme/tag sobre escrever
Ou: nem sei, mas é sobre escrever e processo criativo, vem comigo!

Amanhã fará exatamente um mês que o Felipe me tageou para responder um meme*sobre escrita (só sei disso porque acabei de abrir o post dele aqui e vou fechar logo antes que eu comece a achar minhas respostas mais ou menos),há uns meses se alguém me dissesse que isso aconteceria, eu iria jurar que no próximo dia eu já estaria respondendo, mas foi mais para o próximo mês. Bom, o importante é que aqui estamos.

Here we are and here we go.

*o fato disso ser um meme me deixa confusa sobre a definição de meme que tenho na minha cabeça, mas vamos em frente

Eu costumava escrever mais sobre meu processo criativo. Eu costumava ter um processo criativo do qual falar, também. E eu adorava falar disso, mas sempre parecia que estava sendo repetitiva e confusa. Aqui no Luft eu falei meio por cima sobre escrita quando editei Draccos e só. Mas estou nessa de escrever, e tentar escrever faz tempo... como faz. E acho que pode ser bom, muito bom responder isso, ou muito louco e confuso. Se eu sair dessas perguntas sem uma crise, já vai estar de bom tamanho, né? ~a dramática. 

O que eu ando escrevendo?

Nada. (risos). Quando leio essa pergunta o que entendo é “o que eu ando escrevendo (romances, contos etc)?” e é por isso que esse “nada” saiu assim tão fácil.  Fora os romances, contos etc - que não estou escrevendo -  eu tenho escrito pro Luft. E bem, só isso.

Eu já não me lembro tão bem dos motivos que me levaram a criar o Luft, mas eu tenho essa impressão de que tentar voltar a escrever, mesmo que não os romances, contos, etc foi um deles. E o por que disso eu vou responder mais abaixo.

Mas eu quero voltar a escrever os romances, quero voltar a criar histórias, e me envolver com personagens. Na minha lista de 101/1001 tem um tópico sobre decidir se quero ou não continuar a escrever e eu acho que estou no caminho de riscar aquele item. Graças a Deus que não coloquei lá "decidir racionalmente pesando pós e contras".

Como minha escrita se diferencia de outras do gênero?

Perguntinha difícil essa. As pessoas costumam dizer que eu escrevo bem. E eu não chego a duvidar. Costumo gostar do que escrevo (não meses depois, mas essa é outra história). Só que eu não sei no que minha escrita se diferencia de outras. E gênero? Ainda estou tentando achar/decidir o gênero em que quero escrever. Só sei meu público. Jovens, a propósito.

BLOG: Então vamos focar no blog. Não sei se blog pessoal é gênero, mas ok. Acho que tenho um jeito meio espontâneo de escrever. Eu só vou falando como se estivesse conversando com a página, ou algo louco assim, e isso acaba soando natural (?). Às vezes faço umas piadas, perco os focos, até rio comigo mesma e tem minha pitada de otimismo (olá sol em sagitário <3).  E bem que eu acho que isso tudo só é possível por ser um blog pessoal.

HISTÓRIAS: Escrever uma história é um pouco diferente. Mas eu tento manter a escrita sempre leve. Uma frase que li em um post da Dana uma vez e que não esqueço é mais ou menos assim: “uma piada pode não acrescentar nada a história, mas vai deixar mais leve para o leitor.”


Ok, não sei avaliar minha própria escrita.

Por que eu escrevo?

Porque eu gosto. Porque me faz bem.

BLOG: Eu gosto de “conversar” com a página do blogger/word. Falar o que penso, expressar meus sentimentos e tirar as coisas de mim ajuda muito a me manter bem, no lado das good vibes da vida. E às vezes, quase sempre, me dou melhor com a palavra escrita do que a falada, principalmente em assuntos mais puxados para o lado sentimental. Então eu tento fazer isso. 

HISTÓRIAS: Escrever histórias não é nada simples e envolve muito a gente querendo dar com a cabeça na parede, se jogar da janela ou jogar o computador mesmo, mas eu gosto de criar coisas, de construir cenas que me fazem rir e às vezes chorar também. De ver as coisas fluindo, tomando seus próprios rumos. É um gostar e um fazer bem que são diferentes de escrever pro blog sobre mim e minha vidinha, mas também faz, também gosto!

“Como assim, gente? A pergunta tinha que ser "Por que você NÃO escreve?". É TÃO BOM.” - Felipe no post dele.

Como eu escrevo?

Bl.OG: Depois de ver o que tenho que escrever ou descobrir o que quero escrever, eu abro a página e saio falando. Pode parecer mentira, mas simples assim! (o que dá errado é minhas procrastinações pra abrir a página e sair falando). É por isso que meus post são sempre em “tempo real” e sempre meio loucos. Às vezes dá mais certo, às vezes nem tão certo assim.

Em algumas vezes eu sei mais ou menos como quero dizer algo, ou o que quero dizer sobre tal coisa, (exemplo com spoiler de um possível futuro post do Luft: tô pensando em começar outro post sobre a faculdade e fazê-lo de outra forma e quero começar dizendo “Faculdade é um trem louco...”) mas começo a montar o post na minha cabeça quando abro o blogger mesmo.

Um exemplo de ser bem na hora é o texto sobre feminismo que postei. Eu queria escrever um pouco sobre minha frustração de quando outras meninas tentam me impor comportamentos e queria falar um pouco sobre liberdade e respeito, aí quando vi tinha falado um monte e nem tinha falado ainda sobre o que tinha me levado até ali. Depois apareceu mais coisas que quis falar. Escrever é maravilhoso assim. Você vai descobrindo no meio do caminho.

Eu sempre escrevo no meu computador, exceto o post que fiz a maior parte na minha sala de aula, e a maioria dos posts foram escritos ou a noite/começo da madrugada ou a tarde.

HISTÓRIAS: Atualmente eu já não sei como eu vou escrever, então vamos falar das minhas experiências passadas. Eu escrevo no word mesmo. Já cansei de ver sites e blogs falando sobre outros softwares que dizem ser muito melhores para escrita, mas nunca testei, nem fui atrás, então não posso dizer se é mesmo melhor. Eu vou de word, e às vezes vou melhor do que outras e fico muito feliz quando ele salva automaticamente e não me deixa perder um capítulo todo porque deu queda na energia.

Eu já rascunhei três projetos, um não finalizado. Um deles eu escrevia quando dava na telha, o outro eu escrevi no NaNo de 2014 e o outro (não terminado) eu escrevi numa rotina diária sem uma meta fixa, mas que foi bem parecido com o NaNo. E atualmente, se penso em trabalhar em algo, penso que quero trabalhar naquilo todo dia. Escrever um pouco agora, outro pouco semana que vem me deixa com a sensação de distanciamento da história e dos personagens além de que vai me dando ideias de coisas que quero mudar ou mexer que estão lá atrás e isso acaba atrasando ou me deixando meio perdida no pra onde estou indo. Ou querendo mudar o que quero passar porque estou em fases diferentes da minha vida.

Sentia que escrever em outro lugar que não aqui no meu computador mesmo de algum modo alterava a qualidade do que eu escrevia e meio que tenho provas (risos). E estou supondo que quando voltar a escrever vou sentir o mesmo.

Sobre hora do dia, eu não sei em qual eu prefiro. Mas escrever a tarde e no começo da noite era o que eu mais fazia. E era maravilhoso quando estava ficando tarde e a escrita estava fluindo e eu não queria parar. Não foi só uma vez que eu estava toda cansada e meu cérebro não parava. Não dá pra dizer que é fácil, mas como é maravilhoso quando parece que as palavras apenas fluem de você.


Não sei planejar demais, não sei sentar pra escrever sem saber o que fazer.

E me perco falando do meu processo criativo ou dos meus métodos porque ainda não descobrir eles.

Como supero bloqueios criativos?

Estou tentada a dizer algo como “Eu não supero” ou “Dando com a cabeça na parede e me achando uma desonra”...

BLOG: Eu não sei se já tive um bloqueio com o Luft, sei que tenho meus momentos de baixas, e vivo querendo fazer posts diferentes ou com um tom mais pessoal que não seja detalhando acontecimentos passados. Mas normalmente se eu tenho que fazer um post, tipo os do desafio, cedo ou tarde eu acabo enfrentando, pensando no que quero falar, no que pode ser falado, etc. Acho que é uma espécie de senso de obrigação. Tá, tem algumas vezes eu largo e sigo em frente. 

HISTÓRIAS: Tem umas coisas que às vezes funcionavam/funcionam:


  •          Ler anotações.
  •          Ler o último capítulo escrito.
  •          Debater o que esta te bloqueando com alguém.
  •          Falar sobre a história num geral.
  •          Se afastar e refrescar a mente.
  •          Tentar descobrir o que é que está te bloqueando.


Os meus bloqueios normalmente são causados por não saber o que fazer a seguir ou como ir do ponto x para o y de forma coerente. Às vezes falta aquele elemento de ligação e não consigo achar, ou os que acho não parecem bom o bastante.

Ah tem a dica do escrever lixo.

Eu já sai de três bloqueios lendo esse texto da Dana sobre escrever lixo (que eu não consigo achar pra linkar aqui. ALGUÉM ME SALVA) e indo escrever qualquer coisa que viesse a mente. O mais louco é que depois você mal se lembra o que foi escrito assim e o que não foi e isso acaba te levando a bons lugares na história.

Só que essas coisas são para  um bloqueio dentro de uma história, quando você está trabalhando em uma.  Agora, eu meio que estou em um bloqueio criativo há meses, quase um ano, e nesse meio tempo posso até ter tentando escrever uma coisa ali outra aqui, mas sei lá... E não sei ou fiquei esse tempo todo sem saber como sair dessa.

Essa semana eu tive uns pensamentos meios loucos e muito coerentes. Antes de falar deles, me deixa contextualizar pra vocês:

Eu entrei em bloqueio porque minhas histórias não tinham uma representatividade boa e o suficiente, estava escrevendo algo que reproduzia comportamentos machistas e questionáveis em uma relação e por mais que eu tenha tentado não fazer isso, acabei fazendo, porque meus personagens secundários são rasos e porque eu estava achando meus enredos ruins, repetitivos, não convencíveis. Acho que posso dizer que é só isso ~ironia.

E o que percebi na faculdade quarta-feira, graças a uma conversa com minha amiga na terça a noite no ônibus escuro, foi que estou sendo covarde. Eu tenho todos os motivos pra não escrever e pra não escrever meu projeto sobre relacionamentos abusivos, o que eu chamei aqui de Projeto Emma (mas quero mudar o nome dela), e estou sendo covarde, estou fugindo porque estou com medo, não tenho propriedade nem conhecimento pra falar de relacionamentos abusivos, tenho medo de não conseguir construir algo legal e problematizar de forma bacana, e, além disso, tenho medo de achar que estou falhando outra vez na construção de enredo e de personagens. De descobrir que não sou boa o bastante. Que minha representatividade não é boa o suficiente, apesar de presente e que meu enredo é ruim... ~suspiro

***

Vou taggear para responder esse meme as meninas do SA que possuem blog (alguém esperava algo diferente?) a Dani (torcendo pra reativar o blog logo) Isa, Giu, e a Tatii (Gih, cadê teu blog? Laís, tu já foi de blogar?) e a Dana.

Mas claro que você ai pode responder sim, e me avise quando sair porque eu adoro ler sobre processo criativo! 

11.3.16

Desafio das 52 semanas - Tema 10: Minhas comidas preferidas são...

Estou (tô tentando falar menos tô hahaha) falando diretamente da terceira cadeira (segunda ocupada) da segunda fileira da direita  pra esquerda (de quem entra) da minha sala de aula. Não gente, não é aula chata, é uma das minhas melhores aulas, talvez a melhor, com um professor 10/10, o caso é que acabei o exercício e ai resolvi tentar ser produtiva.Mais ou menos assim: *acaba o exercício* "podia tentar ser produtiva, podia escrever pro Luft" "quais minhas cinco comidas preferidas???"

E foi assim que eu vim parar nas mensagens do meu celular. E se Deus quiser o Luft sobrevive!!!!!

Aviso: preparem-se para a melhor amostra de como divago e perco os focos da história do Luft (acho). Até eu revisando aqui, estou surpresa, sem brincadeira. 

Ainda não descobri quais minhas comidas favoritas (nem vou falar de novo o que acho desse tanto de tema com coisas preferidas), mas já tenho uma introdução.  Sabe,  é uma boa o wifi não estar pegando porque, gente, internet é minha inimiga, às vezes. Eu amo e tal, mas essa danada ganha sempre na luta com a produtividade da luftmensch aqui. *pausa pra comemorar (em silêncio) o uso do nome do blog no meio do texto* Nossa relação anda complicada.

Ok, ok. Vamos as comidas! (MELHOR PARTE, em toda festa/encontro/qualquer coisa que tenha comida ou possa ter) (acabei de lembrar que eu queria fazer um texto falando sobre dieta, etc,  esse tema me lembrou que eu já disse que faria. Ok, fica pra depois. E sabe se lá quando é esse depois, ainda mais levando em conta ao mal momento na dieta. Aah como é bom divagar).

(tô enrolando porque ainda não pensei nos tópicos, mas quero continuar escrevendo. Daqui a pouco o professor chama pra correção. Divaga. Divaga. Divaga.)

*comentário de revisão: Por que uso tanto parenteses*

*meu amigo tá cheiroso hojALGUÉM ME PARA*

Tema 10: Minhas comidas preferidas são...


Torta de frango: saudades da época do primeiro colegial quando eu comia na escola. MELHOR TORTA DE FRANGO QUE JÁ COMI. minha escola podia ser top assim, com licença.

*fui interagir, meu ex crush (decepção que prova o que falei no post dos eu nunca) olhou pra mim com cara de bobo/"me achando boba, por uns segundos*

Voltando a torta... Acabei de lembrar de uma novela, acho que caras e bocas, que eu assistia que a mulher era famosa pela torta de frango. SEMPRE quis comer. Até hoje quero. #PartiuProjac
Pensando aqui, a verdade, é que AMO coisa com recheio de frango. Bota frango desfiado que eu gosto. ISSO! (um alô pro rissole (no meu coração, pastel mesmo) que comi na padaria uma vez e a coxinha do mercado que comi há 173764783 anos)

Sorvete 🍦🍨 (meu celular sugeriu os emoticons, torcendo pra funcionar no blog): Um momento, pode ser sobremesa, né? Classifico tudo como comida... Eu amo e esses dias tô odiando essa maravilha também. Odiando porque é um dos principais responsáveis por eu não conseguir mais ficar dentro da dieta e emagrecer os últimos quilos que faltam. Mas fora isso.... pode ser calor, frio, posso estar com gripe, sempre quero. Sempre é bom. E eu acho que experimentei poucos sabores nessa vida. Acho que deveria ter mais experiência no quesito, pelo tanto que gosto desse negócio.

*Eu gosto demais de comida pra vocês me mandarem escolher cinco. SOS.*
*fim do que escrevi na sala*

Bolo de fuba cremoso: minha ruína. E às vezes minha mãe acerta a mão e sai um bolo. que MEUS AMIGOS. Tem nem como explicar... Não dá para parar de comer, apenas.

*Gosto mais de salgado do que doce, alguém explica porque só tá saindo coisa doce aqui?*

Massas com queijo mussarela: Amo queijo. Saudades da época que colocava mussarela no meio do pão minuto do mercado. Aquele queijo derretendo. MEU. DEUS. DO CÉU.

Arroz, feijão, carne moída e farofa: Porque no fundo mesmo eu gosto é das coisas simples dessa vida. E tem coisa mais simples e brasileira que isso? Gente, eu amo carne moída. Tem quem odeia, mas eu digo, vocês não provaram a da minha mãe. Mentira, digo isso, não. Não gosta, não gosta, só me deixa meio "COMO???". Mas a carne moída com tomate que minha mãe, faz.... Coisa do nosso senhor Deus!!! E aí eu faço uma mistureba com arroz e feijão e às vezes coloco farofa: 100/10. O almoço de hoje foi assim, sem farofa, e a salada de couve e o tomate também estavam  10/10. ahahah

***

Um alô especial, pro creme de milho, pro pavê, pro bolo de mercado (que só não entrou no lugar do de fuba por uma recente decepção), pro brigadeiro de panela, e praquele cural que comi rapando a panela* esses dias que foram outras comidas que me deixaram em dúvida enquanto fazia essa lista.
*comer cural e o creme do pavê rapando da panela é outra coisa. Não tem explicação. É só sentimento.

Vocês estão cansados de saber, mas de novo preciso dizer que pode ser que esses não sejam minhas comidas favoritas. Sou muito de momentos. MAS é as que andam despertando mais minhas vontades ultimamente e as primeiras que vieram na minha cabeça! Acho que o tema deveria ser mais especifico, tipo "suas comidas preferidas de natal são..." me ajudaria.


Acabei de perceber que finalmente tô certa com o desafio. GLÓRIA. ALELUIA. MEU DEUS. AMÉM!!!!!!!!!!!1

***

Sou daquelas que adora falar de comida, então vou adorar saber quais as suas preferidas. Na verdade, vou adorar saber qualquer coisa de você, meu leitor, vamos conversar! Tema nós já temos :)

10.3.16

É sobre feminismo e é sobre muita coisa

... no fim das contas é sobre mim.

O Luft é um blog pessoal e eu andei contando muito dos meus dias aqui nas férias, em janeiro, mas tenho a sensação de que não falo tanto assim de mim. Não há textos desabafos, os desabafos às vezes aprecem no meio dos textos, mas nunca um só deles. E não, esse não é um texto desabafo, ou não é pra ser, mas eu estava no twitter e vi o Felipe falando sobre feminismo, e ontem eu li textos bacanas e de pontos de vistas diferentes, bem diferentes, sobre o movimento também. Mas de volta ao twitter, eu acabei fazendo textão para falar com o Felipe, e depois fui pular corda e tomar banho e fiquei com um monte de pensamentos rodando na minha cabeça sobre o tema. Coisa que tem acontecido bastante nas ultimas semanas. E o texto que pretendo escrever talvez seja só um paragrafo, mas ainda que seja um com vinte ele não abordará todas as minhas opiniões, ou falta delas. E minhas contradições, ou as situações que já tive.  É só de um pedacinho presente em mim agora.

Eu sou feminista. 

Feminista é a pessoa que acredita na equidade politica e social independente de gênero. E eu sei que o movimento tem muito mais coisa que isso, mas a minha base é essa. E eu já disse em um texto antes que eu era feminista muito antes de saber que era. Porque eu sempre fui meio revoltada com gente dizendo "não pode porque é menina" e outras cositas aí. E já passei por momentos, no ultimo ano ainda, sem saber se eu queria continuar sendo feminista porque às vezes é difícil, e nunca é fácil.

Mas eu descobri muita coisa por aí, fugir da bandeira não ajuda. E tem muita coisa em baixo dessa bandeira. E eu não vou dizer concordo com tudo porque não concordo, mas eu tô ficando sobre a bandeira na parte em que eu me identifico.
E eu escolhi não deixar de ser feminista. Não deixar de me intitular feminista.

Eu escolhi o feminismo que eu vivo.

E às vezes eu falho, e às vezes eu reproduzo merda, mas eu tô tão melhor do que eu estava antes de me aproximar do movimento.  E eu devo ter sorte porque me aproximei do movimento e em 98% do tempo estive em contato com gente que pratica o feminismo que eu acredito. Gente que respeita e luta pela liberdade acima de qualquer coisa. E às vezes essas pessoas falham também, e todo mundo falha, mas a gente falha tentando fazer melhor. E eu acho lindo.

É uma evolução constante. É todo dia.

E cara, seria mais fácil me afastar. seria mais fácil tentar não ver o que uma cultura machista faz todo dia contra tanta mulher por aí, afinal só o que a gente acaba tendo que ver na nossa frente e ouvir todo dia já é barra, mas eu decidi ficar. Nem é algo que eu conseguiria ignorar. Ficar e ir no meu tempo, do meu jeito fazendo o que acho certo e melhor pra mim e pra quem me cerca.

E pra mim, e agora com ajuda de outros, eu sei que o que eu acredito se resume em liberdade e respeito. E não ser obrigada.

***

Mas o que realmente me trouxe aqui - o que tava rondando na minha cabeça té eu começar a escrever- foram os batons, e as maquiagens e os brincos e sei lá mais o quê. Eu não sei se tem aluma feminista por aí dizendo que isso não pode, mas eu acho difícil demais. O que eu acho é que não estamos nos compreendendo. Provavelmente já acharam que eu disse que usar essas coisas é errado ou uma coisa louca dessa. Mas o que eu tava dizendo é, ninguém tem que ser obrigada a usar isso se não quiser. Porque seria? pra agradar? pra agradar quem? por que você teria que agradar alguém?Sabe, quer usar, então se esbanja (não, ninguém precisa que eu diga isso pra que seja ok), não quer tá ótimo também. Tá tudo ótimo se ninguém for obrigada e se ninguém quiser me obrigar porque aí eu não aceito. Me revolto, grito se precisar e vão me chamar de grossa quando eu só tô tentando defender meu espaço e não deixar que ninguém me desvalide. (é engraçado como eu já fui chamada de grossa ou de errada quando eu só tava era me defendendo).

às vezes eu gosto de usar batom. às vezes não. às vezes eu quero me maquiar, meio mal porque não aprendi a fazer isso certo, às vezes não. Eu já furei a orelha duas vezes, hoje não gosto mais de usar brincos. E tudo ok. E eu vou usar o batom se eu quiser e vou berrar se alguém quiser insinuar que tô usando pra impressionar alguém ou a merda que for. eu tô usando porque eu quis. (isso saiu poque aconteceu recentemente). Cada uma faz o que quer.  

E todo esse assunto me fez pensar em algo que tem sido presente na faculdade. Tô sem saco pra explicar todos os acontecimentos, até porque nem sei se são importantes. Mas gente, eu não tenho nada contra maquiagens, comportamentos delicados e sei lá o quê. Se a guria é assim, tá ótimo. O que tem é um prolema meio recorrente. Muitas dessas gurias é as que viram pra mim e dizem, você deveria ser mais delicada, menos grossa, falar mais baixo, sentar mais bonito, se maquiar pra sair. usar salto... É muito revoltante. E tem horas, bem nessa hora que elas dizem, deveria e às vezes se queixam do salto, mas sabem que devem usar que eu fico perdida, porque fico tentada a perguntar, "quanto disso é você?" 
Eu não pergunto. Nunca pergunto, porque eu não quero parecer que tô tentando desvalidar alguém. Ou parecer que to dizendo, não é possível você ser assim é culpa disso e daquilo. Eu só digo que "não, eu não devo nada". E sempre digo que ninguém tem que usar isso ou aquilo se não quiser. 

Eu só tento não deixar que me desvalidem. 

Não ser obrigada é o meu lema. Vocês sabem. 

***
E eu tava pensando em uma amiga, não vou citar o nome dela aqui porque não sei se ela gostaria de ser citada, mas ela vai saber quando estiver lendo que é dela que tô falando. Mas ela se aproximou mais disso tudo não faz tanto tempo. E às vezes ela ouve coisas que soam agressivas, ou falam como se tivessem desmerecendo a opinião dela e me dá um medinho disso fazer ela se afastar. Porque é tão importante pra ela, e pra tanta menina que ela não se afaste. E dói também toda vez que eu vejo uma menina/mulher indo contra o feminismo por causa dessas coisas. E não tô dizendo que não entendo, que não respeito, mas dói um pouquinho. Parece mais uma "luta" perdida. E dói um pouco também porque eu sei que ela vai ter que ouvir merda de gente que ela gosta quando ela for defender algo que "as feministas falam". Quando ela for dizer "para de chamar a outra de puta. não é legal.", por exemplo.

E também eu fico com um pé atrás dela achar que eu tô subestimando ela. Não tô, pelo amor de Deus. É que eu tenho esses instintos de ás vezes querem abraçar e proteger do mundo gente que eu gosto. E ela sabe disso porque ela é linda assim. 

***

Se eu falei algo que você não concorde,  se eu soei agressiva, se eu soei errada, vem, vamos conversar, tudo educadamente e com todo o respeito. 


9.3.16

Eu não sou obrigada

Eu não sou obrigada lálálálá

Você não é obrigada(o)!

NÃO SOU OBRIGADA

EU NÃO SOU OBRIGADA A NADA LÁ LÁ LÁ LÁ

NÃO SOU OBRIGADA LÁLÁLÁLÁLÁÁÁ

7.3.16

Desafio das 52 Semanas - Tema 9: Pessoas que eu gostaria de conhecer/ter conhecido

Olá, gente! Como anda a vida de vocês?

Eu acabei de me dar conta de que as semanas passaram, eu não fiz o post da primeira semana de faculdade, não consegui alcançar o desafio no tempo que planejei, e agora de só ter Diário Semanal o Luft só tá tendo D52. É meio triste e meio frustrante. E com meio quero dizer, completamente.  E em partes nem há muito que eu possa fazer, porque não sei o que fazer e cadê tempo? Quero dizer, a desculpa do tempo é péssima, mas tem sido meio corrido alguns dias, de verdade. E agora mesmo eu deveria estar pesquisando meu trabalho de Ética e Legislação - o primeiro da faculdade - e não tô, nem tô a fim. Os temas que peguei pelo jeito são os piores, ou não sei lá. Não comecei bem, né?

Ok, vamos ao post em si.

O mais louco desse tema é que ele deixa em evidência uma das minhas esquisitices. “Por quê??” Já vou explicar. Eu queria colocar alguma personagem de livro ou filme, alguma personagem fictícia, mas ai primeiro que, como de costume, me fugiu todos os personagens que gosto, em seguida veio a esquisitice: Eu gosto de conhecer a vida dos personagens, passar por n situações com eles, mas conhecer eles mesmo, ali cara a cara, eu não sei se iria querer, não, hein. E se eu não gostasse mais tanto assim deles? E se eles não gostassem de mim? E se a gente simplesmente não fosse com a cara/jeitos um do outro?  
São questões reais, meu povo. E bem possíveis, caso eu fosse parar no mundo dos personagens ou eles viessem pro meu. (ok, isso me fez perceber uma coisa meio ruim. Deus).

*após escrever dois tópicos* gente, acabei de perceber que a esquisitice não é só com os personagem dos livros, não. Como poderia, não é? Rola um pouco da esquisitice dos personagens fictícios com os migues virtuais, também e bate aquele “mas e se eles não gostarem do meu jeito pessoalmente?” sem contar, que quando (nada de se aqui) eu conhecer eles ao vivo e a cores eu vou fazer besteira porque vou ficar nervosa e loka, mas ok.

Vou parar por aqui antes que vire um texto, ok já virou, mas vamos em frente.

Tema 9: As pessoas que eu gostaria de conhecer

(eu sei que sempre digo isso, mas sempre parece que preciso dizer. Gente, eu não sei onde esse post pode dar. SOS.)

Meninas do SA: Se eu fosse citar uma por uma ainda faltaria tópico, porque somos em 7, comigo. (um número sagrado, isso me lembra de ACDK que me lembra... ok, foco Helena).
Dani, Gih, Giu, Laís, Isa e tatti (em letra minúscula, porque ela não gosta de maiúsculas). A SA squad. Todas nós escritoras (bem, eu tento ser, mas enfim), amigas e que nunca se viram. Exceto a Laís e Gih que são lá de POA. A grande maioria nunca se viu, nem se tocou, etc.
A Bienal desse ano tá aí pra gente, mas eu não acho que eu vá conseguir ir e não quero ficar pensando nisso agora, porque vai doer demais. Enfim, eu já falei delas aqui antes, e são ótimas, lindas, maravilhosas, talentosas, loucas da melhor maneira que se pode ser. <3 pra vocês. Me perdoem por não conseguir ser tão ativa no grupo e por sempre que apareço estar meio loka. Ou obrigado por não desistirem de mim apesar disso (sim, eu lembrei daquele link do ‘diga obrigada ao invés de me desculpe’)

*caramba esse tópico ficou tão doido quanto o grupo em si*

Miga e migos do CC: Dana, João, Eduardo, Diego, Paulo e Tino.
Assim como com as meninas do SA eu já falei deles no  post sobre pessoas especiais, tudo gente maravilhosa e inspiradora. E vocês sabem que eu sou toda amor com o CC e não é só pelo conteúdo é por quem está nos bastidores também. Já imaginei como seria conhecer esses seis e não foi só uma vez. Poderíamos ter longas e loucas conversas, claro se eu não surtar e travar, mas que podemos, podemos.

Felipe: Mais um amigo virtual e pessoa que citei no post das pessoas especiais. Rola a mesma esquisitice, mas eu fico mais de boa porque o Felipe é (como disse no twitter) a pessoa que não me deixa desistir de pessoas, e ele é tão fascinado por nós seres humanos e tão good vibes, 'vamos amar as pessoas’ que acho que ele não chegaria a me odiar, nem nada. (nossa eu tô parecendo meio insegura, né? Cancela). O Felipe, quero conhecer, quando eu for visitar e conhecer o Rio de Janeiro, olha que maravilhoso. Aí já roubo ele como guia também, porque se não me perco lá.  


***

E é isso,  não vai ter 5 tópicos graças a uma coisa que descobri essa semana, eu não sou fangirl. Tipo eu nunca fui fã de nada, e nem sou (já até comentei isso por aqui), eu não sei ficar louca em algum ator/atrix, escritor/a, integrantes de bandas, etc. e também já falei sobre a esquisitice com os personagens, o que me deixa com dois tópicos em branco e sem saber. E não quero me bloquear, nem atrasar de novo, e e é por isso que por hoje é só!

 ***

Uma pergunta antes de ir, você que me lê, acha que a qualidade dos posts tem caído? Principalmente desse e do último? Não se acanhe em dizer o que acha, depois eu explico o porque da pergunta. 

Até mais ver :)

6.3.16

Desafio das 52 semanas - Tema 8: Os melhores filmes infantis que já assisti foram...

Vocês me conhecem, vocês sabem que esse tema tem cara de complicado. Filmes: gente, tô tentando ver três por mês e posso falhar bem no segundo mês. Tenho só mais esse 29 de fevereiro pra correr atrás disso. (atualização, não falhei, mas também não fiquei satisfeita com o que vi em fevereiro, não). Coisas preferidas: como lidar, pergunto-me.

Antes de mais nada a Dani fez um post 10/10 com esse tema, me deu uma vontadezinha de desistir também, porque né, mas a gente segue.

Não sei se vocês se lembram, mas eu até já disse aqui anteriormente que escrevo meus post em tempo real (?), que quando eu não escrevo ele de uma vez, vou continuando ao longo dos dias e mesmo com algumas passagens de tempo erradas quando vou postar eu deixo e tal. Pois é esses primeiros parágrafos foram escritos há mais de uma semana, ou seja, tô bloqueada sem saber que filmes escolher e mais do que isso, sem lembrar de filme nenhum, como se eu nunca tivesse visto e fiquei novamente atrasada no desafio. Bem, é por isso que vou burlar o Desafio 52.

Aqui vai uma lista de 5 filmes infantis, mas não os meus preferidos, apenas os...

 5 filmes que eu lembro que gostava quando pequena


Wall-E: Ok, eu já não era tão pequena assim quando vi Wall-E, assisti na escola ainda e devia ter sei lá, 12, 13 anos. Não sei. Mas eu adorei, porque TÃO FOFINHOOO e por outros motivos também, mas nossa, *ataque de fofura* “Eu não quero sobreviver, eu quero viver”. Adorei também.

Matilda: CARAA, muito infância esse filme. Me lembro direitinho dela escrevendo o nome naquela meleca que ela tinha feito no balcão. Tão inteligente a garota. Adorava esse filme e ao mesmo tempo ele é muito “???” a diretora rodando a criança pelo cabelo, gente, QUÊ?

Rei Leão: Eu vi esse filme um total de 2194728477343 vezes. Em parte por causa do meu irmão, em parte porque gostava mesmo. Chorei com a morte do Mufasa “pai, vamos pra casa...” </3 Pior é que tinha que chorar escondida quando não estava vendo sozinha. PÉSSIMO. Eu também cantava as músicas antes, durante e depois...

 HAKUNA MATATA É LINDO DIZERRRRR HAKUNA MATATAA...

*vai no google relembrar*

É O CICLO SEM FIIIIMMM

ESSA NOITE O AMOR CHEGOU, CHEGOU PRA FICARRRR (um dos meus primeiros ships)

Memória aleatória que tenho: pedir pra minha mãe colocar a fita cassete (nem tô velha) pra eu ver o filme, e eu cochilar e acordar na parte em que eles estavam no cemitério de elefantes. E isso aconteceu pelo menos umas duas vezes.
E esse filme é tão antigo, meu Deus. Eu estava no pré gente. E já fazia 10 anos que tinha sido lançado.   

Barbie em O lago dos cisnes: Ah eu era uma criança feliz. Não lembro o que acontece. Provavelmente eu iria odiar hoje em dia por n motivos, mas eu adorava quando era pequena. E lembro que depois de assistir ele ou um dos outros filmes da Barbie meu irmão virou pra mim e me chamou e boba porque eu via os filmes e ficava achando que iria acontecer coisas parecidas comigo. ME DEIXA SER FELIZ, CARALHO.

El dourado: eu tenho uma memória estranha de uma das vezes em que esse filme passou na sessão da tarde, e eu ia ver pela segunda vez, mas ai eu tive que largar de ver ele (?) lembro que eles tinham acabado de chegar na praia lá... enfim, não tô nem fazendo sentido. Eu nem lembro bem o que acontece, mas eu lembro que gostava, então tá aqui!

*fim do Sprint no SA e um post (talvez não muito bom) pronto*