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12.11.17

TAG Meus hábitos de escrita


Olá, pessoas!

Daninha, do ConversaCult, me marcou para responder a TAG Meus Hábitos de Escrita, e cá estou eu vivendo a tentativa. A TAG foi feita pela Pam Gonçalves aqui no BR, e é baseada na TAG gringa criada pela Kristen Martin. 

ONDE EU ESCREVO?

Hoje em dia isso é relativo. Já escrevi em vários lugares, meus últimos dois contos e inícios de alguma coisa (só Hygge veio a público deles) eu escrevi no trabalho (na hora do almoço) e no meu quarto. Nunca escrevi em lugares públicos e de algum forma ou outra tudo sempre acaba em casa. Antes de começar a trabalhar eu só conseguia escrever no meu computador de mesa aqui, até hoje ão consigo perder a sensação de que alguma coisa está errada quando escrevo em outro lugar, mesmo que às vezes seja necessário. Mas também, .+desde de que estou com meu notebook não consegui de volta a sensação de que tudo está certo, como tinha antes #dramática

COMO VOCÊ SE ISOLA DO RESTO DO MUNDO ENQUANTO ESTÁ ESCREVENDO?

Ficando sozinha. Não gosto de ficar sendo interrompida quando pego a vibe daquela história e estou empolgada escrevendo. De uns tempos para cá, tem ficado mais difícil me isolar por motivos de celular do lado o tempo todo, mas eu tento, desligando o wifi, escondendo o celular e avisando meu namorado que vou escrever, o que significa, tentar dar uma sumida. Internet é uma grande tentação e me influencia a enrolar muito.

COMO VOCÊ REVISA O QUE ESCREVEU NO DIA ANTERIOR?

Não reviso, não gosto de voltar. Quando não me lembro bem onde parei ou da onde preciso começar para seguir, leio os últimos parágrafos da história. Quando estou há alguns dias sem escrever tento ler tudo que vai me ajudar a lembrar o que eu estava fazendo. Enquanto faço essas leituras tento não revisar nem modificar nada, é mais difícil quando estou há dias afastada e em histórias curtas que parecem fácil mexer aqui e ali. Mas não é uma boa ideia, porque acabo não indo a lugar nenhum e adiantando o processo de edição, sem nem ter concluído o de escrever.

*Gosto de escrever todo dia quando começo, dias afastadas me fazem mudar o olhar ou os sentimentos com pontos da história e isto não costuma ser bom, porque acabo abandonando (quando estou no começo) ou empacada na história. 

QUAL A SUA PRIMEIRA ESCOLHA DE MÚSICA QUANDO NÃO ESTÁ SE SENTINDO INSPIRADA?

Quando estou escrevendo histórias não costumo escrever com música, me atrapalha a pensar. E a música também não é um recurso que busco muito quando estou sem inspiração, não é uma constante. Com alguns projetos eu tenho músicas que de alguma forma me inspiraram, nas letras ou nas melodias, e houveram épocas em que escrevia com som, mas eram músicas que eu apenas gostava ou não me atrapalhavam a pensar, não que eram daquela história ou fontes de inspiração.

O QUE VOCÊ SEMPRE FAZ QUANDO ESTÁ LUTANDO CONTRA O BLOQUEIO DE ESCRITA?

Roubando as palavras da Dana "sofrer" e me sentir uma farsa.

Quando recobro o pensamento racional eu procuro ler os últimos parágrafos ou capítulos que escrevi (em histórias curtas, isso não funciona tão bem, e se você acompanha meu trabalho sabe que tudo escrito nos últimos anos foram histórias curtas.........); Busco opiniões, conversando sobre a história, tentando descobrir onde está o motivo do bloqueio. Me lembro que não preciso pensar muito na primeira etapa, apenas escrever. E tento pensar no que precisa vir a seguir na sequência de acontecimentos da trama. Qual a próxima cena? Como vou chegar a ela? Ou só preciso ir direto para ela sem preâmbulos? Às vezes me bloqueio pensando que não sei como continuar uma cena, sem perceber que não tem nada mais pra fazer ali, não preciso continuá-la, e a próxima cena não precisa ter um gancho nesta atual. Só preciso ir. Isso faz sentido?

Por exemplo: Protagonista está na festa com a crush. O que precisava acontecer nesta festa já aconteceu e são 22 horas da noite, mas elas não irão embora ainda. E o próximo passo que a história precisa dar é o almoço em família do dia seguinte. Fico bloqueada tentando "acabar" a cena da festa e levar minha protagonista para o almoço de uma forma sequencial, quando eu só preciso começar outro capitulo no dia seguinte na hora do almoço. Porque não há nada mais entre as 22 horas do sábado e às 11 horas do domingo que precise ser contado. Ou detalhado, por exemplo, o fato dela ter ido dormir muito tarde pode ser mostrado pelas olheiras e os bocejos durante o almoço, não preciso acompanhar a personagem indo para cama de madrugada tomando cuidado para não acordar ninguém.

QUAIS FERRAMENTAS VOCÊ USA ENQUANTO ESCREVE?

Word ou o Google Drive para escrever, o próprio Google para pesquisas, papel e caneta para me orientar porque as vezes preciso rabiscar as coisas com minhas próprias mãos para entender. E costumo conversar sozinha fazendo isso.

Em algumas histórias uso tudo isso, em outras só um ou outro. Depende muito. Nunca escrevi nada completo a mão, às vezes começo por falta de computador e porque não me dou muito bem no celular — embora use o celular na falta de papel e caneta, ou por que eu nunca sei o que vou querer.

Ainda estranho a aparência do Docs do Google quando estou escrevendo, e isso me atrapalha. Faz eu sentir que o que está sendo escrito não está bom, ou me impede de continuar, se for ali. Sou doida assim.

QUAL A ÚNICA COISA QUE VOCÊ NÃO PODE VIVER SEM DURANTE A ESCRITA?

Eu acho que não existe algo que não dê para viver sem enquanto escrevo. Só o próprio arquivo, mas nem é em todo o caso.

Posso escrever sem internet para alguma pesquisa, na verdade, o ideal seria não fazer pesquisas porque eu sei que isso só me faz demorar;
Posso escrever sem papel e caneta por perto;
Posso ficar até sem comida, neste momento mesmo, estou com sede porque estou sentada aqui há algum tempo, mas ainda escrevo;
E até posso ficar sem o próprio arquivo, se eu lembrar bem onde parei, ou não empacar sem alguma informação antiga.

Isto tudo enquanto estou escrevendo, não editando. Editando eu vou precisar das 30 versões do arquivo que criei, de papel e caneta, da minha lista de passos (AMÉM TO DO LIST), etc etc.

COMO VOCÊ SE ABASTECE/SE ALIMENTA DURANTE UMA SESSÃO DE ESCRITA?

Muita água, porque meu Deus eu sinto muita sede. E muita comida, porque meu Deus eu como muito. Não tenho uma alimentação especifica para as sessões de escrita, algumas vezes posso até não me alimentar, se for uma sessão pequena. E quando me alimento depende do que tenho a disposição, da hora, de vontades sem sentido.

COMO VOCÊ SABE QUANDO TERMINOU DE ESCREVER?

No primeiro rascunho: quando eu não acho que precise dizer mais, e a tentativa é só uma enrolação. Algumas vezes sei de antemão como a história acaba, algumas não, e algumas acho que sei. Mas no fim, sabendo ou não que seria aquela cena a final, é só o sentimento e/ou o pensamento racional de que não há mais o que ser dito que faça diferença. 

Na edição é quase a mesma coisa, e quando concluo a última leitura de revisão (depois de ter mudado tudo que precisava, e só estou vendo se tá mesmo certo) e não aguento mais mexer naquela história.

Se for a cada dia, como a Dana mencionou, é quando acabo o que tinha "planejado" ou queria muito escrever aquele dia, e quando o cansaço ou a falta de inspiração me vencer. O que acontecer primeiro. Ah, ou quando algo externo me atrapalha ou eu me deixo distrair.

***

É isso, espero que tenham gostado e meu sono não tenha atrapalhado (muito) a qualidade, vou deixar em aberto pra quem quiser responder, e marcarei especificamente minhas amigas da Tertúlia (Giu, Dani, Gih, Tati e Isa, se ela voltar a escrever) e o Felipe do Não Sei Lidar

22.10.16

TAG: 7 Coisas

O que acontece quando o serumanuzinho está entendiado e sem ideia para post:

7 COISAS PRA FAZER ANTES DE MORRER

  • Conhecer um lugar do mundo que faça você se sentir pleno;
  • Sentir que o melhor lugar do mundo é um abraço;
  • Amar profundamente alguém;
  • Se achar uma das pessoas mais legais que você jamais vai conhecer;
  • Viver de todo coração;
  • Sentir se livre como nunca antes;
  • Descobrir o gosto que tem a coragem.

7 COISAS QUE FAÇO BEM

  • Escrever (nas raras vezes que escrevo e tal);
  • Torta;
  • Sonhar acordada;
  • Abraçar;
  • Conversar;
  • Ser eu mesma;
  • Companhia.

7 COISAS QUE ME ENCANTAM

  • Boas histórias;
  • A beleza em momentos passageiros em um dia qualquer numa rua qualquer;
  • O amor;
  • A gentileza;
  • A liberdade;
  • As palavras;
  • Os sonhos e as possibilidades.

7 COISAS QUE NÃO FAÇO BEM

  • Falar em público/para uma platéia;
  • Temperar  sem medida (na maioria das vezes não fica igual ao que deveria);
  • Esconder ou fingir;
  • Rebolar a bunda (é triste)
  • Tomar decisões (talvez até acabo tomando uma ou outra boa, mas sofro demais para escolher/decidir as coisas);
  • Dieta e exercício.
  • Ter postura.
(o que foi maís difícil falar o que faço bem ou o que não faço?)

7 COISAS QUE NÃO GOSTO

  • Mentir;
  • Que cuidem da minha vida;
  • Quando fico ansiosa;
  • Me sentir presa;
  • Que tentem mandar em mim;
  • Injustiça;
  • Crueldade/ violência.

7 COISAS QUE MAIS FALO

  • "desculpa o caps"
  • "Enfim"
  • "Num sei"
  • "Sei lá"
  • "Esqueci"
  • "Num sou obrigada"
  • "Gente" (o tempo todo essa)
(ainda sem saber se é falar falar ou falar escrevendo).

7 COISAS QUE AMO


  • Conversas/ estar com minhas pessoas;
  • Abraços;
  • Sensação de segurança e conforto;
  • Histórias;
  • Comida;
  • Fazer coisas com as mãos; (aquela coisa bem das artes)
  • Manhãs que te dão paz/tranquilidade.

TAG retirada daqui e daqui.

15.10.16

TAG - sonhar não custa nada

Ninguém aguenta mais só desafio semanal nesse bloguinho meu e coincidentemente acabei achando o rascunho desse post que devo ter começado há 357 meses atrás, então vamos festar, pois temos um post diferente! e porque eu sobrevivi.

A TAG no caso é a "Sonhar não custa nada" do canal Indiretas do Bem no youtube que eu tomei a  liberdade de transcrever. Se quiserem responder fiquem a vontade, mas não esqueçam de dar os créditos!


TAG: Sonhar não custa nada 



1 - Qual o lugar pra onde você sempre sonhou viajar?

Preciso responder Nova York. É o primeiro lugar que tenho lembrança de querer conhecer.

2 - Que filmes/séries fazem você morrer de vontade de pegar as malas e partir?

Acabei pensando em Begin Again porque eu sempre penso em Begin Again, mas eu acho que qualquer filme que envolva partir em busca de alguma mudança na vida ou autoconhecimento e/ou viagens e lugares bonitos me deixa querendo fazer isso. Por exemplo, assisti Questão de Tempo no último sábado e em uma cena da casa do protagonista não teve como não querer estar naquele lugar.

3- Qual o seu destino favorito da ficção? (que você conheceu ou sonha conhecer)

Alagaësia, mais especificamente a Floresta Du Weldenvarden e as Montanhas Beor. Mas preciso adicionar, eu acho que seja. Alguns lugares de Westeros, Howgarts também parecem muito muito atraentes.
Mas levando em conta o "que você conheceu" na pergunta eu vou ter que mencionar que achava Paris super valorizada antes de ler Anna e o Beijo Francês, que fiquei querendo ir para Enunclaw (Mt. Rainer) depois de A verdade sobre nós, e que qualquer coisa passada em Nova York acaba me encantando.
 Aah também tem a Europa, né? ~aquelas.

4 - Se você fosse fazer uma viagem de avião muito longa, qual celebridade você escolheria para sentar ao seu lado?

Tiago Iorc, mas se eu soubesse falar inglês, acho que o John Green ou a Stephanie Perks.

5- Um lugar que todo mundo conhece, menos você.

Minas Gerais ou o Rio Grande do Sul.
A questão é, que lugar eu conheço???


30.7.16

23 coisas que eu diria para a Helena de 14 anos

  1. Aproveita o primeiro colegial com tudo que você puder jogando truco, conversando com seus amigos e lendo.
  2. Sei que você está lendo mais do que leu a vida toda, e isso é maravilhoso, leia mais, leia o tanto que você quiser e puder.
  3. Comece a cuidar do cabelo mais cedo, vai. Sei que você está começando a gostar mais dele, orgulhosa de você <3 Procure sobre vídeos de finalização e hidratação. Uma palavra? Fitagem. Hidrata esse cabelo, mulher. 
  4. Para de alisar a franja, pelo amor de Deus.
  5. Descolore a coxa, NÃO RASPE. 
  6. Mantenha giletes longe de tudo que não for sua axila e sua perna (joelho para baixo) arranje outro métodos! Eu tô falando sério.
  7. Talvez seja tarde demais agora, mas não se feche. Te magoaram eu sei, mas você vai descobrir, talvez já até saiba, que é tão mais e melhor que tudo isso.
  8. Ame (mais) os seus amigos. Ame tudo que você puder... Menos meninos idiotas. 
  9. Nunca admita seu crush no colega de classe. Não, nada ruim aconteceu, é bom admitir sentimentos, mas você vai se constranger toda vez que lembrar disso no futuro. 
  10. Pelo amor que você tem a sua paz, não compre windows phone. Espere até achar um celular com memória interna boa e entrada para cartão de memória. Se venda pros andrioids. Eles são mais feios, mas te dão menos trabalho. 
  11. Você ainda tá no tumblr? Dá um tempo nele. 
  12. Você tem resistência a insulina, é por isso dessas manchas que você tanto odeia. Tenta comprar menos doces, descontar menos a ansiedade na comida e caminhar, vai ajudar.
  13. Não leia Abbi Glines. 
  14. Não deixe a Maíra te contar tudo que acontece em Divergente, leia esse livro! Ou talvez deixe, sua vontade só vai vir quando descobrir o grande spoiler. Sua loka.
  15. Seja mais corajosa, comece a trabalhar isso. 
  16. Essa cidade não é muito para você, não deixe que façam você pensar que a errada é você.
  17. Larga mão de fazer amizade com a sua prima. Larga mão. Péssimos roles. Se não quiser largar, não vá na festa junina no segundo dia. 
  18. Quando você comprar um all star, compre band-aids. Sério, compra os band-aids, a parte de trás do seu pé agradecerá.
  19. Passe menos tempo no Facebook, vai ler, ver uns filmes, conhecer outros site, sei lá. Conheça o download por Torrent, vai te ajudar com os filmes. 
  20. Mais importante: descurta todas essas páginas sobre livros, spoiler demais que vai estragar muitas histórias. Relevância de menos.
  21. Não descolora a mecha na nuca. Vai ser uma das piores coisas que você fará com o teu cabelo, não volta depois, só quando crescer.
  22. Mais importante do que tudo que já disse:  Não vá para F. aos sábados em 2013.  De jeito nenhum. Lugar errado, pessoas erradas, hora errada em agosto, fique em casa. Por favor. Dorme. Não vai te trazer e nada de bom, só coisas ruins. 
  23. As coisas podem parecer ruins, mas vão melhorar, só continue firme. Os livros tem sido mais do que divertimento, continue com eles por perto. Eu confio em você, ainda que tenha parecido chata te mandando não fazer ou parar de fazer coisas. Você vai me desobedecer, e tudo bem, né? Mas depois vai querer que não tivesse. Amo você.
***

Isso aí é uma corrente do Facebook, no entanto  não faz meu tipo responder correntes lá aí trouxe para cá. A idade foi a Giu que me deu porque comentei "açaí" na publicação dela. Caso queiram responder (em blog ou no Facebook), comentem "queijadinha" aí que dou uma idade ou usem a que usei, mesmo, você quem sabe!

15.3.16

Sobre escrita

Ou: um meme/tag sobre escrever
Ou: nem sei, mas é sobre escrever e processo criativo, vem comigo!

Amanhã fará exatamente um mês que o Felipe me tageou para responder um meme*sobre escrita (só sei disso porque acabei de abrir o post dele aqui e vou fechar logo antes que eu comece a achar minhas respostas mais ou menos),há uns meses se alguém me dissesse que isso aconteceria, eu iria jurar que no próximo dia eu já estaria respondendo, mas foi mais para o próximo mês. Bom, o importante é que aqui estamos.

Here we are and here we go.

*o fato disso ser um meme me deixa confusa sobre a definição de meme que tenho na minha cabeça, mas vamos em frente

Eu costumava escrever mais sobre meu processo criativo. Eu costumava ter um processo criativo do qual falar, também. E eu adorava falar disso, mas sempre parecia que estava sendo repetitiva e confusa. Aqui no Luft eu falei meio por cima sobre escrita quando editei Draccos e só. Mas estou nessa de escrever, e tentar escrever faz tempo... como faz. E acho que pode ser bom, muito bom responder isso, ou muito louco e confuso. Se eu sair dessas perguntas sem uma crise, já vai estar de bom tamanho, né? ~a dramática. 

O que eu ando escrevendo?

Nada. (risos). Quando leio essa pergunta o que entendo é “o que eu ando escrevendo (romances, contos etc)?” e é por isso que esse “nada” saiu assim tão fácil.  Fora os romances, contos etc - que não estou escrevendo -  eu tenho escrito pro Luft. E bem, só isso.

Eu já não me lembro tão bem dos motivos que me levaram a criar o Luft, mas eu tenho essa impressão de que tentar voltar a escrever, mesmo que não os romances, contos, etc foi um deles. E o por que disso eu vou responder mais abaixo.

Mas eu quero voltar a escrever os romances, quero voltar a criar histórias, e me envolver com personagens. Na minha lista de 101/1001 tem um tópico sobre decidir se quero ou não continuar a escrever e eu acho que estou no caminho de riscar aquele item. Graças a Deus que não coloquei lá "decidir racionalmente pesando pós e contras".

Como minha escrita se diferencia de outras do gênero?

Perguntinha difícil essa. As pessoas costumam dizer que eu escrevo bem. E eu não chego a duvidar. Costumo gostar do que escrevo (não meses depois, mas essa é outra história). Só que eu não sei no que minha escrita se diferencia de outras. E gênero? Ainda estou tentando achar/decidir o gênero em que quero escrever. Só sei meu público. Jovens, a propósito.

BLOG: Então vamos focar no blog. Não sei se blog pessoal é gênero, mas ok. Acho que tenho um jeito meio espontâneo de escrever. Eu só vou falando como se estivesse conversando com a página, ou algo louco assim, e isso acaba soando natural (?). Às vezes faço umas piadas, perco os focos, até rio comigo mesma e tem minha pitada de otimismo (olá sol em sagitário <3).  E bem que eu acho que isso tudo só é possível por ser um blog pessoal.

HISTÓRIAS: Escrever uma história é um pouco diferente. Mas eu tento manter a escrita sempre leve. Uma frase que li em um post da Dana uma vez e que não esqueço é mais ou menos assim: “uma piada pode não acrescentar nada a história, mas vai deixar mais leve para o leitor.”


Ok, não sei avaliar minha própria escrita.

Por que eu escrevo?

Porque eu gosto. Porque me faz bem.

BLOG: Eu gosto de “conversar” com a página do blogger/word. Falar o que penso, expressar meus sentimentos e tirar as coisas de mim ajuda muito a me manter bem, no lado das good vibes da vida. E às vezes, quase sempre, me dou melhor com a palavra escrita do que a falada, principalmente em assuntos mais puxados para o lado sentimental. Então eu tento fazer isso. 

HISTÓRIAS: Escrever histórias não é nada simples e envolve muito a gente querendo dar com a cabeça na parede, se jogar da janela ou jogar o computador mesmo, mas eu gosto de criar coisas, de construir cenas que me fazem rir e às vezes chorar também. De ver as coisas fluindo, tomando seus próprios rumos. É um gostar e um fazer bem que são diferentes de escrever pro blog sobre mim e minha vidinha, mas também faz, também gosto!

“Como assim, gente? A pergunta tinha que ser "Por que você NÃO escreve?". É TÃO BOM.” - Felipe no post dele.

Como eu escrevo?

Bl.OG: Depois de ver o que tenho que escrever ou descobrir o que quero escrever, eu abro a página e saio falando. Pode parecer mentira, mas simples assim! (o que dá errado é minhas procrastinações pra abrir a página e sair falando). É por isso que meus post são sempre em “tempo real” e sempre meio loucos. Às vezes dá mais certo, às vezes nem tão certo assim.

Em algumas vezes eu sei mais ou menos como quero dizer algo, ou o que quero dizer sobre tal coisa, (exemplo com spoiler de um possível futuro post do Luft: tô pensando em começar outro post sobre a faculdade e fazê-lo de outra forma e quero começar dizendo “Faculdade é um trem louco...”) mas começo a montar o post na minha cabeça quando abro o blogger mesmo.

Um exemplo de ser bem na hora é o texto sobre feminismo que postei. Eu queria escrever um pouco sobre minha frustração de quando outras meninas tentam me impor comportamentos e queria falar um pouco sobre liberdade e respeito, aí quando vi tinha falado um monte e nem tinha falado ainda sobre o que tinha me levado até ali. Depois apareceu mais coisas que quis falar. Escrever é maravilhoso assim. Você vai descobrindo no meio do caminho.

Eu sempre escrevo no meu computador, exceto o post que fiz a maior parte na minha sala de aula, e a maioria dos posts foram escritos ou a noite/começo da madrugada ou a tarde.

HISTÓRIAS: Atualmente eu já não sei como eu vou escrever, então vamos falar das minhas experiências passadas. Eu escrevo no word mesmo. Já cansei de ver sites e blogs falando sobre outros softwares que dizem ser muito melhores para escrita, mas nunca testei, nem fui atrás, então não posso dizer se é mesmo melhor. Eu vou de word, e às vezes vou melhor do que outras e fico muito feliz quando ele salva automaticamente e não me deixa perder um capítulo todo porque deu queda na energia.

Eu já rascunhei três projetos, um não finalizado. Um deles eu escrevia quando dava na telha, o outro eu escrevi no NaNo de 2014 e o outro (não terminado) eu escrevi numa rotina diária sem uma meta fixa, mas que foi bem parecido com o NaNo. E atualmente, se penso em trabalhar em algo, penso que quero trabalhar naquilo todo dia. Escrever um pouco agora, outro pouco semana que vem me deixa com a sensação de distanciamento da história e dos personagens além de que vai me dando ideias de coisas que quero mudar ou mexer que estão lá atrás e isso acaba atrasando ou me deixando meio perdida no pra onde estou indo. Ou querendo mudar o que quero passar porque estou em fases diferentes da minha vida.

Sentia que escrever em outro lugar que não aqui no meu computador mesmo de algum modo alterava a qualidade do que eu escrevia e meio que tenho provas (risos). E estou supondo que quando voltar a escrever vou sentir o mesmo.

Sobre hora do dia, eu não sei em qual eu prefiro. Mas escrever a tarde e no começo da noite era o que eu mais fazia. E era maravilhoso quando estava ficando tarde e a escrita estava fluindo e eu não queria parar. Não foi só uma vez que eu estava toda cansada e meu cérebro não parava. Não dá pra dizer que é fácil, mas como é maravilhoso quando parece que as palavras apenas fluem de você.


Não sei planejar demais, não sei sentar pra escrever sem saber o que fazer.

E me perco falando do meu processo criativo ou dos meus métodos porque ainda não descobrir eles.

Como supero bloqueios criativos?

Estou tentada a dizer algo como “Eu não supero” ou “Dando com a cabeça na parede e me achando uma desonra”...

BLOG: Eu não sei se já tive um bloqueio com o Luft, sei que tenho meus momentos de baixas, e vivo querendo fazer posts diferentes ou com um tom mais pessoal que não seja detalhando acontecimentos passados. Mas normalmente se eu tenho que fazer um post, tipo os do desafio, cedo ou tarde eu acabo enfrentando, pensando no que quero falar, no que pode ser falado, etc. Acho que é uma espécie de senso de obrigação. Tá, tem algumas vezes eu largo e sigo em frente. 

HISTÓRIAS: Tem umas coisas que às vezes funcionavam/funcionam:


  •          Ler anotações.
  •          Ler o último capítulo escrito.
  •          Debater o que esta te bloqueando com alguém.
  •          Falar sobre a história num geral.
  •          Se afastar e refrescar a mente.
  •          Tentar descobrir o que é que está te bloqueando.


Os meus bloqueios normalmente são causados por não saber o que fazer a seguir ou como ir do ponto x para o y de forma coerente. Às vezes falta aquele elemento de ligação e não consigo achar, ou os que acho não parecem bom o bastante.

Ah tem a dica do escrever lixo.

Eu já sai de três bloqueios lendo esse texto da Dana sobre escrever lixo (que eu não consigo achar pra linkar aqui. ALGUÉM ME SALVA) e indo escrever qualquer coisa que viesse a mente. O mais louco é que depois você mal se lembra o que foi escrito assim e o que não foi e isso acaba te levando a bons lugares na história.

Só que essas coisas são para  um bloqueio dentro de uma história, quando você está trabalhando em uma.  Agora, eu meio que estou em um bloqueio criativo há meses, quase um ano, e nesse meio tempo posso até ter tentando escrever uma coisa ali outra aqui, mas sei lá... E não sei ou fiquei esse tempo todo sem saber como sair dessa.

Essa semana eu tive uns pensamentos meios loucos e muito coerentes. Antes de falar deles, me deixa contextualizar pra vocês:

Eu entrei em bloqueio porque minhas histórias não tinham uma representatividade boa e o suficiente, estava escrevendo algo que reproduzia comportamentos machistas e questionáveis em uma relação e por mais que eu tenha tentado não fazer isso, acabei fazendo, porque meus personagens secundários são rasos e porque eu estava achando meus enredos ruins, repetitivos, não convencíveis. Acho que posso dizer que é só isso ~ironia.

E o que percebi na faculdade quarta-feira, graças a uma conversa com minha amiga na terça a noite no ônibus escuro, foi que estou sendo covarde. Eu tenho todos os motivos pra não escrever e pra não escrever meu projeto sobre relacionamentos abusivos, o que eu chamei aqui de Projeto Emma (mas quero mudar o nome dela), e estou sendo covarde, estou fugindo porque estou com medo, não tenho propriedade nem conhecimento pra falar de relacionamentos abusivos, tenho medo de não conseguir construir algo legal e problematizar de forma bacana, e, além disso, tenho medo de achar que estou falhando outra vez na construção de enredo e de personagens. De descobrir que não sou boa o bastante. Que minha representatividade não é boa o suficiente, apesar de presente e que meu enredo é ruim... ~suspiro

***

Vou taggear para responder esse meme as meninas do SA que possuem blog (alguém esperava algo diferente?) a Dani (torcendo pra reativar o blog logo) Isa, Giu, e a Tatii (Gih, cadê teu blog? Laís, tu já foi de blogar?) e a Dana.

Mas claro que você ai pode responder sim, e me avise quando sair porque eu adoro ler sobre processo criativo!