26.12.16

2016 em números, um post sobre livros, filmes e séries

Quando você tá cansada demais para ver um filminho, mas não quer dormir e lembra que um blog precisa de tradições de finais de ano, ou algo assim.

Então fiz quatro categorias um pouco óbvias, mas necessárias. Leituras, Escritos e séries tem todos os títulos certinho, filmes tinha muito para listar os chatos. Os negritos nas listas são meus preferidos. Os com coração os que mais me conquistaram na categoria. Tem uns que quis fazer um comentário, outros não vi necessidade. Estou apenas seguindo a vibe. Ah, as listas estão em ordem cronológica.

LEITURAS
  1. As Crônicas de Kat (1° fase) - Giulia Santana: Não é publicado e a Giu acha que precisa de mais uma edição, mas eu ainda grito toda vez que lembro que minha amiga escreveu isso. Eu sou muito fã das minhas amigas, viu. Meu Deus. E pensar que tenho tantos livros para ser madrinha já me deixa em paz.
  2. À Procura de Audrey - Sophie Kinsella: Eu sei que tiveram partes meio "ham", mas eu ri tanto lendo esse livro que nossa!
  3. O Maravilhoso Agora - Tim Tharp 
  4. O Teorema Katherine - John Green (releitura): Era o livro que eu menos gostava do John Green, mas ai quando reli eu fiquei tão bem. E quando acabou eu só queria que não acabasse queria ter mais YA assim para mim. 
  5. Dez Coisas que Aprendi Sobre o Amor  - Sarah Butler: Eu sou mesmo a dos sentimentos, se esse livro está aqui nãopela história em si, mas por certas frases e aquela tarde em que dormi lendo e quando acordei me sentia muito ahdjahdka querendo segurar aquele momento com o livro.
  6. Como Eu Era Antes de Vocês - Jojo Moyes 
  7. A vida do livreiro A. J. Fikry - Gabrielle Zevin ♥ Eu já fiz um post, eu já falei no especial da Tertúlia, o que mais tem pra dizer?
  8. One Man Guy - Michael Barakiva 
  9. Eu estive aqui - Gayle Forman
  10. Alucinadamente Feliz - Jenny Lawson 
  11. Extraordinário - R. J. Palacio: Fofo, e doce e certo.
  12. Eu sou o Mensageiro - Markus Zusak
  13. O cortiço - Aluísio Azevedo

ESCRITA (Finalizados/Publicados)
Aqui não dá pra ter preferidos, eu só tenho opiniões sobre cada um, mas manterei para mim. Os links são do Wattpad, se você não tiver conta e não quiser criar aqui o link do issuu com todos os contos.

SÉRIES
  1. Orange is the new black (3º temporada)
  2. Teen Wolf  (3 temporadas incompletas)
  3. Jessica Jones
  4. A lenda de Ang (1º temporada incompleta)
  5. Sense8: Muitos surtos envolvidos, falei sobre no especial da Tertúlia.
  6. Stranger Things: O não saber como esperar para ver o outro episódio porque estava cansada demais para continuar, o amor compartilhado com o twitter todo.
  7. The Get Down: Os versos do Zeke, as nuances,a história por trás da série.

FILMES (os melhores)
  1. Operação Big Hero 
  2. O espetacular Homem Aranha: Até minha mãe adorou, não sei que tô fazendo que ainda não vi o dois.
  3. Batman VS Superman - A origem da Justiça: Grande demais e escuro, mas tem Mulher Maravilha, minha mãe, grande amor, que fez tudo valer a pena.
  4. Capitão América 3 - Guerra Civil
  5. Her: Eu sou a que gosta dos filme sentimentais, metidos a profundos e essas coisas. Que mesmo com toda ficção, e sobre a banalidade das relações e vivênias humanas, porque eu sou um clichê. E tudo bem, porque são filmes muito bons.
  6. Barely Lethal: Adolescente, leve, com umas personagens maravilhosas, com uma amizade lindinha sendo formada.
  7. Hoje eu quero voltar sozinho
  8. Zootopia ♥ Meu amor supremo do ano, falei sobre no especial da Tertúlia. Por favor, vejam.
  9. A origem dos guardiões
  10. Peter Pan: Tão purinho.
  11. Whiplash
  12. Valente: Essas personagens queme deixam surtando, com umas lições lindas, engraçado e com uma trilha maravilhosinha. 
  13. Pitch Perfect: Leve, engraçado, cheio de músicas, ship lindinho.
  14. O jogo da imitação: Entendendo o que é um filme de oscar e sofrendo com a história.
  15. Lola: David Booth e as músicas, lidar, que isso? 
  16. Jogos Vorazes
  17. Intocáveis: Eu ri, eu fiquei "não acredito?", eu achei lindo e tocante. 
  18. Questão de tempo: Fofo, com crush, com ship, muito fofo.
  19. Animais fantásticos e onde habitam
  20. Meia noite em Paris: Volte e leia a explicação de Her.
  21. Star Wars ep. I - A ameaça fantasma: Encontrando meu destino perdido de Jovem Padawan em três filmes.
  22. Star Wars ep. II - O ataque dos clones: Querendo matar certos personagens.
  23. Star Wars ep. III - A vingança dos Sith: Continuando querendo matar e revirando os olhos pra certas atitudes.
  24. Capitão América 2 - O Soldado Invernal Viúva negra minha mãe da Marvel maravilhosa, como sempre. Capitão América eleito meu herói preferido. 

25.12.16

Um convite especial

... ao vivo ou quase isso

Olá, feliz comemoração de aniversário do Luft, terraqueo!

Há um ano atrás eu estava saturada, precisando de alguma coisa que eu ainda não sabia o que era. Parece que algumas coisas nunca mudam. São as férias.
Há um ano atrás, numa noite de 25 de dezembro, nasceu um blog que no dia 26  se tornou o Luft. Um lugar pra onde direcionar minha energia, um lugar pra tentar me ajudar a não subir pelas paredes nos dias vazios demais que me deixavam ansiosa, um lugar pra ser pessoal demais. Um lugarzinho na imensidão internética para chamar de meu.

E agora meu bebê tá fazendo um aninho e eu queria fazer algo especial. E resolvi que ele merecia uma madrinha.

Nesse ano todinho teve uma pessoa maravilhosa que nunca abandonou o Luft e nos períodos chatos me fez voltar para cá, talvez sem nem perceber com seus comentários cheios de caps lock, corações, elogios e amor. Então só podia ser ela. Na verdade jamais poderia ser outra pessoa.

assim, eu coloquei os poderes do canva em prática e no dia 21 fiz uma surpresa para ela no telegram.


E ela me respondeu da seguinte forma:

com o melhor gif, sim!
Claramente, vivemos em caps lock em todos os lugares da internet. E surtando como tem de ser.

Então, agora é mais do que oficial, Danielle Sofe (twitter , blog pessoal, blog de escrita e instagram)é a madrinha do Luft. Estamos muito felizes e vamos tentar comer bolo para comemorar o aniversário de um ano do meu bebê. Quem sabe rola uns docinhos, no caso de ter sobrado do Natal ~lua

Que a força esteja com vocês!

22.12.16

por que pedir desculpas?

às vezes quero pedir desculpas. ás vezes quero que me peçam desculpas. às vezes só quero que lidem e sigam em frente. que me deixem lidar e seguir em frente. às vezes não tenho saco, às vezes quero lidar com a presença da pessoa, às vezes quero que ela me dê espaço. às vezes quero que se foda.

às vezes só tento não me sentir culpada por qualquer uma das reações. normalmente, tento não me sentir culpada por reagir ou sentir. para isso tento não fazer mal a ninguém com minhas reações e sentimentos, às vezes falho. e o simples tentar quer dizer que tô falhando em me deixar reagir e sentir e lidar como meu ser quer lidar e não como meu racional quer.

provavelmente já fiz você se perder.

às vezes eu só quero paz, não quero arranjar briga, nem magoa, nem discussão, nem problema. isso acontece quando estou muito de boa na vida ou quando tô muito fudida e não tenho mais estrutura nenhuma para mais alguma coisa cobrando de mim, seja lá qual for a cobrança.

mas uma das leis que regem a minha vida — e que tô tentando derrubar — é que quando não tiver nada não vai ter nada e quando tiver muita coisa acontecendo, muito problema rolando e muita treta me desgraçando, vai ter cada vez mais. e uma hora vai passar. uma hora sempre passa, mas até essa hora chegar eu sempre me treto um pouquinho mais pensando no preço que isso vai cobrar de mim.

e nunca sei quando essa hora vai chegar. às vezes tenho um dia muito bom e me iludo achando que passou, mas ai chega a noite e tudo desmorona um pouquinho. e no dia seguinte mais.

e tem horas que antes de dormir eu paro e fico "meu deus". vivo frequentemente segurando todas as pontas do meu emocional depois de ter desequilíbrio emocional no começo do ano. tenho muito medo de ter depressão e essas coisas não ajudam. não gosto de ter medo. medo atrai.

"O medo é o caminho para o lado negro." Mestre Yoda.

e não gosto de me sentir com o emocional bagunçado, sentido tudo de forma estranha. feelings are the only facts apenas quando você aprecia eles ou não os acha prejudiciais.

E no meio de tudo isso, nos desejos de não ter mais problema nenhum, quando mais um problema apareceu eu me peguei dizendo "não vou pedir desculpas porque não me sinto culpada. não acho certo". Não acho porque se a gente não tá se sentindo culpado em relação aquilo que magoou outra pessoa, não são desculpas de verdade.

mas a gente pede desculpas para quem?

a gente pede desculpas por quê?

e ai eu percebi que não faz sentido. às vezes é sobre se sentir culpada e procurar perdão para se perdoar. é sobre o próprio perdão. ou sobre o perdão da outra pessoa. é pra você. às vezes é só porque o outro precisa daquilo. ele precisa saber que você se importa. é pra ele. às vezes você não quer ouvir, às vezes você não quer dizer. às vezes você precisa ouvir. às vezes você precisa dizer.

20.12.16

Um ano em 366 palavras

2016 chegou me dando um soco no estômago e me deixando deitadinha em posição fetal pra não ter trabalho quando as bads viessem (e ah, vieram), mas aconteceram tantas coisas boas que parece ingratidão reclamar.

Esse ano me fez em mil pedaços que eu tive que juntar. Mas não sozinha. E isso tudo me fez crescer. Tem horas que parece que eu cresci bastante, tem horas que parece que eu continuo tão, ou mais, perdida do que antes. E tudo que quero é sair correndo, mas não sei pra onde.

Eu entrei para faculdade e nunca estive com o emocional tão desequilibrado. Eu fui bem nas minhas matérias, eu conheci pessoas incríveis e fiz amizades maravilhosas. Eu me distanciei e passei por momentos difíceis com outras. Mas no fim tudo se ajeitou. Talvez o primeiro semestre do ano tenha sido uma prova em muitos sentidos.

Eu senti que cresci.

Senti que jamais vou crescer para valer.

Senti que a vida vai ser boa e a gente vai dar certo como pessoa.

Senti que não podia saber nada.

Eu tive medo.

Eu fui corajosa.

Eu sorri. Eu ri. Eu gargalhei.

E chorei de me dobrar.

 Eu criei uma newsletter com um grupo de amigas que se formou em 2015, mas que se solidificou demais esse ano. Eu escrevi, eu publiquei. Eu mantive o Luft.

Comecei a estagiar, eu sai do estágio e arranjei um emprego. Eu não sei como eu consegui estudar e trabalhar, mas eu consegui. E o resto da minha vida foi ficando em suspenso.

Eu falhei e me senti uma farsa.

Eu consegui muitas coisas que eu queria e me senti capaz de qualquer coisa.

Gostei de ter 17 anos e me questionei sobre o que é ter 17 anos e o que idade quer dizer? Eu me questionei demais, eu questionei tudo.

Eu senti e tentei sentir ao máximo.

Eu fiz coisas.

Eu fiz o que pude.

Eu comecei a namorar ♥

Segurei minhas pontas e tentei ser melhor. E descobri tanta coisa em que ser melhor. E tanta coisa mudou, eu mudei tanto, mas ainda sou a mesma.

2016, obrigada por tudo de bom e pelo resto eu te perdoei. Eu me perdoei.

***

Esse ano vai acabar e eu nem vou ter tido tempo de processar que passou mais um ano, que já completei dois períodos da faculdade, que o tempo passa demais. Eu ainda não sei o que está acontecendo e já tá acabando. Eu nem mesmo teci enormes parágrafos sobre ele (quem diria) por um misto de falta de tempo, consciência e alguma outra coisa que ainda não identifiquei. Talvez memória ruim ou esgotamento criativo.

Pros interessados, namorar ficou no finzinho, porque foi bem no finzinho do ano mesmo. Ele é um canceriano fofinho de nome Felipe.

Obrigada por quem esteve por aqui em 2016 e  fez tão bem, continuem em 2017! E com "por aqui"entendam minha vida ou o Luft.

Que a força esteja com, vocês!

12.12.16

Desafio das 52 semanas - Tema 49 - Lugares no mundo que eu gostaria de conhecer

Oi!

Antes de mais nada, sobre o tema 48: eu tentei, tentei e continuei bloqueada. Não sei como uma pessoa que apesar de se considerar corajosa, também se acha bem medrosa não conseguiu responder o tema, mas nas circunstâncias de atraso e fim de ano em que estamos, resolvi não perder muito tempo tentando descobrir e segui em frente, até porque falar de lugares do mundo que eu gostaria de conhecer é bem mais interessante, não é mesmo?

*Liberta a wanderlust interior*

pega a listinha

Fazendo minha listinha de cinco itens, me bateu muitas dúvidas sobre o quão especifica eu deveria ser, precisava ser um local especifico? Ou poderia ser uma cidade, um país? Um continente, por que não? Mas acabei optando por cidades e seguindo a ordem do "as primeiras que vierem a cabeça". O mundo é grande e rico demais, e a triste verdade é que eu não vou conseguir ver nem mesmo metade dele ou dos lugares que as vezes vejo uma foto bonita e sinto que quero ver aquilo e respirar o ar daquele lugar.

No começo do ano eu disse pra mim mesma que nunca passaria mais de 10 anos vivendo no mesmo lugar, aquilo fazia tanto sentido, hoje eu já não sei se vou criar uma vida pra mim que possibilite isso. Os meios e momentos acabam influenciando demais nos nossos desejos, e acho que a gente tem que tomar um pouco de cuidado para não perder de vista o que realmente é importante pra gente, ou, se for o caso, ter certeza do que é realmente importante no fim das contas. Porque não é só ter tempo, é preciso dinheiro, é preciso estrutura emocional, coragem, uma companhia, em alguns casos, ou um apoio só pra você poder impulsionar. Não estou mais falando dos 10 anos, claramente, não sei se isso é importante pra mim, se eu vou acabar querendo me mudar com mais ou menos frequência de acordo com a minha situação no futuro, mas eu sei que é importante pra mim não ficar no mesmo lugar e ver o máximo que puder do mundo, dentro das limitações que tenho e terei. ENFIM.

Acabei com lugares clichês na minha lista, não que isso diminua a beleza ou importância deles, é só que isso me faz pensar sobre os lugares que a gente vai esquecendo por falta de menção etc. Mas já divaguei demais.


Tema 49 - Lugares no mundo que eu gostaria de conhecer ...



Buenos Aires:  Foi a primeira cidade da América Latina, fora do Brasil, que eu me lembro de querer conhecer. Essa semana me disseram que é a cidade latina mais europeia e tive tretas, logicamente. "O que o fato de algumas fotos remeter ao que consideramos clima europeu tem a ver com ser a primeira e uma das únicas cidades daqui que estão no começo da minha lista mental de lugares para conhecer? O que disso reflete a nossa rejeição não consciente do que é latino?" Questões. Enfim, Bueno Aires me parece linda de dia e de noite, com lugares maravilhosos para ver e tirar fotos, cheia de cultura e contrastes.

Nova York: A primeira das primeiras cidades que disse que era meu sonho conhecer, culpo minha colonização cultural americana feita através de filmes, livros etc etc por isso. Mas ah, Nova York. A cultura, o tamanho, os lugares, a gastronomia, a arte, as ruas, a liberdade...

Paris: Até os 13 anos achava a cidade luz superestimada. Mas ai, Anna e o beijo francês aconteceu na minha vida, e Paris nunca mais pareceu a mesma. Semana passada eu assisti Meia noite em Paris e a "abertura" do filme, apesar da música enjoativa, é quase uma declaração a cidade e eu apenas não resisti, novamente. O clima parece tão calmo, tão tranquilo e feito para passeios a pé, para aproveitar a natureza e os lugares. E nem vamos falar das comidas. Paris é apenas o meu tipo.

Serra Gaúcha: Nem só de cidades estrangeiras vive minha lista, e a Serra Gaúcha parece tudo que euzinha amaria. A arquitetura, o clima, as comidas (sempre as comidas e o clima, me processem!), os passeios etc etc

Rio de Janeiro: A cidade maravilhosa. Eu conheço gente demais nessas internet apaixonada pelo Rio de Janeiro para não querer conhecer ou acreditar que também terei um caso de amor com esta cidade. E, olha, que eu nem gosto de praia ou calor, mas quem se importa, não é mesmo? Tem tantos pontos turísticos, de Copacabana ao Pão de Açúcar, ao Centro Histórico. E eu não vejo a hora de conhecer tudo isso.

11.12.16

Desafio das 52 semanas - Tema 47 - Quando estou apaixonada eu...

Oi, todo mundo!

Eu  vou poupar vocês de explicações, sobre o meu atraso e de reclamações com as dificuldades do desafio das 52 semanas. Vamos logo falar do tema XD

Seria mais fácil falar do Tema 47 aos 13 anos. Eu me apaixonava com certa facilidade se comparada a atual Helena e era aquela coisa bem filme adolescente antigo, sem a parte de sair do platônico ahah

Tema 47 - Quando estou apaixonada eu... 


Gosto de falar muito com a pessoa: Eu gosto de falar muito e ponto. Se estiver apaixonada, eu vou gostar muito de conversar com aquela pessoa, e vou querer fazer isso muito. Não o tempo todo, porque preciso de espaço e quem tem assunto? Mas conversas são importantes pra mim, e meio que tem que ser aquela pessoa, não é só uma conversa, é uma conversa com ela, mesmo que não seja nada. (sim, eu continuo adorando conversar com outras pessoas).

Quero passar muito tempo com a pessoa: Aproveitar a companhia dela, o carinho, o toque, as risadas, as conversas, a felicidade mansinha que isso me dá. 

Tenho uns momentos de ter uns receios bobos: Todo mundo é ridículo de vez em quando*. É uma insegurança aqui, é uma idiotice sentimental ali, é um receio de algo fora do controle de lá...

*esse trecho me lembrou dessa música lindinha aqui:


Sonho acordada: Luftmensch, aqui, olá! Penso bastante na pessoa e em situações futuras, porque sou uma escritora, vocês sabem como é... escritora is the news doida. Eu gosto de fazer planos, as vezes doidos, as vezes muito simples, tudo na minha cabeça, alguns compartilhados e não seria diferente estando apaixonada, não é? 

Mostro uns lados bem fofinhos e sentimentais: Como diz a minha descrição "Pode parecer lobo em certos momentos, mas é cordeiro com coração puro demais pra esse mundo." Tenho saudades num momentos super aleatórios do meu dia, penso sobre contar coisas bobas, e quero que a pessoa compartilhe suas bobagens comigo também. E como nem tudo são flores, às vezes crio expectativas e me magoou fácil. Perdoa, pessoa.

8.12.16

Uma idade para ser eternamente livre

... ou só um título bonito para falar dos 18 anos.

Oi, mundo!

O preço que se paga por não ser uma pessoa atrasada na "vida real", é ser uma pessoa atrasada com coisas particulares que são só suas e que você só deve satisfação a si mesma. O Luft entra na segunda categoria, infelizmente (junto com meu quarto). Eu passei varias noite de final de outubro e parte de novembro dizendo para vontade de escrever este post que não era hora e tentando acalmar meu impulso de escrever mesmo assim porque eu estava na vibe. E o preço que se paga por isso é quea gora estou atrasada e a vibe não quer voltar, e o que se paga por não escrever este post antes do aniversário de 18 anos é que agora tenho 18 anos há alguns dias e, surpresa!, nada realmente muda, porque não envelhecemos com data marcada, uma vez no ano. A gente envelhece todo dia, alguns mais outros nada.

Só que eu tenho 18 anos há muito poucos dias para virar uma dessas pessoas chatas que ficam "para quê? num muda nada" quando você é um ser com menos de 18, ou recém chegada a eles e quer usar a idade como argumento e motivo para qualquer coisa. A minha função aqui é falar o que eu espero desta bendita fase, então vou focar em cumprir ela. Coisa que eu achei que faria dois parágrafos atrás.

seria eu mesma?  (um gif pra separar o post e falar da minha vida)

Eu comprovei que a coisa mais importante para mim é liberdade. É autonomia e poder sobre si mesma. Os 18 são meio que uma promessa, que todo mundo sabe que falha, de liberdade. Mas ainda assim a gente continua dizendo "quando eu tiver 18 anos..." "eu não vejo a hora de ter 18 anos..."e quando se tem "Eu tenho 18 anos!!1!" como se isso resolve o mundo ou fizesse alguém te dar todo o crédito possível, mas não é bem assim. Não que eu não vá usar esse argumento pelo menos três vezes na semana nos próximos três meses porque se não, qual a finalidade?

Bem, primeiramente eu espero escrever post tão bons sobre idade como os da Giu.

Segundamente, espero parar de desrespeitar meus impulsos e acabar não escrevendo esse post um mês antes da hora por achar que num tava certo e agora, ser 07/12 e estar aqui "meu deus, que que eu fiz da minha vida pra chegar nesse ponto?" ~faz a dramática.

Ainda me iludo que a partir de agora vai ser mais sobre se sentir livre, independente, menos despreparada para lidar com as coisas de Vida Adulta TM. E menos sobre sentir que ainda precisa passar por algumas merdas, pra finalmente conseguir sentir que te levam a sério e poder fazer o que quiser.

Acho que o blog vai mudar. Porque uma parte de mim está um pouco "cresça" consigo mesma falando sobre os 18 anos. A gente cresce, né? E os últimos meses foram tão cheios, que eu sinto que cresci. 2016 foi muito sobre sentir e crescer, enfim.

Então o que eu espero dos 18 anos é liberdade. É sentir que vivo a vida que quero do melhor jeito possível. É em meio a correria que eu sei que essa idade vai ser, ainda conseguir parar e amar minhas pessoas e rir da vida, de mim e do mundo até a barriga doer. E fazer tudo isso em movimento também, quando não der para parar.

6.12.16

O dia do meu nome

Oi, eu estou viva. Eu acho.

E embora atrasada, aqui está o meu post sobre dia 25 de novembro de 2016, meu aniversário de 18 anos. (Larissa, eu não fiquei devendo!)

Foi um dia incrível. Quando deu meia noite eu ainda estava no ônibus e tirei um print da hora porque sou boba. Quando eu tava descendo eu pensei "é assim que é a maioridade" e naquele momento eu realmente me senti com 18 anos, embora eu não saiba que sentimento é esse, exatamente.

Acordei muito cedo, mas me peguei rindo enquanto tomava banho.

Tive uma manhã um pouco como uma montanha russa no trabalho, mas no final deu tudo certo. E eu ainda consegui me sentir bem.

Tive uma tarde e uma noite maravilhosa.

Nunca ganhei tanto presente num dia só em toda a minha vida.  Eu ganhei flores! E depois ainda teve mais três  presentes"fora de hora". Ganhei muita planta também.

Fiz umas merdas, mas no fim, eu acho que consegui reparar tudo. E dizer como eu tava feliz, e como os presentes, e o gesto, e os abraços significaram tanto.

Foi tão bom que prolonguei até domingo.

Que na quarta eu tava comemorando com meus amigos cantando parabéns e com chapéu de festa infantil na cabeça.

Hoje faz um pouco mais de uma semana que tenho 18 anos, e que tive uma sexta linda, cheia de gente especial me fazendo bem e tentando fazer do meu dia, um dia mais feliz. Tentando me fazer sentir amada, e eu me senti.

Minhas pessoas que estão há quilômetros de distâncias, mas me abraçaram mentalmente, minhas pessoas que me abraçaram fisicamente. Minhas pessoas que talvez só me abraçaram na segunda. Minhas pessoas que me presentearam, ou que só me disseram que eu era especial ou que só me abraçaram.

Deu tudo certo e os 18 quebraram a maldição dos aniversários.