20.12.16

Um ano em 366 palavras

2016 chegou me dando um soco no estômago e me deixando deitadinha em posição fetal pra não ter trabalho quando as bads viessem (e ah, vieram), mas aconteceram tantas coisas boas que parece ingratidão reclamar.

Esse ano me fez em mil pedaços que eu tive que juntar. Mas não sozinha. E isso tudo me fez crescer. Tem horas que parece que eu cresci bastante, tem horas que parece que eu continuo tão, ou mais, perdida do que antes. E tudo que quero é sair correndo, mas não sei pra onde.

Eu entrei para faculdade e nunca estive com o emocional tão desequilibrado. Eu fui bem nas minhas matérias, eu conheci pessoas incríveis e fiz amizades maravilhosas. Eu me distanciei e passei por momentos difíceis com outras. Mas no fim tudo se ajeitou. Talvez o primeiro semestre do ano tenha sido uma prova em muitos sentidos.

Eu senti que cresci.

Senti que jamais vou crescer para valer.

Senti que a vida vai ser boa e a gente vai dar certo como pessoa.

Senti que não podia saber nada.

Eu tive medo.

Eu fui corajosa.

Eu sorri. Eu ri. Eu gargalhei.

E chorei de me dobrar.

 Eu criei uma newsletter com um grupo de amigas que se formou em 2015, mas que se solidificou demais esse ano. Eu escrevi, eu publiquei. Eu mantive o Luft.

Comecei a estagiar, eu sai do estágio e arranjei um emprego. Eu não sei como eu consegui estudar e trabalhar, mas eu consegui. E o resto da minha vida foi ficando em suspenso.

Eu falhei e me senti uma farsa.

Eu consegui muitas coisas que eu queria e me senti capaz de qualquer coisa.

Gostei de ter 17 anos e me questionei sobre o que é ter 17 anos e o que idade quer dizer? Eu me questionei demais, eu questionei tudo.

Eu senti e tentei sentir ao máximo.

Eu fiz coisas.

Eu fiz o que pude.

Eu comecei a namorar ♥

Segurei minhas pontas e tentei ser melhor. E descobri tanta coisa em que ser melhor. E tanta coisa mudou, eu mudei tanto, mas ainda sou a mesma.

2016, obrigada por tudo de bom e pelo resto eu te perdoei. Eu me perdoei.

***

Esse ano vai acabar e eu nem vou ter tido tempo de processar que passou mais um ano, que já completei dois períodos da faculdade, que o tempo passa demais. Eu ainda não sei o que está acontecendo e já tá acabando. Eu nem mesmo teci enormes parágrafos sobre ele (quem diria) por um misto de falta de tempo, consciência e alguma outra coisa que ainda não identifiquei. Talvez memória ruim ou esgotamento criativo.

Pros interessados, namorar ficou no finzinho, porque foi bem no finzinho do ano mesmo. Ele é um canceriano fofinho de nome Felipe.

Obrigada por quem esteve por aqui em 2016 e  fez tão bem, continuem em 2017! E com "por aqui"entendam minha vida ou o Luft.

Que a força esteja com, vocês!

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