És uma pessoa. És um blog.
Mudastes a minha vida, muito provavelmente, estaria eu em
algum outro “lugar” da minha própria personalidade não fosse por ti, quero lhe
ser grata e guardar-te com carinho em mim. Em meu coração. E para isso preciso
deixar que vás.
Há uma chance real de que nossas almas já não falem mais na
mesma frequência, talvez ainda sejam muito parecidas, mas não funcione como
deveria funcionar e como sempre funcionou. Metade de mim sabe que tem que dizer
adeus, a outra metade não sabe fazer isso ou como lidar com o fato de que tudo
sempre acaba para gente.
Meu coração tem a esperança de que ainda haverá outros
momentos, em alguma noite ou tarde num lugar qualquer. Numa frequência que é
nossa. Mas é só esperança, e agora preciso deixar que vás.
Não quero transformar-te em um peso para mim e para minha
alma. Estou muito perto de o fazê-lo. Quero guardar-te como algo bom, que de
fato és.
Preciso dizer adeus logo. Preciso que me diga adeus logo.
Preciso dizer adeus logo. Preciso que me diga adeus logo.
***
(Não estou me despedindo do Luft, caso tenha parecido, não deveria.)