30.7.16

23 coisas que eu diria para a Helena de 14 anos

  1. Aproveita o primeiro colegial com tudo que você puder jogando truco, conversando com seus amigos e lendo.
  2. Sei que você está lendo mais do que leu a vida toda, e isso é maravilhoso, leia mais, leia o tanto que você quiser e puder.
  3. Comece a cuidar do cabelo mais cedo, vai. Sei que você está começando a gostar mais dele, orgulhosa de você <3 Procure sobre vídeos de finalização e hidratação. Uma palavra? Fitagem. Hidrata esse cabelo, mulher. 
  4. Para de alisar a franja, pelo amor de Deus.
  5. Descolore a coxa, NÃO RASPE. 
  6. Mantenha giletes longe de tudo que não for sua axila e sua perna (joelho para baixo) arranje outro métodos! Eu tô falando sério.
  7. Talvez seja tarde demais agora, mas não se feche. Te magoaram eu sei, mas você vai descobrir, talvez já até saiba, que é tão mais e melhor que tudo isso.
  8. Ame (mais) os seus amigos. Ame tudo que você puder... Menos meninos idiotas. 
  9. Nunca admita seu crush no colega de classe. Não, nada ruim aconteceu, é bom admitir sentimentos, mas você vai se constranger toda vez que lembrar disso no futuro. 
  10. Pelo amor que você tem a sua paz, não compre windows phone. Espere até achar um celular com memória interna boa e entrada para cartão de memória. Se venda pros andrioids. Eles são mais feios, mas te dão menos trabalho. 
  11. Você ainda tá no tumblr? Dá um tempo nele. 
  12. Você tem resistência a insulina, é por isso dessas manchas que você tanto odeia. Tenta comprar menos doces, descontar menos a ansiedade na comida e caminhar, vai ajudar.
  13. Não leia Abbi Glines. 
  14. Não deixe a Maíra te contar tudo que acontece em Divergente, leia esse livro! Ou talvez deixe, sua vontade só vai vir quando descobrir o grande spoiler. Sua loka.
  15. Seja mais corajosa, comece a trabalhar isso. 
  16. Essa cidade não é muito para você, não deixe que façam você pensar que a errada é você.
  17. Larga mão de fazer amizade com a sua prima. Larga mão. Péssimos roles. Se não quiser largar, não vá na festa junina no segundo dia. 
  18. Quando você comprar um all star, compre band-aids. Sério, compra os band-aids, a parte de trás do seu pé agradecerá.
  19. Passe menos tempo no Facebook, vai ler, ver uns filmes, conhecer outros site, sei lá. Conheça o download por Torrent, vai te ajudar com os filmes. 
  20. Mais importante: descurta todas essas páginas sobre livros, spoiler demais que vai estragar muitas histórias. Relevância de menos.
  21. Não descolora a mecha na nuca. Vai ser uma das piores coisas que você fará com o teu cabelo, não volta depois, só quando crescer.
  22. Mais importante do que tudo que já disse:  Não vá para F. aos sábados em 2013.  De jeito nenhum. Lugar errado, pessoas erradas, hora errada em agosto, fique em casa. Por favor. Dorme. Não vai te trazer e nada de bom, só coisas ruins. 
  23. As coisas podem parecer ruins, mas vão melhorar, só continue firme. Os livros tem sido mais do que divertimento, continue com eles por perto. Eu confio em você, ainda que tenha parecido chata te mandando não fazer ou parar de fazer coisas. Você vai me desobedecer, e tudo bem, né? Mas depois vai querer que não tivesse. Amo você.
***

Isso aí é uma corrente do Facebook, no entanto  não faz meu tipo responder correntes lá aí trouxe para cá. A idade foi a Giu que me deu porque comentei "açaí" na publicação dela. Caso queiram responder (em blog ou no Facebook), comentem "queijadinha" aí que dou uma idade ou usem a que usei, mesmo, você quem sabe!

29.7.16

Desafio das 52 semanas - Tema 30: Fico impaciente com pessoas que...

Vamos começar post bad vibes com sentimentos bad vibes envolvidos, e esse é o único motivo pelo qual não reclamarei deste tema. Desculpem o paragrafo e desculpem qualquer coisa. Um apelo antes de mais nada: TIREM ESSAS COISAS RUINS DE MIM.

 Tema 30: Fico impaciente com pessoas que...


São impacientes: Gente impaciente em cima de mim, eu fico louca eu fico impaciente também e nada dá certo no final. HORRÍVEL. Vamos relaxar, ok? Ok! 

Me apressam: Sofro demais, dá pra contar nos dedos quantas vezes, de fato, me atrasei para algo, não me lembro de ter chegado em nada atrasada por minha causaou ou por minha causam em toda a minha pequena longa vida, ou seja, num tem motivo pra me  apressarem. Mas me apressam e eu quero morrer 9 em 10 vezes. Isso falando só de sair de casa, quando estou em loja e as pessoas começam a me apressar eu desisto de tudo. Eu não sei porque tanta presa nos serumanuzinhos, vamos com calma, eu já tendo a ser acelerada por mim mesma algumas vezes.

Me impedem de chegar em algum lugar enrolando no caminho: Alguém entendeu isso?  Então, tá. Elas me apressam, elas começam a enrolar e eu é quem fico esperando no final porque elas estão atrasadas AAAAAAAAAAA E isso sempre acontece quando preciso ir em algum lugar que quero muito ir. 

Me apressam para acabar chegando em tal lugar 1 hora antes da hora: tipo??? Eu preciso de paz na minha alma e esse tipo de evento me tira toda a fé na racionalidade humana e a tal paz também.

Enrolam: Quando você precisa de algo da pessoa e ela enrola e enrola e enrola e não faz a coisa logo e você não consegue entender o porque além de pura enrolação deliberada. ME AJUDA AQUI, PESSOA.

***

Eu só falei de gente me apressando, S O C O R R. Acho que alguém aqui precisa resolver certas questões e parar de ser apressada pelas outras pessoinhas hauahua Mas as bad vibes estão indo embora e agradecimento especial a playlist da Tertúlia!

Até a próxima semana e  até lá me digam nos comentários, você fica impaciente com pessoas que...? 
Enfim, minhas aulas devem começar na próxima semana e não sei como isso afetará o blog, mas cedo ou tarde o semestre sempre afeta de alguma forma, então veremos.

20.7.16

Desafio das 52 semanas - Tema 29: Filmes que me falam ao coração

Começo a escrever em dúvida se esse tema terá um ou dois tópicos. Primeiro porque, ainda, não sou uma dessas pessoas que vêm bastante filmes. Na verdade, eu sou aquela que não viu os que todo mundo já viu. Helena, você nunca viu Lagoa Azul? Quase 100% de certeza que não.  E, segundo, porque filmes são narrativas mais difíceis de me falar ao coração. Eu poderia fazer um texto explicando os três motivos e dar provas, mas acho que principalmente, porque nem sempre dá para pro filme falar ao teu coração logo de cara. É necessário uma certa repetição daquele filme na sua memória, e também e viver e rever alguns trechos dele depois, o que eu quase  nunca paro pra fazer.

 Tema 29: Filmes que me falam ao coração 


Begin Again (Mesmo Se Nada Der Certo): Eu acho esse filme tão maravilhoso. Ele é o primeiro filme que eu penso em dizer que é meu preferido. Ele tem cortes de câmera que eu não acho que dão muito certo com facilidade, mas deu nele. Ele tem músicas que hoje em dia me deixam !!!!, embora na primeira vez que ouvi elas não achei todas tanta coisa assim. Ele tem um apresentação no final que dói o coraçãozinho. Ele tem um final que eu achei lindo. Ele tem uma cena que envolve música e Nova York... pera todas envolvem, vamos de novo, ele tem uma cena dos protagonistas por Nova York ouvindo música, andando, conversando, dançando que é uma coisa maravilhosa. Ele passa em Nova York! Ele me fez sentir coisas demais numa repetição de cena, que foi quase como assistir o filme outra vez em dezembro ou janeiro. Ele consegue ser engraçado e triste e animado. E me fez rir, e ficar dando dancinhas na cadeira. Ele tem uma amizade tão linda que ♥ 

E um trailer que eu só vi agora, mas não colocarei aqui porque mostra a cena engraçada o que pode estragar a surpresa. E não, não vá ver esse filme agora, por favor, não vá, porque eu sei que criei expectativas e elas podem te deixar achando tudo ruim, quando você poderia, pelo menos, achar ok. Eu sei que ele também tem problemas e uma cena com teor machista, que poderia ter sido arrumada, ainda que ele consiga não reproduzir certos problemas que sempre aparecem em filmes com protagonista mulher. 

Zootopia: Quase não coloquei, verdade. Por quê? Porque eu tava louca. Ainda que eu tenha ficado querendo ver no cinema quando estreou, eu só vi há algumas semanas e nem revi cenas maravilhosas ainda. E tem tantas! Eu me apaixonei demais por esse filme. É uma animação fofa e engraçada, tem uma amizade entre mulher e  bicho macho e bicho fêmea que eu até hoje não sei lidar, sim, meu mais forte brotph. Tem umas críticas sociais que me deixam *0*, chama atenção pra assuntos importantes, tem reviravoltas e personagens fofinhos demais. Personagens tridimensionais!! Me fez sentir iwrihdajdhjakdag e horrível por desconfiar de certa "pessoa" quando já tava longe de desconfiança. Tem uma arte linda de morrer e uma protagonista forte. E é uma animação tão perfeitinha que aí ♥♥



18.7.16

Estou no Wattpad

Como quem me acompanha, seja aqui no blog, ou lá no twitter, sabe que eu escrevi um conto ano passado e no começo do mês eu o editei. Trabalho concluído, né? E gifs de comemoração por aí, mas então o quê? Resolvi fazer o meu "o quê" se transformar em "publicar no Wattpad".

Helena, mas o que é esse Wattpad

Wattpad é uma rede social ou comunidade de leitores e escritores. É um lugar onde, criando uma conta, você pode ter acesso a várias histórias postadas pelas mais diversas pessoas e também pode postar as suas. Acho que posso dizer que é uma plataforma para a publicação online independente. 

Eu decidi que iria publicar Quarto Minguante, o meu conto, lá no Wattpad uns dias depois de ter concluído a edição e mandado para as minhas amigas e amigo que também são meus betas readers. Antes disso eu só tinha decidido que iria imprimir e encadernar o conto bonitinho e guardar pra mim (coisa que ainda não fiz e nem sei quando vou conseguir).

Eu já tinha pensado em postar no Wattpad antes, no caso, o conto que conclui no começo do ano, Draccos, mas ele é literatura fantástica (tem dragões e essas coisas), e apesar de ter um amor por histórias do gênero e por dragões, esse não é o gênero que estou acostumada, e aí tomei a decisão racional de não publicar nada. Posso mudar ela? Posso. Quando? Não faço ideia.

Já com Quaro Minguante acabou sendo diferente por diversos outros motivos, e amanhã, dia 19, numa terça-feira de julho, eu vou publicar pela primeira vez em toda a minha longa curta vida uma história minha na internet para quem quiser ler. E sinceramente, espero que todos vocês queiram!

Já linkei meu perfil lá no começo do post, mas repetindo aqui, caso você esteja com preguiça de voltar lá hauah

***

O post é só isso mesmo, porque eu só queria deixar registrado e porque não sei falar de Quarto Minguante sem achar que tô spoilando tudo. Contos são uma coisa estranha em alguns momentos. E acho que quero deixar que me digam o que acharam depois sem interferências. Sim, eu vou ficar imensamente feliz se você ler e comentar o que achou!

Ah, outra coisinha que queria deixar registrada é a aesthetic linda que a Dani fez para Quarto Minguante ♥ :



minhas bebês ♥

- um beijo, Lena.

16.7.16

Desafio das 52 semanas - Tema 28: Minhas maiores "neuras" e manias são

Um dos temas chatinho. Pois é, aqui nós trabalhamos com a verdade, e a verdade é essa.

Tema 28: Minhas maiores "neuras" e manias são 


Mexer no cabelo: Sempre que tô lendo, vendo algo e focada mexo (estava revisando o post e me peguei mexendo). Quando tô entediada também hauha. Mexo principalmente nos cabelos da nuca, esses últimos aqui atrás,e os próximos da orelha, principalmente da parte esquerda. Quando canso de mexer neles, aka desmanchei meus cachos, começo a puxar os do meio da cabeça pra frente. 

Não conseguir dormir de porta aberta: Achei que todo mundo era assim, mas os últimos dias andaram me mostrando coisas e sinceramente, como alguém dorme de porta aberta?  Vai entrar luz, vai entrar mais barulho, vai perturbar o momento sagrado do teu soninho. Meu cérebro não consegue entender.

Não suportar torneiras abertas atoa: Gente lavando louça com a torneira aberta perto de mim é pra me fazer querer morrer. 90% das vezes fecho a torneira na cara da pessoa mesmo. Lembro de uma das primeiras vezes que tava na casa da minha amiga, uma amiga "nova", ela esqueceu a torneira aberta e ficou escovando os dentes, eu naturalmente fui lá e fechei como se já fosse de casa.

Checar rede social: Agora que estou começando a lidar com notificações, é bem menos, mas antes por questão de bateria ruim e de ficar irritada com celular vibrando/apitando toda hora eu deixava ele economia de bateria, e aí sempre que queria ver se tinha mensagem precisa acessar o app, ou seja, acabei criando o hábito de chegar várias e várias vezes.

14.7.16

Um post sobre edição

Então tinha esse conto... Era um conto sem final, sem nome, sem conclusão, abandonado em meio aos meus arquivos no meu computador desde o final de novembro de 2015. Por que desde novembro?Porque nesse mês, o mês não só do meu aniversário, mas também do NaNoWriMo — aquele desafio de escrever 50 mil palavras em 30 dias — o Supernovo lançou um concurso de contos, em que qualquer pessoa podia enviar um conto que respeitasse o mínimo de 5.000 palavras e o máximo de 8.000 e se encaixasse no tema "Madrugada".

Nessa época eu estava sem escrever havia muito tempo e querendo de algum jeito voltar e quando fiquei sabendo do concurso resolvi me jogar e ver no que dava. Foram dias procurando uma ideia até que graças há um clipe a bendita inspiração veio e eu pude começar. Isso já no meio de novembro e eu achando tudo mais ou menos. Resumindo para você, o prazo para envio foi adiado para até 31 de dezembro, mas isso já não adiantava nada porque muito antes de novembro acabar eu abandonei o conto. Não tenho certeza de todos os porquês, mas provavelmente graças a preguiça e a insatisfação.

De verdade nunca achei que iria voltar a mexer no arquivo desse conto ou escrever o final, muito menos editar e concluir. Mas aconteceu!

*festa*

Julho de 2016 começou. Eu estava de férias há algumas semanas entrando na fase de não saber o que fazer com meu tempo livre. CampNaNo também tinha começado e eu acordei no dia primeiro com vontade de escrever!! Sei que essa vontade só surgiu porque eu estava lendo um livro que estava amando.  Se querem uma dica, leiam, leiam muito. Não sejam como eu que só li seis livros esse ano ~shame on me reader

Mas escrever o quê? é sempre uma questão complicada para mim, desde um pouco mais de um ano. Tentei uns post e tudo mais, mas queria uma história. E graças ao universo, eu tinha pensado nesse conto nos últimos dias, aí resolvi unir as coisas e concluir ele.

E sobre o que escrever e como achar o gancho pra terminar:



Naquela tarde, quando eu finalmente tive um tempinho pra abrir o arquivo, eu pensei "batata batata batata" repetidas vezes, abri o arquivo e escrevi uma frase que adorei. Viva as batatas e viva a tatii! Eu conclui o conto naquela mesma noite.

No dia dois, eu comecei a edição! Com 35 páginas pra ler e arrumar...

Agora vamos ao que interessa, já que todos estão introduzidos no assunto e sabe da sequência de fatos que importa.

Eu dividi meu processo em  duas edições (chamarei de primeira e segunda fase) e outra releitura.

PRIMEIRA FASE 

A primeira fase me iludiu e me deixou achando que não sofreria demais. Eu não sei bem o que aconteceu, mas nessa primeira eu fiz menos mudanças, ou sofri menos com elas do que na segunda. Acho que no fundo, a primeira foi só pra arrumar alguma incoerência e cortar o que realmente era lixo. Foi depois que o bicho pegou de verdade.

Graças a Deus que antes de entrar na edição eu me dei um dia de folga pra esfriar a mente e dar aquela distanciada que sempre ajuda. Se vocês repararam tudo que já editei foram coisas bem antigas. Antigas até demais, mas a dica que dou é deem um tempo que considerarem adequado depois de escreverem para começar a edição. E se houver mais de uma fase de edição, tirem um dia de folga aí no meio. Nesse dia tudo vai colaborar pra você editar, ao contrário dos outros, mas você precisa ser forte e saber que o que você tá fazendo, é se afastando pra julgar melhor depois. Eu confio em você!
Para exemplificar eu tirei a folga na segunda: silêncio dia todo, paz, grupos silenciosos.
Sábado e domingo que eu estava editando: barulho, notificação, conversas, família te fazendo sair de casa. Post implorando pra ser escrito... eu ficando loka. Mas tudo bem, porque deu tudo certo no final e foi maravilhoso estar editando e com o Luft movimentado!!

SEGUNDA FASE

Teve eu sofrendo sem saber o que cortar, se devia cortar isso ou aquilo ou nenhum dos dois ou tudo.

Teve eu sem saber se eu já soube editar alguma vez na vida.

E se na primeira fase eu dizia que não parecia edição, na segunda eu falava que parecia demais e que tudo estava ruim. Se você estiver passando por edições, tá ruim, mas a gente consegue arrumar com um pouco de calma, persistência e sorte. Continue a nadar!

Teve eu sofrendo com falta de consistência nos tempos verbais.

Teve eu nem dormindo direito pois envolvida com a edição demais pra fazer coisas mundanas como dormir. (não recomendo)
Teve eu me perguntando porque não planejo personagens antes. Algo muito engraçado (pelo menos pra mim): a personagem homossexual faz um comentário sobre um cara bonito no começo e eu demorei tempo demais pra perceber meu erro.

Esse conto foi um claro exemplo de personagens e história que não te obedecem, porque antes de começar a escrever eu tinha essas duas personagens e eu sabia quem faria o quê, quem tinha orientação sexual x e por aí vai, mas na hora de escrever elas quiseram outra coisa e ai bagunçou tudo minha mente e gerou umas partes loucas, mas eu amo elas apesar de tudo.

Teve euzinha tentando tomar decisão pra personagem e o Zeus (cachorro de casa) não deixando.

COMENTÁRIOS GERAIS

Querida Helena de 6 de julho, é sim. Muito normal, tudo que precisa fazer é continuar!

Na edição suas anotações do que mudar melhorar se multiplicam como a hidra. A cada uma que eu riscava, mas duas apareciam.

Editar pode te roubar a felicidade em alguns momentos. Mas te deixa satisfeita em outros. Não que seja uma balança equilibrada, mas a gente continua.

Começar a editar é mais difícil do que a edição na maioria das vezes. Nos dias mais chatos eu enrolava e não ia editar nunca, até que tomava vergonha e aí quando via tava envolvida. e me arrependia de ter demorado, porque era tarde e eu estava cansada pra continuar por muito tempo.

Apego não vai te levar a lugar nenhum.

Não é só sobre cortar lixo. Algumas vezes você tem que cortar trechos que você adora, que são engraçados ou fortes, simplesmente porque não está te ajudando, nem ajudando a história. </3

A prova:

Às vezes parece que você nunca conseguirá terminar, salvar o arquivo e sentir que concluiu a missão, mas de repente numa quinta-feira de manhã você finaliza, bem no dia que queria terminar e pode ir "viajar" com a miga e o migo felizinha. I ME FEEL GOOD!

Se eu fosse resumir a edição em gifs:

tea:
isso não é um gif, mas lidem.
Miss Bennet | Isadora Ferreira

NaNoSaga #2 - A semana que começou atrasada e falhou miseravelmente. | Miss Bennet | Isadora Ferreira

Dia dos não namorados
quem é a trouxa agora em, personagem????? 
f9ba1af4-0280-4e1b-835e-bf1a0dd9e1bf.gif (500×251)
"de quem estamos falando mesmo?"

Miss Bennet
mentira verdade mentira 

Miss Bennet | Isadora Ferreira

Hufflepuff & infj - Introverts when other introverts tell us they have...

Dia dos não namorados

Brigadeiro de Amora

I DO IT I DO 
Agora o momento pelo qual eu esperei dias pra contar e que vai explicar esse gif maravilhoso pra vocês:

Dia dos não namorados

Houveram personagens que acharam que iam ser fofos quando não eram pra ser, me fazer fazer coisas que não estavam nos planos, e gostaria de dizer pra eles que: Vocês podem ter me driblado em novembro, mas agora é outra historia meus quiridinhos ESTOU COM MINHA ROUPA DE VADIA MÁ. Amo essa frase, a usarei pro resto da minha existência e irei protegê-la.

- Lena

9.7.16

Desafio das 52 semanas - Tema 27: Coisas legais para se fazer nas férias

FÉRIAS! Eu gosto de como essa palavra soa hahuahauha Ok, faz quase um mês que estou de férias. Aproveitando, talvez até de mais, minha casinha. Tendo tempo para o blog e outras coisinhas, é um mundo louco. Tão louco que às vezes sobra tempo e falta o que fazer. E alguns dias como hoje, é ao contrário. Sim, esse é mais um dos post que começo torcendo pra chegar ao final já que hoje é o último dia que tenho para isso e que quero me preocupar com o Desafio Semanal.

Tema 27: Coisas legais para se fazer nas férias


Descansar: O corpo e a mente. Demora uma semana normalmente, mas nas férias em dezembro demorou duas, pra eu me sentir totalmente descansada do período letivo que passou. Sentir com as forças renovadas. Recomendo boas horas de sono, tempo longe do sufoco, seja ele da internet ou das saídas apressadas de casa. Faz diferença. Pelo menos pra mim. E você pode descansar fazendo alguma coisinha mais leve e relaxante. A menos em estados de cansaço cerebral altíssimo, aí a solução é dormir o que der!

Ver aquela série ou ler aquele livro que estava atrasado: Você ficou meses querendo ver aquela série, ir no cinema, ou ler algum livro e agora tem alguns dias livres pra isso. Para relaxar no sofá, cama, sei lá onde com alguma bebida (dá pra ser quente agora nessa época <3) e viajar por alguma história. Eu consegui ver Jéssica Jones há algumas semanas yeah! (não que isso tenha alcançado a meta de séries que eu devia ver nas férias, mas é alguma coisa já!)

Organizar seu computador/redes sociais: Por aqui tava tudo meio bagunçado e cheio, não que agora esteja lá muito vazio, mas nos meus primeiros dias de férias dei uma organizadinha no meu computador, liberei espaço, organizei as fotos do meu celular, excluindo algumas, mandando outras pro drive, o mesmo para os arquivos do computador. E organizei meu pinterest que ficou lindão e é meu orgulhinho. <3 Também dá pra organizar algo da sua casa que esteja precisando!

Aprender algo novo: Acho maravilhoso, embora não tenha feito isso </3 O meu plano era ter começado a aprender tricô, quero dizer, começar, eu até  comecei, mas continuar nada. dá pra começar umas aulas (pelo youtube também) de algum instrumento musical, um idioma novo, desenhar, fazer uns artesanatos (aqui é de humanas <3) e por aí vai.

Se empenhar em algum projeto: Pode ser seu blog já ativo, pode ser criando um novo, pode ser escrevendo um conto, novela, romance... Tá rolando camp NaNoWriMo pra quem gosta de um desafio, e talvez tenha alguns amigos envolvidos que vão te ajudar a manter-se no ritmo. Pode ser editando (isso eu fiz!). Fazendo vídeos, indo na academia pra quem está em algum projeto de ganhar músculos/peso ou perder, sei lá. Ou investindo nas listas e metas do ano!! São infinitas as possibilidades... 

Espero que aproveite seu tempinho mais livre. :)


5.7.16

Nós já estamos em julho! ...?

Às vezes acontece de só repararmos algo que estava bem diante de nós para ser percebido quando uma outra pessoa comenta. Pelo menos, foi o que aconteceu quando, na semana passada, o médico da minha mãe me disse que o segundo semestre do ano passa ainda mais rápido do que o primeiro, numa conversa que começou comigo perguntando sobre os quadros de algumas cidades do mundo no consultório dele. Concordei imediatamente e fui percebendo provas ao longo dos dias que se seguiram pra afirmarem o comentário, mas jamais tinha formado essa conclusão na minha cabeça sozinha. Vai entender como os cérebros funcionam.

Nós já estamos em julho, mais especificamente na 27° semana do ano,  escrevo isso no dia quatro, o 186° dia de 2016. Já se foram seis fuckings meses, e ao mesmo tempo que parece que foi ontem que eu estava fazendo planos pra 2016, me perguntando o que ele me traria e me despedindo de 2015, parece que faz um milhão de anos desde o fim de 2015.

Por que nossa percepção sobre o tempo é tão confusa?

Tá, o que acontece é que eu queria falar coisas aqui no Luft que não sabia em que post enfiar e aí quando abri a newsletter da quinzena das Valkirias eu me lembrei que estava querendo falar sobre o tempo, sobre já estarmos no segundo semestre, sobre como assim o primeiro já acabou? E, magicamente, tudo fez sentido!

BLOG:


O Luft completou no último dia 26, seis meses de vida. Tão bebê, mas parece que faz tanto tempo que tô aqui, não parece? Coincidentemente ou não, na semana do aniversário dele eu tentei mudar seu theme, mas não deu muito certo no final. O que deu certo foi o header novo que tatii fez *pausa pra você voltar lá em cima e apreciar* e a mudança de cores, agora everything is blue! Com a benção de Halsey.



Não, não foi a música que me fez escolher essa cor, só associei a ela agora enquanto escrevo, na verdade eu pensei que luftmensch (pessoa que vive com a cabeça nas nuvens) tem tudo pra lembrar azul e como eu também adoro essa cor, ficou decidido!

PROJETOS:


DESAFIO

Fazia um tempo que tinha anotado de começar um desafio fotográfico, cujo nome certo me foge a memória, que consiste em tirar uma foto de si mesma todo dia durante um ano. Dia 30  eu achei a anotação e resolvi que começaria junto com o segundo semestre. Até agora tudo está indo bem. Também tenho alarmes no meu celular para não me deixar esquecer de tirar uma fotinha da minha cara todo dia. No final pretendo fazer um daqueles vídeos rápidos com todas as fotos, acho que devo me ajudar e começar a tirar fotos do mesmo jeito. Enfim, só estou divagando agora, vamos torcer pra que eu chegue no fim do desafio com minhas 365 fotos todas certinhas.

TERTÚLIA

Já falei da Tertúlia aqui e há uma caixinha pra você se inscrever ali na barra lateral, mas é um projeto que foi lançado no finzinho de junho, no dia 30 com a news de apresentação. Sinto que a coisa toda só vai começar de fato agora esse mês, então é parte do segundo semestre.

A Tertúlia é um projeto em que eu e as meninas do SA (grupo de escritoras do telegram) temos trabalhado muito, nos dedicado, tendo várias ideias ao longo do último mês e meio... Acaba que a gente fica ansiosa, torcendo pra dar tudo certo e só vou saber se vai dar mesmo agora. Eu espero que sim!

ESCREVENDO

Se você me acompanha no meu twitter deve ter me visto falando e falando e falando sobre estar editando um conto. Não viu? Então, eu estou editando um conto! O conto em questão eu comecei a escrever em novembro de 2015 por causa de um concurso que o Supernovo fez em que os ganhadores seriam publicados numa coletânea em formato digital. Fazia muito tempo que não escrevia nada e na época eu decidi tentar. Não me lembro por quê eu não acabei o conto ou desisti dele e da coisa toda. Salvei o arquivo numa das muitas pastas que ficam perdidas aqui nos meus arquivos e deixei pra lá.

Então julho começou, é camp nanowrimo, e mesmo que lá em maio eu tenha achado que tentaria participar com um começo de história que escrevi numa noite ouvindo Katy Perry, eu não estava participando, nem a fim de tentar. Mas no dia primeiro eu fiquei com vontade de escrever. Tinha pensado sobre esse conto nos dias anteriores por causa do Mês Literário que está rolando agora no blog da Giu e acabei abrindo o arquivo e tentando algo. Era tarde e só tive tempo de escrever uma frase, uma que adorei, a propósito. Depois a  noite eu acabei o que faltava para concluir e decidi que começaria a editar.

Comecei no dia 2, sábado, e ontem a noite, domingo, depois de editar em boa parte do dia e do começo da noite, eu conclui a primeira edição. Digo primeira, porque ainda preciso arrumar incoerências que deixei passar e filtrar melhor a coisa toda. Fazer mais ajustes, trabalhar melhor nos diálogos, ver se tudo funciona...  Editar é um processo difícil. Mas pretendo acabá-lo, tanto o processo quando o conto, e quem sabe escrever pra cá falando sobre como foi. Espero me lembrar de tudo pra que saia um bom post pra vocês!

Façamos uma roda de oração por mim ahahah

RESOLUÇÕES PARA  2016

Então que em dezembro eu fiz um post com resoluções para o ano que estava prestes a iniciar. Agora lá se foi metade dele. Voltei nesse post esses dias atrás enquanto dava uma olhada nos textos antigos em busca de um gif (longa curta história sem graça que pouparei vocês), não estava nele e tudo bem. Mas acabei descobrindo que não lembrava de duas das minhas resoluções mais. É, bem que eu esperava.

Sabe, que minhas resoluções são difíceis de avaliar quando se tem a minha memória e atenção nas coisas a longo prazo, não é novidade. Então embora eu saiba que tenho tentado fazer coisas viver pessoas e que estava melhor nisso no começo do ano, estou em dúvida sobre como estou nas outras duas.

Não sei, não vou dizer que começarei a me esforçar e prestar atenção nelas agora, porque estou com a cabeça em outros lugares, mas eu espero que em breve eu posso me dedicar mais a elas. Porque além de resoluções para esse ano elas também são coisas que quero pra mim, a curto e longo prazo.

LISTAS

Se vocês andaram acompanhando os episódios anteriores da minha vida nesse blog sabem que tive uma época totalmente louca das listas e que tenho algumas abertas. São elas: 101 coisas em 1001 dias, 18 coisas para se fazer antes dos 18, Nuncas para serem mudados (por causa de um item da 101/1001) e deve ter mais, mas não tô lembrando agora (Deus). Bem, assim como as resoluções, elas estão fora do meu foco, mas não posso cair nas estáticas de pessoas que não cumprem a 101/1001. Como lidar? Onde estão as migas que entraram nessa comigo/andaram me ajudando? Preciso de reforços!

MAIS:

FACULDADE 

Embora faculdade tenha passado muito longe dos meus pensamentos, quando estava escrevendo a introdução falar em semestres acabou me lembrando dela. Bem daqui a pouco menos de um mês estarei começando meu segundo semestre, continuarei com apenas uma das disciplinas que tive no primeiro (Contabilidade Introdutória I), e embora ainda saiba que terei direito, será outra área. Então sim, apenas uma disciplina continuará. Não sei bem o que esperar, nem quais serão as disciplinas, mas tenho quase certeza de duas. Minhas apostas estão em psicologia (yeah) e matemática financeira. Enfim, eu espero que tudo dê certo, que eu goste delas, que minhas notas continuem boas e que se espelhem nas notas do meu primeiro bimestre!

Acho que também posso precisar de torcida aqui ahahah

CONCLUSÕES:

Julho tem me lembrado janeiro. E não sei o quanto gosto disso. Assim como o primeiro semestre, janeiro começou muito bem, mas depois desceu e subiu na montanha russa da minha vida, descendo muito mais que subindo e sei lá. Mas tá, *pare de pensar nisso, cérebro*

Não consigo ter certeza se falei tudo que queria, mas com certeza, falei mais do que esperava quando comecei. Eu adorei muito muito fazer um post falando da minha vida assim, afinal fazia bastante tempo desde que escrevi seguindo esse estilo para cá, nem sabia que sentia saudades. E espero que vocês tenham aproveitado! Obrigada se chegou até aqui comigo e qualquer coisa comente aí embaixo, você pode falar sobre o post, das suas impressões sobre o tempo, do primeiro semestre ou do segundo. Ou qualquer outra coisa. Você que decide!

Até mais ver.

-hp

4.7.16

Isso não é uma resenha - Eu li A vida do livreiro A.J. Fikry

Começo este post com o coração na mão, como diria minha mãe, porque a sensação de que perdi o momento de escrevê-lo é real. Eu nem sei até onde conseguirei ir e se houver um fim e uma publicação, é milagre de Deus, mesmo. (Houve e eu tô oficialmente começando uma nova coluna!!! Tô feliz, fiquem feliz também, tem vários gifs :))

A última vez que tentei uma introdução pra este texto, eu criei um outro post. Para evitar possíveis desvio, tentarei ir direto ao ponto desta vez. Mesmo não sabendo que ponto é esse já que a única coisa que sei que quero é fazer comentários e divagar um pouco sobre o livro, eu, o universo e o que mais der na telha.

Ah, pode haver spoilers, mas tentarei avisar em todos que eu reparar Com *spoiler* e *fim do spoiler* :).

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Créditos da imagem a Gabi do Teoria criativa (clique aqui pra ler a resenha dela)
Ontem eu finalizei a leitura de "A vida do livreiro A.J. Fikry". Desde quando esse livro foi publicado com esse nome nem um pouco legal de pronunciar (estilo Will & Will)  lá em 2014 eu li resenhas tecendo comentários maravilhosos sobre ele. E aí fiz dele mais um título na minha lista mental de "livros que ainda lerei". Se querem saber, é uma lista bem bagunçada que eu quase nunca lembro nem dez dos títulos que há nela, mas sempre que vejo um que está lá eu o reconheço.

Houveram vários momentos de "vou ler A vida do etc", e na última hora deixava pra lá, até que na quarta-feira enquanto esperava minha psicóloga chegar eu comecei a leitura. Nem eu acreditei que iria continuar ela, que iria dar tempo de ler alguma página se quer, mas citando o próprio livro aqui "às vezes os livros só nos encontram no momento certo". Por favor, me digam que sabem que eu acredito e tenho bem forte em mim que há momentos certos pra ler diferentes livros. Se eu fiquei gritando com esse tipo de frase durante a leitura? ahahah sim

E foi assim, dessa maneira nem um pouco comum na minha vida, que eu comecei a conhecer a história de A.J. Fikry.  E esse não é um livro só feito de altos. E aqui começarei a listar todos os defeitos, antes de dizer porque gostei.

A autora e/ou o personagem principal acredita que princesas não podem ser feministas. Ou que alguém se torna bissexual. E sabe, é um tipo de comentário que me fez pensar "deus por quê?" durante a leitura e muda absolutamente 0 coisas na história. Dava pra ser apagado e não faria falta melhorando a coisa toda.

É difícil pra mim amar fortemente quando as partes difíceis começam a aparecer. Não é algo bom sobre mim, eu sei, mas real (tá sendo difícil criticar várias coisas no livro e ainda gostar). Ler esses trechos completamente desnecessários, exigiam que eu parasse e dissesse pra mim mesma "não deixa estragar porque tá bom" e não foi fácil. E acabei conseguindo pensar que, por mais ruim que seja, a maioria das pessoas realmente acredita que princesas não podem ser personagens fortes/feministas, a maioria das pessoas não sabe bem o que é feminismo, e a maioria das pessoas acham que o normal é hétero e que torna-se de qualquer outra sexualidade. Foram trechos para me testar e lembrar que nem todo mundo vive dentro da bolha que eu e a maioria dos meus amigos vivemos. E que talvez o simples fato de mencionarem que tal personagem não seja hétero é alguma coisa. Fico sem saber o que achar.

Pegando a deixa. Os personagens principais são todos héteros e magros.

E embora a sinopse (da saraiva) diga "uma carta  de amor para o mundo dos livros" a verdade é que, tanto a narração (em 3° pessoa) e o A.J deixam bem claro que possuem o pensamento de que livro bom é livro antigo/clássico. E em alguns trechos eu tinha aquela impressão de que queriam exaltar quem lê clássicos ou as tais obras de literatura e menosprezar quem lê livros contemporâneos. Ruim, muito ruim. POUPEM ME.

Não Sei Lidar: Patrulha da Fraude, como lidar?


Tá, já que é pra falar tudo que lembro:

Começo da parte 2 não foi tão bom, pensando bem o primeiro capítulo também foi um pouco abaixo do resto me fazendo achar todo mundo meio chato e zzZZzz, menos a Amelia. (foi bom não ter começado com expectativas. é uma coisa que eu recomendo, sempre). Eu meio que queria saber qual é o nome do A.J. também e me deixaram na mão. E sinceramente, falar "aquela famosa frase do C.S. Lewis" e não dizer que frase é, é desrespeitoso. Respeita os limites PELO AMOR DE DEUS!! Se vocês souberem que frase famosa do Lewis sobre amor aos livros é essa, me digam, por favor.

Acho que é isso de ruim que eu tinha pra falar. Se lembrar mais eu comento, mas provavelmente foram detalhes que deixei pra lá pra não estragar a leitura. Aqui é onde começo a citar várias passagens e tentar dizer porque eu gostei de forma bem continua desse livro!

A vida do livreiro A. J. Fikry não foi um livro pra me fazer surtar com personagens e cenas, foi mais um livro que me conquistou de forma integral e contínua. Sem muitos altos e baixos. Tiveram sim, cenas que me deixaram "não brinca comigo, há regras" ou que foram mais normais, só que num geral foi bom do começo ao fim (exceto o começo do livro e da parte 2 que embora não fossem ruim, senti que tava diferente do resto).

Comecei a ler sem me lembrar nem um pouquinho  qual era a promessa daquele livro - aka sinopse. Vi depois, em casa, após já ter lido algumas páginas e no começo desse post eu também li a da saraiva e até já citei, mas além do dito lá ela também promete que A vida do livreiro etc vai "lembrar a todos porque adoramos ler" pretensioso, mas ele acabou me fazendo vir até o Luft escrever sobre o tal e sobre livros no "uma carata de amor ao mundo dos livros", então eu acho que preciso dizer que talvez ele cumpriu em partes o que a sinopse promete.

É legal ler livros com personagens que compartilham da paixão pela leitura, ainda que sejam elitistas, eles acabam dizendo coisas reais e boas e fazendo você se identificar horrores. *spoiler (?) fraco* E todos os personagens são assim. *fim do spoiler*

Vamos aos quotes que eu grifei pra mostrar onde houve algumas identificações e mostrar umas partes legais também. Eu não falo muito mais do livro daqui pra baixo, apenas comento o que cito e se você não leu, quer ler e acha que vai perder a graça saber quase todas as frases legais, eu recomendaria ler uma ou outra ou pular para o final de vez.

"Acho que minha nova reação está relacionada com a necessidade de encontrarmos histórias no momento certo de nossas vidas. [...] As coisas que nos tocam aos vinte não são necessariamente as que nos tocam aos quarenta, e vice versa. Isso é verdade para livros e para a vida."
Juntamente com a história do livros e o momento certo, são filosofias e verdades que carrego. (!!)

"As pessoas contam mentiras chatas sobre política, Deus e amor. Você descobre tudo que precisa saber sobre uma pessoa com a resposta desta pergunta: Qual é o seu livro preferido?"
É uma frase de impacto, mas não concordo. Por que marquei? num sei, talvez porque seja de impacto e dentro do contexto do livro soe "!!!" sou dessas, mesmo. E muito difícil escolher livros preferidos.

"Sou romântica, mas às vezes esses tempos em que vivemos não me parecem muito românticos."
 Identifiquei.

"Sou policial há vinte anos e vou te contar, quase tudo de ruim na vida é resultado de timing ruim, e tudo de bom é timing bom."
 Tenho que concordar ahahah

"Acha que uma criança é o suficiente, mas ela cresce. Acha que trabalho é o suficiente, mas trabalho não aquece o corpo."
 Impacto também e, acho, que concordo.

"Não quer qualquer corpo pra lhe aquecer. Quer *spoiler* com seu coração enorme e suas péssimas roupas. Alguém como ela, pelo menos."
 Fofo. E como já disse antes:


"Tenho quarenta e três, e nestes anos aprendi que é melhor ter amado e perdido do que blá-blá-blá e que é melhor ficar só do que com alguém que não gosta muito. Concorda? "
 SIM SIM.

"Ninguém viaja sem propósito. Aqueles que estão perdidos querem estar perdidos."
 Impacto.


*SPOILER* *GET OUT* *STAY BACK*

"Quando leio um livro, quero que leia ao mesmo tempo. Quero saber o que Amelia acharia dele [...] Posso prometer livros e conversas e todo o meu coração."
 Fofo. Meu ship ninguém sai. Eu casava se fosse meu namorado falando essa última frase.

*FIM DO SPOILER*

"O medo secreto de que não é possível sermos amados o que nos isola”, diz a passagem, “mas é apenas porque estamos isolados que pensamos não sermos amáveis. [..] Será amado porque, pela primeira vez na vida, realmente não estará solitário. Terá escolhido não estar solitário." 
Uma imagem pra falar por mim:


"Se está sem inspiração, ler ajuda." 
Fica a dica (!) que eu deveria ouvir mais.

"Só para constar, nem tudo novo é pior do que as coisas antigas."
 Na minha opinião, esse "nem tudo" está inadequado. E eu coloquei esse quote aqui pra dizer mais uma vez me poupe com essa de livro clássico que é livro bom blá blá.

Babados e Batdramas da semana (+ música boa) | ConversaCult

"Temos que abrir muitos. Temos que acreditar. Concordamos com ocasionais decepções para ficarmos maravilhados de vez em quando."
 Ele fala sobre livros, mas meu Deus se eu não sinto que tá falando da vida.


"Um homem não é uma ilha. Ou ao menos não é o melhor de si quando é uma ilha."
Forte. Real.

"E quanto mais eu faço isso (vender livros, sim, claro, mas também viver uma vida, se isso não é sentimental demais) mais eu acredito que este é o ponto de tudo. Se conectar. Apenas conectar." 
Quando você lê um livro que te causa várias identificações e conexões e no final encontra isso, gritar é a única coisa a se fazer.

"Lemos para saber que não estamos sós. Lemos porque estamos sós. Lemos e não estamos sós. Não estamos sós." 
SINTA.

"No fim, somos como obras selecionadas.  
Ele já leu o suficiente para saber que não há seleções em que todos os contos sejam perfeitos. Alguns acertam. Outros não. Se tiver sorte, um se destaca. E no fim, as pessoas só se lembram dos destaques, e nem desses se lembram por muito tempo." 
Analogia muito muito boa. E real, bem real.

"Não somos as coisas que colecionamos, adquirimos, lemos. Somos, enquanto estamos aqui, apenas amor. As coisas que amamos. As pessoas que amamos. E estas, acho que estas realmente continuam." 
Não concordo com tudo. Não somos as pessoas que amamos, porque podemos amar errado e relacionamentos abusivos estão aí pra provarem o que digo. Concordo com o começo. Acho que o que perdura é mesmo o amor. Embora viva me esquecendo disso.

E um último comentário A vida do livreiro A. J. Fikry é um livro fofo, leve e com bons personagens. Sim, eu recomendaria pra um amigo!

ACABAMOS! Eu gostei demais de escrever isso e de ter conseguido concluir. Agora preciso recolher meus sentimentos que estão espalhados por todo canto ahaha

Vamos falar sobre o John Green?

Obrigada se você chegou até aqui comigo! Ah, estou aqui pra falar sobre esse livro (e vários outros) sempre que quiserem, não fiquem com vergonha de iniciarem uma conversa!

2.7.16

"Uma carta de amor para o mundo dos livros "

 :

Acontecem coisas quando estou lendo um livro. Só sei dizer assim. Nem mesmo é necessário ser um livro que me faça gostar dele todo ou da maior parte. Esse ano, como é possível ver na página "Leituras" do blog, eu não tenho estado em contato com muitos livros. Só que assim como um amigo previu em janeiro, todos eles de alguma forma se conectaram comigo. E se já acontecem coisas quando leio livros, acontecem muito mais quando eles se conectam comigo, mesmo que só por alguns trechos, o que teve também. Embora isso não importe tanto agora, afinal, esse post é mais para aqueles livros que se mostram bons em sua maior parte.

Já é provado cientificamente que ler acalma, diminuí a ansiedade, aumenta a empatia etc* (não vou dizer que melhora memória, afinal a minha é péssima, mas há quem diga que sim...), olha o quanto de beneficio! Além disso, me deixa mais calma e leve. Sempre quando leio um trecho bom e vou conversar com alguém aqui em casa eu rio e faço graça ainda mais facilmente. É apenas maravilhoso.
*desculpem não linkar com matéria comprovando, eu estou com sono e o Google não quer ajudar muito hoje. 

E eu sinto coisas. Coisas que vão além de alegria por uma vitória da personagem, de apertos no peito em cenas tensas, de coração disparado naqueles minutos antes das coisas finalmente acontecerem ou de surtos por causa dos ships.... São sensações que eu não sei descrever além de "akdjadhaadak" que são despertadas em mim - e que ainda estou tentando entender -,  não é que um acontecimento na história me deixou assim, é o ato de ler fazendo que essas sensações surjam em mim.

Lembro especialmente de quando eu estava lendo o livro mais complicado de pegar o jeito que li esse ano (sem citar nomes, vamos manter a classe, por hora), cochilei enquanto lia um capítulo especialmente metido a poético. Acordei uns vinte minutos depois com a sala invadida pela meia luz do fim do dia, o livro sobre minha barriga e a coberta até minha cintura. Naquele momento eu conseguia aproveitar cada detalhe de tudo ali, e me sentir feliz pela hora exata que acordei. A hora exata em que a sala tinha aquela cor com a luz do fim do dia que eu adoro e com frases que li antes de cochilar rodando na minha cabeça.

Em seguida eu quis eternizar aquele momento, sabia que ele duraria pouco demais, e a sala ficaria cada vez mais escura. Conforme a luz  mudava, aqueles sentimentos iam enfraquecendo. Lamentei antes da hora. E como eu sabia que seria, tive que voltar a vida real e deixar aquilo tudo pra trás.

Foi um dos momentos mais especiais que tive esse ano. E não sei descrevê-lo bem o suficiente. Sei que ele aconteceu quando tinha que acontecer e quando eu precisava que acontecesse. E não quero esquecer dele. No entanto, quando mais os dias passam - e já se passaram meses - mais difícil é me lembrar da sensação.

Sempre me sinto clichê e leviana dizendo que amo ler, parece tão genérico e desgastado. Só que não sei como descrever de outra forma o quanto aprecio estar lendo um livro. Conhecendo uma história, sendo guiada por uma personagem. O quanto isso me faz bem e me faz ser e estar melhor.

Não soa verdadeiro porque quando estou longe essas coisas ficam apenas como conhecimentos e não como sentimentos. Sentimentos que não podem ser resgatados só porque quero. Eles precisam que eu esteja lendo para acontecerem. E, infelizmente, tenho neglicenciado demais essa parte da minha vida e de mim. Sim, de mim. Quando eu estou lendo eu consigo me conectar com algo dentro do meu próprio ser que só alcanço por meio da leitura. É estranho falando, mas acredite, é uma sensação maravilhosa.

Nada mais no mundo me faz sentir como me sinto lendo uma história que estou gostando. E desejo que todo mundo posso sentir isso, ainda que, sejam sentimentos que só duram o tanto que a tal boa história dure.*
*Eu sou do time que acha melhor ter amado e perdido do que jamais ter amado e tal. 

(o título deste post foi inspirado na sinopse do livro que me fez querer vir escrever. era pra escrever sobre ele só que no meio do caminho acabei escrevendo isso aí que você acabou de ler!)