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19.3.16

Felicidade, futuro, dramas, faculdade e outra faculdade

Me conservo no direito de dizer que há centenas de coisas que eu já pretendi escrever pro Luft. Meros pensamentos que foram perdidos, post que prometi e constatações que não renderiam mais de três parágrafos. Na verdade, há centenas de coisas que eu já planejei escrever. Registrar. E há duas coisas que eu deveria estar fazendo agora: treinando no Excel pra minha prova prática de Estatística e/ou colhendo informações para tomar uma decisão importante. Na verdade pra ver se há fundo para que eu precise tomar essa decisão.  Mas ao invés disso eu resolvi abrir o blogger porque queria escrever, uma coisa que agora eu esqueci. Olhem, estou com sono e não sei se estou sendo coerente...
Lembrei!

Sabe, quando acontece algo bom, meio grande comigo que me causa felicidade, eu gosto de compartilhar, pra mim felicidade compartilhada é maior, é diferente. É boa, parece até que aumenta. Mas eu também sou tretada da cabeça e às vezes, não gosto de que muita gente saiba das coisas que acontecem em minha vida, coisas essas que me são importantes, deixam feliz e tal. Podem ser grandes, meio grandes, ou pequenas  e "bobas".  As minhas pessoas sempre sabem, ou nunca me importo de que saibam e vivo querendo contar pra elas, mas informações fogem do controle e às vezes uma pessoa x aparece sabendo algo sobre mim que eu não dei permissão pra ela saber, e isso me incomoda MUITO.

Também há tipos diferentes de felicidade. Aquelas mansinhas, que parece que é só da gente. Aquelas mais comuns, as que nos deixam eufóricos, bobos, com um sorriso que não dá pra fechar no rosto e ainda tem aquelas que nem parecem felicidade. Não parecem felicidade porque a felicidade está mascarada por mais uma dúzia de sensações que nos deixam até confusos quando nos perguntamos, "eu estou feliz ou não com isso?".

E eu escrevi tudo isso pra dizer que estou sentindo (ou acho que estou, porque fico confusa quando me interrogo) essa última por uma coisa que aconteceu ontem e que eu contei para poucas pessoas. E uma delas acabou saindo por acaso, eu nem devia... Enfim, e eu não sei se fico calada, se berro pro mundo. Eu nem sei se quero berrar. Quando penso em certas pessoas sabendo demais de repente, eu digo, não vou abrir a boca, mas aí também penso que é muito estranho não falar no twitter, não fazer texto, sei lá...

Ontem, quinta-feira, dezessete de março eu acordei fora de hora, como tem acontecido em muitos dias, mas eu também tinha dormido fora de hora e isso quer dizer que eu tinha tido apenas umas quatro horas de sono, acho (porque não fiz as contas mesmo). E sinceramente, não lembro bem o que fiz. Mas sei que li de manhã, uma parte que gostei do livro, e depois estava reunindo forças para trocar de roupa, desligar o wifi e ir fazer as coisas que precisavam ser feitas. Isso sentada na minha cama, já tinha aberto a janela (não sei, mas quero dizer isso porque me parece importante dizer que estava usando a claridade do dia e não dá luz). e antes de finalmente levantar e ir começar de fato minha quinta, eu estava rodando a TL do twitter e um link pulou na minha frente, link de uma coisa que eu tinha até pensado que deveria checar mais tarde.

E eu abri esse link, sem pretensão nenhuma, porque né, tô abrindo por abrir, quais as chances?

Mas acontece que o gerador de possibilidades infinitas está ligado no último essa semana (vide cenário político, mas vide minha vida também).


E acontece que esse link era o link com a lista da 6° chamada do SISU da UFMG.
E acontece que meu nome estava lá.
Acontece que EU PASSEI NA UFMG! NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS. CAMPUS PAMPULHA. CURSO: ABI LETRAS - DIURNO.
GENTE? EU PASSEI!!?? QUÊ?

Eu não soube o que sentir. Eu ainda não sei o que sentir. Eu tava sem dormir bem. Meu nome na lista da UFMG. Meu nome é esse mesmo, né? Que que eu faço? Para quem eu falo? Não sabia como me sentir, não tava bem, tava tremendo. E não sentia a felicidade que eu imaginei que sentiria quando fantasiava com meu nome entre os nomes dos aprovados na lista da UFMG. Eu tava... sem saber. Ainda tô.



Até agora eu não sei se a ficha caiu. Às vezes parece que vai cair, igual ontem no ônibus, e parece que eu vou surtar, às vezes parece que já caiu, como quando eu acordo cedo pensando nisso, meio ansiosa.

E eu tô assim "... ? ..."

Passei na UFMG "...?!..."

Tiveram várias loucuras e meu coração coitado, ainda não ficou normal de novo. E eu não sei o que fazer. MEU DEUS EU NÃO SEI NÃO.

*Respira* Vamos ser sensatas/os.

Brincadeira, já disse no twitter, respirar, não sei mais.

Mas vou tentar dizer coisas que pensei, que acho relevante.

Primeiro que:

Eu não tava preparada, nem esperando. Eu tava esperando pela minha semana de provas, pela aula magna, pra tentar ir no evento de lançamento de Nota fiscal no sábado, quem sabe. Eu tava adaptada, ou quase perto disso a minha nova rotina. A faculdade, ao curso. Eu tava tentando ficar bem. E voltar a ser tão felizinha quanto já fui. (não que eu esteja triste, é quando meio estranha faz um tempinho) E eu tava também pensando sobre o que rendeu o texto da madrugada. Vivendo minha vidinha e minhas coisinhas que nem vão ser citadas aqui e aí PAH. A vida vem e acontece. E como diz aquele quote que amo de Métrica: "A vida acontece. E acontece com todo mundo o tempo todo." ou alguma coisa assim.

E como diz aquele outro quote de um livro que não sei qual é, mas tenho o print de uma resenha com ele no celular.

"Era minha vida e eu não estava preparada". Ok, isso é com tudo ahahah


Segundo que:

Uso aspas aqui, porque foi bem assim que tive esse pensamento enquanto limpava a casa ontem: "É engraçado como Deus às vezes dá o que a gente mais quer/queria, mas não na hora, só quando a gente já consegue compreender que talvez não possa ter." Se eu tivesse passado na primeira chamada da lista de espera ou na segunda eu estaria... perdida, tá, mas iria querer ir na hora, fazer tudo, ter tudo e me decepcionaria demais com certas coisas da vida (já explico). Isso pode não ser bom. Mas passar agora, não sei o quanto é bom e o quanto não é. Eu tinha aceitado o fato de que não era pra mim e aí, bem meio que é (já explico porque meio). Meu nome tá lá. Minha confirmação online foi feita. Não que eu possa confirmar algo. Como poderia?

E pode ser bom, porque né, federal, quis tanto. Era meu sonho. Era, porque já não sei mais qual meu sonho. Mais de um mês e a gente fica perdido...

Pode não ser bom, porque não sei o que fazer. Não sei como fazer essa escolha agora, quando eu tô no meio de um curso que eu tô gostando.

Mas eu nem sei se preciso fazer essa escolha, porque antes de tudo. Talvez eu não possa ter UFMG, porque morar há 800 fuckings quilômetros de casa, não é só meio assustador (embora não tenha sentido isso ainda, porque não é real, né gente? como pode ser?), também é caro. Envolve dinheiros. E talvez isso não seja economicamente viável pra mim e pra minha família.

Quero registrar que ontem meu pai veio falar comigo, sobre, e fui explicar pra ele, falei de certas coisas e ele estava me dizendo algo que já não lembro, mas o que eu tava entendo era "olha, eu sei que você quer, e eu quero também (isso não tenho certeza,), mas é muito longe, é caro eu não sei se vai dar." E eu entendo, senão der, juro pra vocês.

Deus, vem cá e me ajuda a saber o que é melhor pra mim, o que me fará melhor e mais feliz. Se for UFMG, deixa eu ganhar na loteria, se não for e o senhor quiser deixar, nem reclamo, mas sabe... Só me ajuda a fazer o melhor. 

Às vezes eu penso que x coisas não podem ter acontecido assim por acaso, que tudo tava sendo arranjado pra isso. Mas meu deus, tão difícil.

É sobre morar fora, morar longe, se virar, lidar com uma universidade federal, é sobre mudar de curso. É sobre não saber se vou gostar desse curso. É sobre futuro. Dos próximos quatro anos, e futuro profissional. Me diz como lidar?

Tipo vamos por em tópicos, [SE eu tiver como ficar lá, economicamente falando] preciso pensar que

·         Tenho gostado do curso de Ciências Contábeis, e não sei se vou gostar de estudar Letras. (Ai eu sei o que eu disse antes, mas agora já não sei. Se eu tivesse mudado para letras, talvez soubesse o que fazer, mas não fiz isso e tal TÔ LOKA).

·         E se eu for e não gostar? E se eu não gostar das aulas? E se o meu negócio for números, mesmo? Eu gosto de números. Isso eu sei. Gosto de palavras, ler e escrever, mas é diferente fazer isso por prazer e fazer isso em aula.

E seu eu ficar e me arrepender?

E se eu for e me arrepender?

E se for muito para Helena de dezessete anos ir morar fora?

E se eu não conseguir lidar com uma federal? Vejo as meninas falando de tudo e acho que não sei se daria...

E mercado de trabalho depois?

Como separar realidade e fantasia?

Como saber se o medo vai me impedir ou vai me salvar?

Se eu tiver fazendo merda?

Se eu não conseguir nem reunir as porcarias das informações para ver se é economicamente viável antes de enfrentar esse drama?

Se eu for der merda e só ter feito meus pais gastarem mais dinheiro em mim?

É escrever faz a gente ficar mais cara a cara com certas coisas. Preciso acabar isso antes de ir pra faculdade...  Tanta coisa. Preciso me estabilizar.

Fui chamada pro segundo semestre. Se eu for, eu vou parar de estudar até lá. E aí, fica a questão, que que eu vou fazer? Precisava de um emprego. Arranjar mais dinheiros, mas também, como?

E eu vivo voltando ao tópico de que pode não ser economicamente viável, e isso deve ser pra eu tentar não pensar na decisão em si. João deve ter razão.

É cada tiro no escuro.

Já não sei se foi uma boa decisão escrever. Eu tô ansiosa agora, com o coração apertado e odeio me sentir assim. Eu nem sei como é que as coisas se estabelecem, parece que meu ser tá tomando uma decisão, mas sei lá. Eu não sei que que eu tô falando, mais produção.

É outro texto sem final. É sem final, porque tá acontecendo agora. A vida, todo dia. E aí eu vou querendo ficar poética....

Pro caso deu postar isso, torçam por mim e me desejem sorte na prova de hoje!

***

Bem, a prova já passou (acho que fui bem), é sábado de manhã e eu nem vou reler isso, porque escrever já me deixou no olho do furacão. Escrever me deixou mal, é são tempos loucos. Mas enfim, eu vou postar e agora vocês sabem como anda as coisas!

26.1.16

Helena vai pra faculdade #5 - Um pouco do agora, o SISU e o PROUNI

Olá pra você que me lê!

Normalmente eu abro a página do blog pra escrever sem nem saber o que diabos estou fazendo ou como vou escrever o que precisa ser escrito. Hoje eu abri sem saber se vou escrever o restante do Diário Semanal 4, se vou começar a escrever o Diário Semanal 5, ou se vou fazer o Helena vai pra faculdade #5, mesmo. Não está sendo fácil.

~~tomando decisões~~

Ok, bem vindos ao post #5 da minha saga de pessoa prestes a entrar na faculdade!
   
ALGUNS PENSAMENTOS

Daqui há uma semana as aulas na faculdade particular começam. Eu só tenho 8 dias de férias pra aproveitar, fazendo o que fiz nos outros: um monte de coisas e um monte de nadas. Bem, não estou preparada. Nem um pouquinho. Ainda não consegui processar toda essa situação.Tô virando gente grande, é isso? CANCELA.

Ontem antes de dormir, eu estava pensando em como parece que a adolescência acaba quando o Ensino Médio acaba. Que não dá para entrar na faculdade e dizer “sou adolescente”, agora sou só jovem. E jovem hoje em dia se é até os 30 e poucos, ou 30 e tantos. NÃO ESTOU PREPARADA, alguém me leva de volta para o começo das minhas férias, por favor?! Me levem de volta pra 20 de dezembro! Alguém PARA O TEMPO. SOS. Eu tô aqui falando pra minha vida “miga para cê tá loka” porque não tem como eu já estar aqui prestes a começar a coisa toda (faculdade). Não me sinto pronta, não. Verdade.

Outra coisa que não me sinto é no clima para escrever esse texto, não estou me sentindo no clima para nada, na verdade, mas quero escrever isso. Porque quero me iludir que escreverei sobre os primeiros dias na faculdade. Se ainda não ficou claro, sim, eu vou pra particular. Pelo menos por uma semana eu estarei lá. Depois a UNESP ou a UFMG podem me chamar e eu vou sair correndo de contábeis e me jogar em Letras bacharelado em tradução, mas mesmo que só por uma semana eu vou ser aluna da UNIFEV. E vou ter que fazer meu pai pagar mais um mês.

SISU

Todas as minhas semanas desde dezembro foram uma montanha russa, talvez até antes, mas não lembro porque não escrevia o Diário Semanal. E vocês não sabem sobre as últimas duas porque falhei em escrever ele, mas elas também foram. É a nova constante da minha vida. Semanas que são montanhas russas. Eu não percebo que estou nelas, mas quando vejo eu estava. Então, quando as inscrições do SISU abriram na segunda feira retrasada, dia 11, eu estava começando mais uma, mesmo sem saber. Tinha acontecido o que eu já sabia que ia acontecer, havia deixado pra pensar nas coisas de última hora e estava despreparada. Fiz o que qualquer ser humano racional faria no meu lugar: Fui atrás de alguém pra fazer um drama.No caso fui atrás do João. E fui pro twitter também. 

Antes de realmente me forçar a envolver com os assuntos do SISU eu estava nem aí, mas uma vez que comecei e fui atrás de fazer um drama pra clarear as ideias e ver onde eu chegava eu comecei a sentir aquilo. As dúvidas, o não saber, os milhões de questionamentos, alguns novos, outros que eu achei que já tinha superado... Isso não acaba pelo jeito né? Uma frase que falei em algum momento daquela semana “nem entrei na faculdade e já não aguento mais”. (a dramática)

Foi uma montanha russa das boas, viu? Passou tanta coisa na minha cabeça nesses dias pensando em SISU, cursos, faculdades etc... Olhando pra trás, eu nem sei por quê ou como estava em dúvida com certas coisas, por exemplo, se colocava tradução mesmo nas opções ou não, só que na hora estava. Não vou fazer pouco disso, porque aprendi a não desmerecer meus sentimentos não importa o quão irracionais ou loucos eles pareçam depois, porque eles eram reais pra mim. Enfim, como eu faço meu trabalho direito, fui atrás da minha conversa com o João, e eu não estava certa em colocar tradução porque “eu não sei que curso fazer, eu não sei o que gosto”. E também pela questão de mercado de trabalho depois (como expliquei em algum post dessa saga, que já não lembro qual). 

Os temas principais das dúvidas e etc:

  • Não tinha certeza sobre o curso a colocar porque não tenho nenhum que seja meu sonho.
  • E eu queria ir morar fora e estudar numa universidade pública. (sendo repetitiva)
  • Tinha escutado muita gente falando que era muito barra morar sozinho e enfrentar um curso que você não sentia ser o que você QUERIA MESMO.
  • Sabia que se caso passasse e fosse, seria bom e ruim, mas queria que tivesse mais da parte boa do que da ruim, para isso queria fazer a melhor escolha que desse agora para diminuir sofrimento no futuro. Bem, ainda quero. Tô frequentemente tentando fazer isso ou descobrir qual é a melhor escolha pra fazer isso.
(Obs: a UFMG passou a dominar todos os meus sonhos loucos nessa semana) 

Agora, peguem tudo isso, misturem, o que der, era o que tinha na minha cabeça. Quando eu comecei a falar e ver ponto por ponto, eu pude pensar em um por um, em vários juntos, e depois todos e depois um por vez de novo...

São assuntos que não vão embora. E eu descobri que muita gente, muita mesmo, passou por esses mesmos questionamentos, tiveram sensações parecidas com as minhas, viveram o que eu tava vivendo. Quiseram uma coisa e depois a outra e então queriam que pudessem ter as duas ao mesmo tempo, mas não dava. Até que chega um momento (chegou pra mim, pelo menos) que você coloca na mão de Deus e resgata aquele conselho que teu amigo te falou e que você lembrou que adorava repetir “o que tiver de ser será.”

Olha, podem me dizer que é conformista ou sei lá o quê. Não me importo. Ou talvez me importo, sim porque nada me incomoda mais (exagero, possivelmente) do que me tornar ou a ideia ser conformada. Mas agora, exatamente agora, eu só quero viver tranquilamente pelo maior tempo que der antes de começar toda uma fase nova, porque há coisas que a gente não pode mudar, e talvez se tivéssemos feito isso ou aquilo diferente poderíamos, mas não fizemos e eu enfrentei muitos "se's" e baixas com todos esses assuntos pra continuar me perguntando e supondo o que poderia ter sido. Estou cansada. E eu já chorei e eu já me questionei tanto. Mas agora eu só quero me convencer de que vai ficar tudo bem. 

E quer saber? Eu vou fazer ficar tudo bem. Vou tentar fazer a melhor limonada que eu puder com os limões que a vida me der. Mas eu não serei vítima da vida. E terão dias difíceis onde quer que eu esteja, e eu sei quais e onde eu preferia enfrentar, mas não sei se é esses que terei. E tudo bem, vou enfrentar eles independente de qual forem. E sei que terei pessoas que estarão lá por mim e que no fim do dia sou eu  sozinha que tenho que decidir o que fazer  Mas me sinto imensamente grata por saber que terão pessoas lá por mim que me ajudarão a decidir e facilitarão isso. E por saber que eu estarei lá por mim.

Voltando pro SISU em si que aconteceu um pouco antes de eu chegar a tantas conclusões:

Como primeira opção de curso eu me inscrevi em ABI Letras na UFMG, período matutino. Como segunda opção Letras bacharelado na UFRGS, no período integral. Sendo que preenchi a primeira opção no primeiro dia e a segunda no segundo. Isso, me sentindo sem saber o que tava fazendo, mas fui lá e fiz. Depois voltava toda tarde pra checar classificação e tudo mais. Sabia que as chances não estavam nada a meu favor, já previa o resultado e fui processando e aceitando ele. Eu tinha escolhido faculdades muito concorridas? Tinha. Tinha escolhido um curso concorrido? Tinha. Eram difíceis obviamente, mas eu decidi que usaria minhas duas opções para coisas que eu realmente queria. Não importava que fossem ou não difíceis. Era eu perseguindo meus sonhos. Ou tentando.

Depois de preencher a primeira opção, o SISU deixou de tomar minha mente, preenchi a segunda opção pra não ser trouxa mesmo, então ele só voltava quando alguém me perguntava ou via algo relacionado, mas é isso. Quando o resultado saiu na segunda, 18, bem, foi o que eu esperava, não havia passado em nenhuma. Estava em 48° lugar para 18 vagas  e em 30° para 4. E tudo bem, eu esperava por isso.  Declarei interesse na lista de espera pra UFMG e pronto.

Então, não Laís, não é agora que eu vou pra POA. :|

Quero dizer, tudo bem até que comecei a ver umas coisas, receber notícias de outras, e estava feliz por aquelas pessoas que eu gosto muito, mas de repente estava triste por mim. E precisava que alguém me lembrasse de que eu tinha escolhido opções difíceis porque eram o meu sonho. Talvez tivesse passado naquela outra mais fácil, mas não era o que realmente queria. Pedi pras meninas do SA (Isa, Gih, Giu, Dani, Laís, Tatii, sempre maravilhosas <3) me lembrarem ou darem na minha cara logo porque eu tava precisando e elas foram um amor e de repente eu tava indignada era com o preço que a Gih tá pagando no xerox. Se eu não for pra nenhuma pública me pergunto como vou ter dinheiro pro xerox também. Começar a fazer minhas artes pra vender, porque olha, um absurdo. Provavelmente essa conversa deve ter acabado em Halsey, não lembro, mas levando em conta o histórico daquele grupo: provável, até porque a Tatii sempre se esforça pra isso.

PROUNI

Começou que eu achei que fosse dia 18, mas era dia 19 que abria as inscrições pro dito cujo, eu tava meio desencanada já. Passei o dia finalizando a leitura de Codes e fazendo coisas mais legais, até que enfrentei um dramazinho que eu nem tava esperando quando me forcei a ir fazer a inscrição. Me dei conta de que não queria pensar em PROUNI, no que colocar, no fato de não ter passado na primeira chamada no SISU, não queria pensar em faculdade, nem que tanta gente perguntasse sobre. Não aguentava mais o assunto. (Tive uns momentos ruins, nessas duas ultimas semanas, sim.) Desabafei no twitter, respirei fundo e aí tive que ir.

Pesquisei, olhei opções, pensei e por quase todo o período de inscrição achei que deixaria passar em branco mesmo. Até que no último dia coloquei o que eu tinha pensado algumas semanas atrás. E acho que mesmo se eu passar não irei usar. Claro que tudo pode mudar e eu usar sim, mas tô achando que não. As minhas opções no Prouni não são bem meus sonhos e teria que morar fora para cursar nessas faculdades. Entendi que enfrentar um curso que não é teu sonho e morar fora é muita coisa assim do nada. 

Se estou certa, os resultados saem amanhã. Vamos ver no que dá.  Eu devo dizer lá no twitter.

***

Como eu comecei a escrever o Helena vai pra faculdade no primeiro dia do SISU, acabou que não escrevi sobre o dito cujo enquanto ele acontecia, ou enquanto eu vivi a expectativa por ele, a dúvida na escolha, e a tristezinha vendo as classificações estimadas. Isso deve explicar porque esse post ficou menor ou a falta de detalhes dele. A bagunça eu não sei como explicar, além de que meus pensamentos são um pouco, talvez muito, bagunçados.

12.1.16

Helena vai pra faculdade 00: apresentando o drama

Acho que pode se dizer que euzinha aqui comecei a viver o drama* da faculdade no início do último ano ou talvez até antes. Se você já passou pelo terceiro colegial sabe, e se não passou vai saber, que a maioria das pessoas que não te conhecem, ou parentes que não têm muito contato com sua vida, sempre vão puxar assunto com você nessa fase perguntando o que vai fazer de faculdade. Também tem os professores e colegas, mas com eles o papo não se resume só a isso. E essas pessoas nem fazem por mal, o problema é que enche o saco porque cansa. Principalmente se você tá mais perdido que uma barata solta na 5° avenida na hora do rush nesses negócio de escolha de curso e faculdade. Então bem quando você tá lá de boinha com a vida PAH aparece alguém pra perguntar (outra vez) o que você vai fazer. Pior é quando é aquela pessoa que não tá satisfeita com sua resposta, que tem conselho pra dar, comentário pra fazer  etc. Mas a gente lida, tem que lidar. E a vida segue. Ainda bem que segue!

*falando assim parece que sou muito dramática, mas eu sou é exagerada. Eu mais levei de boa, do que sofri com isso, teve momentos de sofrer, de ficar tensa, sob pressão, em dúvidas, de dormir meio mal, de querer chutar o balde, de reclamar... claro que teve, até bastante, mas não era O DRAMA, não. Pelo menos não na minha cabeça.

E no meio disso eu trocava e-mails com o João (Jota se você for a irmã dele) (<3) e de algum modo fomos parar no assunto faculdade (não foi exatamente a coisa mais impressionante). Ele é aquela pessoa que te ouve sem te julgar e ainda tem bons conselhos pra dar e acalmar a gente no meio do turbilhão. Foi uma das melhores coisas que me aconteceu descobrir isso em meados de 2015 e poder usufruir desses conselhos, verdade. E em uma dessas conversas, depois de eu ter falado e falado e ele ajudado, João disse que era pra eu continuar contando as novidades de "Helena vai pra faculdade" pra ele. Eu adorei isso e adoro até hoje. Tanto é que desde que criei o Luft quero escrever sobre pra cá e intitular os post assim!

Teria sido legal começar a escrever sobre os dramas desde lá atrás? Teria. Teria dado boas risadas depois? Acho que sim. Mas como nem tudo é perfeito, só vou começar agora e espero que me renda boas risadas ainda. É o minimo. E eu também gosto de deixar registrado, porque esqueço muito e vai que um dia no futuro eu queira saber como foi. Melhor deixar registrado e tal. Se eu fosse vampira eu teria um diário, tipo o Stefan, sim, porque gente é a ETERNIDADE, quem lembraria de tudo?? Tudo bem que com minha vida normal não parei pra anotar por preguiça quem garante com uma vida eterna. Mas talvez eu desse uma de Kat e anotasse poque tinha grandes fatos pra documentar. 

Tá, estou só divagando, o importante é que essa história de diário, de registrar me atrai, então é isso que estou/vou fazer! Espero que aproveitem os posts :)

Sejam bem vindos ao drama! 

Somos todos Rachel Earl