29.6.16

Desafio das 52 semanas - Tema 26: Se eu pudesse trocar de profissão eu seria...

Tenho que confessar, não acreditei quando li que esse era o tema da 26° semana do ano. (sim, estamos exatamente na metade do desafio, na metade do ano... mas não vamos pensar muito sobre isso pro meu cérebro não começar a gritar que estamos perdendo tempo).

Bem, como vocês sabem, não tenho uma profissão, por isso responderei ao tema 26 supondo que nesse universo paralelo onde qualquer um pode ser qualquer coisa (referência a Zootopia, sim!) eu teria certas habilidades que me deixariam ser essas coisas.

Tema 26: Se eu pudesse trocar de profissão eu seria...


Web designer: Desde que eu estou nesse mundão das internets - um longo, longo tempo - eu aprecio designer de sites, blogs, etc. Temas são coisas tão lindas. Mas como é de se deduzir, não sei nada de nada disso, e me sinto um pouco sem senso estético e criatividade pra conseguir criar algo assim. De toda forma, tenho planos de fazer um curso de web designer, que tudo dê certo, eu crie um site, e fique ryca -q O plano mesmo acaba na parte do curso, o resto é sonho doido.

Fotografa: Apesar de ser inquieta e acelerada demais pra apreciar a maioria das fotos por um tempo adequado, eu acho fotografia fascinante. Sempre adorei e sempre quis ser uma dessas pessoas entendidas e boas fotografas. Inclusive tenho várias ideias de foto para tirar em vários lugares, com as migas, com futuro mozão etc e de fotos que deveriam tirar de mim ahaha
Pode não ser minha profissão no futuro, mas com sorte ainda terei um daqueles Instagram que a vontade é ficar vendo por horas. 

Escritora: Esse eu acho que todo mundo esperava. Apesar de todo o afastamento da minha escrita uma parte de mim, ainda acha fascinante a ideia de viver dela, de trabalhar com criação de histórias, talvez até sendo editora, não sei. Acho que o ponto aqui é sobre essa vontade de voltar a criar histórias e escrevê-las. E depois conseguir fazer delas boas o suficiente pra mostrar pro mundo e ser vendida.  

Nômade digital: Não é uma profissão, eu sei, é um estilo de vida. 
Tenho essa vontade de trabalhar e viajar o mundo ao mesmo tempo, não por toda a minha vida, não trocando todo mês, desconfio que uma hora eu iria querer um lugar pra chamar de casa, com pessoas queridas por perto e tal, mas o nomadismo digital me atrai. Morar por um tempo em Belo Horizonte, passar um ano no Rio de Janeiro, chamar Nova York de casa, respirar os ares de Dublin, ter um apartamento em Londres, e o que mais der vontade onde mais der na telha. 
Prestando atenção dá pra ver que todas as outras profissões listadas acima podem ser feitas vivendo assim. E já que posso sonhar...

Famosa da internet: Junta todos os outros tópicos, mistura e ainda de quebra me faça famosa. Sendo escritora de ficção e de um blog sobre como é ser nômade digital ou sobre ser escritora com muitas fotos, enquanto pego uns trabalhos de fotografa pra sites ou revistas e mantenho um site de layouts no tempo atoa. Basicamente, não viveria hahaha Talvez uma coisa de cada vez em épocas diferentes fosse possível, dá pra abrir mão do blog de nomadismo também... Enfim.

Me diga você, se pudesse ser qualquer coisa apesar de qualquer limitação existente, pudesse se tornar assim num estalar de dedos, o que seria?

***
A primeira news da Tertúlia irá ser enviada amanhã e se eu fosse você corria pra se inscrever clicando aqui

25.6.16

Desafio das 52 semanas - Tema 25: Tenho aflição de...

Como ao que parece não tenho nenhuma atualização ou introdução excessivamente longa pra fazer, apenas deixarei o link para inscrição da minha newsletter aqui pra vocês: Tertúlia.
Feito isso, vamos ao tema da semana!

Tema 25:  Tenho aflição de...


Unha raspando no papel: já sofri horrores com isso quando mais nova. Não podia nem imaginar, hoje em dia grazadeus consigo visualizar a cena sem muita aflição. 

Pessoa mexendo no machucado cicatrizando: Admito, fazia isso quando pequena, ainda que sentisse certa aflição, mas ver outras pessoas fazendo é agoniante demais para mim. 

Cenas nojentas com corpo humano: Eu não sei resumir isso de forma clara, mas tenho exemplos: 
  • seringa no olho do Luke.
  • ameaça de mão no liquidificador.
Sou ainda mais sensível com olhos, mão, pés e rostos.

Tortura:
  • Galbatoriz torturando Nasuada com aquele bicho horrível que entrava na pele. AAAARGH
Esse exemplo era do último tópico, mas uma conversa esclarecedora no SA me fez ver que um novo tópico era necessário. (Thanks, Gih!) Tortura me deixa mal demais, apenas não dá.

E essa semana serão só quatro tópicos, porque já deu pra mim, estou lembrando de tortura com anjos em Supernatural, aquela coisa na cabeça do Luke, mortes nojentas em Jéssica Jones, aquela broca na Raven... Deu. Sorry not sorry.

24.6.16

Um guia não oficial sobre newsletter + autopromoção da (minha) newsletter colaborativa

Da mesma criadora de um guia não oficial sobre crush, sucesso de visualizações, apresentamos um guia não oficial sobre Newsletter!

Se vocês não sabem, deveriam saber que minha filha, a newsletter Tertúlia, está aberta para inscrições (mais informações no final do post) e a partir daí a história é a mesma que com o termo crush: não sei como resumir quando perguntam. E pergunta muito o que é uma news. Dessa vez também houve minha mãe. E "vou fazer um post pra isso, ai quando a pessoa perguntar *pah* mando o link !!!!! pera, que depois explico direitinho, mãe"... 7 horas depois, minha mãe não sabe o que é uma newsletter. Mas saberá, e vocês também!

Assim nasce mais um post no Luft!



As newsletters foram criadas para serem boletins informativos. Um resumão do que teve, o que bombou mais em determinado período num site, e em alguns casos possuíam conteúdo especial pro assinante. Mas como todo pokemón evolui, eis que chegou a época em que elas se tornaram uma maneira de blogar *!!!* Com o diferencial que agora o post chegava no seu e-mail, ao invés de você precisar ir até o blog. Pra muita gente isso é facilidade.

Eu conheci o conceito de news (apelido pros íntimos) com o  ConversaCult lá em 2014, toda semana um membro da equipe escrevia um texto que era enviado ao meu e-mail juntamente com indicações de post do blog, músicas etc. Às vezes o conteúdo era mais pessoal . Quase sempre. Era uma espécie de versão de blog pessoal do CC e eu adorei.

Depois eu conheci a news da Aline Valek, que era mesmo um post de blog no meu email, cheio de analises, indicações e novidades.

E então 2016 e as newsletter explodiram! Estou assinando várias, acompanhando 9,5. NOVE NEWSLETTERS E MEIA. Também sou a louca das newsletters, vamos ter que atualizar certa bio. O texto cheio de história e indicações da Anna Vitória foi um marco, pelo menos pra mim quando o assunto é news. Eu assino algumas daquelas newsletter, graças a ela, e a dela própria é meu amorzinho. <3 Obrigada, Anna!

Resumindo de forma fácil, as news se tornaram um jeito de blogar por e-mail. De oferecer conteúdo de forma mais privada, talvez mais segura, e de receber mais respostas do seus leitores. É diferente fazer um comentário, e receber a resposta ali na sua caixa de entrada. É tão mais pessoal, já fiz diversas amizades, é uma coisa linda de se ver.

E é fácil fazer parte desse mundo também, você só precisa de uma tesoura sem ponta colocar seu nome e e-mail num formulário, confirmar a inscrição e então esperar a magia acontecer.

"A maioria das newsletters que eu assino são bem pessoais: às vezes a pessoa escreve sobre algo que aconteceu naquele dia, uma crônica, resumo da semana, compartilha links legais e faz algumas reflexões. Quase como, ou exatamente como, um blog pessoal, desses old school que todo mundo adora dizer que estão morrendo." - Anna Vitória no texto citado acima.

E no meio disso tudo, eu e mais seis amigas criamos a Tertúlia!




As amigas: Isa, Giu, Tatii, Gih, Laís, Dani e eu. (nos link você pode ler nossas mini apresentações.)

A Tertúlia: Uma newsletter colaborativa semanal de temas cíclicos pra falarmos de cultura pop, criatividade, criação, a vida o universo e muito mais. Falamos muito de muita coisa e não seria diferente numa newsletter nossa.

As inscrições foram abertas ontem, num dia maravilhoso de quinta-feira, em que não estava em casa e que fiquei sem internet se condições de surtar com as migas e fazer barulho no twitter. Mas elas foram abertas mesmo assim e agora todo mundo sabe o que a Tertúlia é e pode participar dessa conversa com a gente, porque felicidade boa é felicidade acompanhada! (pra fazer sua inscrição e receber um e-mail nosso todo quinta-feira a partir da próxima semana clique aqui!)

Agora que você já sabe o que é uma news e o que é a Tertúlia, quero falar sobre coisitas mais pessoais.

Eu adoro criar coisas, adoro novidades e embarcar em projetos... A Tertúlia é uma mistura de tudo isso, com o diferencial de que é um projeto com as migas. E isso é muito legal. Trabalhar em grupo não é fácil pra minha pessoa, mas tudo tem dado certo e resolvemos as coisas nas nossas conversas com muito carinho rolando entre nós e para a Tertúlia. And i think that is beautiful. assim como a Tertúlia. Ah, eu sou bem aquela mãe coruja em alguns dias e bate uns orgulhos do nosso projeto e fico gritando isso por aí, sorry not sorry.


Então, espero que você se inscreva e goste do que estamos preparando! Eu estou empolgada, faz tipo um mês com tudo isso e está cada vez mais pertinho de realmente, acontecer. Quero dizer, parecia que o dia das inscrições nunca ia chegar, mas chego, vamos esperar por todas as boas surpresas que essa news pode nos trazer!


Dá pra saber mais sobre a Tertúlia na página do Facebook e no Twitter.

15.6.16

Desafio das 52 semanas - Tema 24: Casais Preferidos

"Helena, mas cadê o tema 2...?" PULEI AND I REGREAT NOTHING

Eu adoro casais literários, e nasci pra ficar toda boba com eles e sofrer junto, nos casos mais shippaveis, então fiquem com cinco que me deixam/deixaramn ajkhdagdhada da forma boa ou da forma não tão boa assim:


 Tema 24: Casais Preferidos


Ari e Dante de Aristóteles e Dante - Descobrem os segredos do universo: Só direi que: fofos. Aquele final? JHADGAHFDAGFAA 

Anna e Étienne de Anna e o Beijo Francês: MUITO FOFOS. MEU DEUS DO CÉU. Étienne é meu único e verdadeiro amor literário, todo o resto acaba perdendo. E ELES SÃO TÃO FOFOS. E tudo naquele livro é fofo quando os dois juntam. 

Camila e João de Nada Dramática: Porque sim, porque foram fofos e bem reais, e como eu surtei, meu Deus.

Octavia e Lincoln de The 100: Não, não vou dizer que são fofos (quem diria?). É que os dois juntos formam uma dupla forte e poderosa...  E ELA CUIDANDO DELE? EU NÃO AGUENTEI AQUELE DIA. Num tô bem até hoje.


Espero que não precise ser ship canon, porque na minha dificuldade em lembrar, eu pensei em

Murtagh e Nasuada do Ciclo Herança: Pois só sofri. e Murtagh é a prova de que everyone tem um/a plobematic fave. Tô sofrendo tudo de novo já... EU NÃO TE PERDOAREI PAOLINI. Mentira, perdoei sim, porque do contrário não faria sentido com a história deles individualmente... Esses dois só me fazem sofrer.

Só quero encerar com isso aqui:

"Por quê?"
"Você sabe por quê" - Herança.

12.6.16

Helena vai pra faculdade #6 - O primeiro semestre

É começo de junho e eu estou de férias!!!!

Eu não tive nem quatro meses inteiros de aula, mas pensando agora a primeira semana parece tão distante no tempo... Outra coisa que está distante é a última vez que escrevi pra essa coluna. Ainda estava vivendo o drama com o SISU e com a ansiedade de estar vendo o futuro vindo na minha direção, achando que não estava preparada... Bem, não estava, mas a gente vai se virando do jeito que dá.

(E sim, eu sei que fiquei devendo um post sobre a primeira semana de aulas, mas de verdade, não deu. Eu juro que tentei, tipo, umas três vezes. Mas não deu. Foi complicada, teve muito altos e baixos, especialmente, baixos. não foi muito legal.)

Metade de um ano letivo passou, sou uma universitária, aluna de Ciências Contábeis, tenho horas PAC para cumprir e deveria estar pensando nelas, mas é férias e eu não tô querendo nem saber. NÃO SE ESPELHEM EM MIM. E já que não soube responder pro João sobre minhas primeiras impressões sobre tudo isso, vim escrever na tentativa de descobrir.
Assim uma coluna renasce!

A FACULDADE:

É grande. Mais bonita a tarde, a noite é apenas ok. A pracinha, que é a parte verde, tem uma iluminação que eu não gosto nada. N

ão é aquela coisa largada como falam, mas você pode sim sair da aula pra ir no banheiro quando quiser, mas não faz muito isso. Na verdade só faz nas aulas em que tá entediado.

Ela é bem organizada e o atendimento ao aluno toda vez que precisei foi 10/10. *Ponto pra UNIFEV!* Só sinto falta de uns bebedouros melhores no corredor do bloco que tenho metade das aulas...

Ah, tem gente vendendo comida o tempo todo, em todo lugar. É MEIO *??? !!!*

O CURSO:

Eu não sei o que esperava e morri muitas vezes por dentro quando ficavam me perguntando isso. Mas eu vou bem, minhas notas são boas e graças a deusa e à deus por isso. Mas ainda tenho crises se penso se é isso que quero pro futuro e tudo mais. Normalmente não parece se encaixar com minha personalidade... É complicado.

OS PROFESSORES:

Os meus são bons. Me adaptei melhora uns do que a outros. Alguns ficarão por mais tempo, outros, muito provavelmente, jamais darão aula pra mim de novo, a não ser em algum curso de extensão. Nem todos falam palavrão, mas quando falam não tem problema. Eles fazem piada também. É uma relação diferente da que eu tinha com os meus do E.M (esses também faziam piada até, mas ainda ssim). Não melhor ou pior, diferente. Eles tratam a gente diferente, porque meio que consideram todo mundo mais velho (?). Isso é bom e eles nunca pareçam afastados. De toda forma eu era mais próxima dos meus do E.M...  A coordenadora do meu curso é um amor e todo mundo elogia ela

E sim, a classe chama eles pras festinhas. E, acho que, eles vão, quando dá. Levam até cerveja, segundo boatos.

(Ah, faltam mulheres me dando aula, não consigo não reparar toda vez que olho o horário.)

AS PESSOAS:

Tem gente legal, tem gente que parece com a gente, tem gente estilosa. Não tem tanta gente bonita assim, como falam, não. Saiam dessa. Tem gente chata, tem gente que faz você querer perder as esperanças, tem gente que não parece em nada com a gente. Tem gente esforçada, tem gente que só quer beber. A gente vai se achando ai no meio. Não se iluda achando que vai ser todo mundo maduro e de mente aberta. Infelizmente, não. E reclamam muito...

Minha sala é pequena, então é um pouco diferente da imagem que esperam da faculdade, sei sim, o nome de todo mundo, e quase sempre comprimento quando passam por mim. Mas nas salas maiores, às vezes você vê gente passando e fica se perguntando se estuda ou não com você. Acontece.

Aquela história de conhecer muita gente nova de todo lado, não é verdadeira, mas não é falsa. Você conhece bastante gente. Mas não é tanta assim e não é tudo ali no primeiro mês, não. E nem é todo mundo que vai ser sua metade perdida. Quero dizer, difícil ser. Você faz amigos, também. Tem uns que você olha e pensa que quer levar pra vida. É bom!

E agora seus amigos trabalham. São de idades bem diferentes. Tem outros grupos de amigos... Para mim tem sido um grupo mais aberto que mistura amigo e colega o tempo todo.

Ah, tem muitas pessoas. Não sei se é porque vim de escola pequena, mas toda vez que vou dar umas voltinhas vejo gente que nunca vi antes.

A CANTINA:

Necessário esse tópico, porque essa semana em dois dias eu gastei 24 reais lá(!!??) É um roubo. A primeira vez que me assaltaram, foi um cara sorridente, gostei dele, tinha dormido no ônibus e estava meio aérea e com fome, depois de pegar meu toddynho e pagar, voltei pra sala, estava sentada conversando quando a constatação veio. Eu tinha pagado TRÊS E CINQUENTA NUM TODDYNHO.

Mas enfim, tem umas coisas legais, tipo chocolate quente (ainda não provei), yakisoba (provei pela primeira vez lá), tem máquina de sorvete e mais um tanto de coisa cara, algumas mais gostosas que outras. Até pipoca de microondas, tem!

Eu passo longe da cantina na maior parte das vezes, pois preciso economizar pros xeros. ahhaha

A BIBLIOTECA:

Não é muito grande. Eu sempre me chateio pra guardar minha bolsa, mas um mal necessário. No meu campus não tem muitos livros. No outro campus, o campus centro, a biblioteca tem três pisos e livros como As Crônicas de Gelo e Fogo(!) Uma pena o curso de Letras não ser no mesmo campus que o de Ciências Contábeis </3 A melhor parte é um sofá. Ele é enorme. você se sente abraçada e acolhida. Concorrido, também, claro.

E ela é quente no frio e muito fria no verão, principalmente onde ficam os livros.

OS CRUSHS:
(essa categoria aqui pediram)

De verdade, não tá tendo. Decepcionante. Nessas últimas semanas  eu tive, mas num tive num moço lá e ficou só nisso. Claro que paguei micão já nesse assunto, alguém tinha dúvidas? Também já tive que ensinar o que é um crush um par de vezes. Descobri, que as pessoas são propensas a achar que tenho vários. Não entendo. Ás vezes, eu procuro algum, mas claramente ainda não achei.

***

Acho que a gente fica mais responsável pelas nossas coisas, mas não é tanto quanto tinham me contado. Ainda tem gente pra te ajudar. Pelo menos comigo tem. Ninguém sabe direito o que tá fazendo, tem horas que parece que o Ensino Médio jamais vai acabar, e às vezes no meio de um trabalho as colegas na mesa soltam que vão ir vender a arte delas na praia porque tá complicado ahahaha

Então concluindo sobre o primeiro semestre: Teve riso, teve choro, teve dia ruim e teve dia bom. Senti frio, mais frio, fome e sede, também tomei chuva. Mas a gente acostuma com o ar condicionado e lembra de levar água. De perguntar onde vai pegar o busão. A andar rápido, a ter dinheiro pra algum xerox de última hora. Estuda no ônibus, tenta não pensar que no último ano não vai sobreviver ao TCC... por aí vai.  Dá pra dizer que me desgraçou um pouco da cabeça, me deixou com desequilíbrio emocional também. Não foi nada boa essa parte. E isso tem a ver com todo o drama de escolha de curso que vocês conhecem bem. Mas acabei me adaptando, e parece que a cada novo semestre terei que me adaptar outra vez, mas sinto que consigo sobreviver!

Espero que consiga viver também!

9.6.16

Um guia não oficial sobre crush

"O que é crush?" Eu já tive que responder essa pergunta mais vezes do que eu gostaria, o que nunca é tão simples quanto parece ou deveria. E depois de tanto eu acabei percebendo que não é um assunto simples, daria um tema de tcc porque é relativo e uma dessas coisas do mundo contemporâneo que a maioria das pessoas fica confusa sobre. Aí, na última semana eu tive a brilhante ideia de criar um post explicando, ou me enrolando na tentativa de explicar, o que de fato é ter um crush em alguém!

Mas antes do "direto ao ponto", senta que lá vem história. É, vocês me conhecem!

A popularização do termo "crush" aconteceu lá em meados do primeiro semestre de 2015. É uma palavra inglesa, que em tradução literal significa esmagamento ou batida. Você vai entender porque justo essa *risos*. Mas nesse contexto e na maioria doS que você vai ver ela inserida significa outra coisa, significa paixão instantânea. Chegou até mim pelo twitter, como é de se esperar. No começo eu ficava confusa com as tag, e as pessoas falando "quando o crush..." "eu quando vejo o crush...", é normal, mas foi uma coisa que eu só entendi cancelando a parte racional da coisa.

Crush não é a pessoa que você é apaixonada, mas... é um pouco. Não é a pessoa que você quer "pegar", mas pode ser. Não é com quem você de fato pensa em casar, até porque, né *??*, mas muito provavelmente você já planejou como seria.

Dá tema de tcc, porque igual movimento social, era uma coisa quando surgiu, mas aí foi evoluindo, foi sendo adaptado pra diferentes realidades. E a pessoa precisa estar nessa há um tempo pra conseguir escrever uma frase dessa falando de crush.

Tem um tweet que eu gosto muito lá de meados de 2015:


E eu ainda diria, alguém que você nem quer pegar.

As coisas acabaram mudando, mas de fato, se tu namorava, é teu namorado, não teu crush. Não compliquem a coisa pra gente que não namora e só tem crush mesmo e precisa explicar, por favor.

Mas se você quiser um resumo, crush nasceu pra ser alguém que você jamais vai pegar, Às vezes, muitas, tu nem sabe o nome, só que todo mundo ao seu jeitinho acabou mudando isso tudo.

Eu gosto de ter crush, mas encontro me cansada de ter que explicar o que é um quando eu tô toda animada contando algo que aconteceu com o crush e de gente falando "chega no teu crush". EU NÃO QUERO CHEGAR NELE.

É complicado. Ok, voltemos, onde estávamos.

Pelas minhas observâncias, e vivências, há vários tipos de crush. Vários porque ninguém pode impedir pessoa x de falar que quer pegar o crush dela, ou que tá pegando (mas sim nos primórdios era alguém que você jamais beijaria a boca), e a outra pessoa y dizer "deus me livre de interagir com o crush, eu tenho uns trecos" ou "não quero beijar ninguém, não".

Agora, vamos ao que interessa, "o que é crush?"

Depende de pra quem você pergunta isso, mas num geral é a pessoa que quando você vê/olha pra você/etc te deixa "jhdakdhauytbjbdfdkMSHDGAFDMAK". O problema é que não tem como verbalizar isso pra explicar.

Vamos fazer um resumão dos tipos de crush que eu já ouvi histórias ou já tive? Vamos!

Pessoa  que te deixa kajdhakjdada;
Pessoa que você quer, mas que jamais vai pegar;
Pessoa que deixa você ajhdagdjad mas que você não quer ter nada. Nada, tipo, nem beijo, nem conversa, nada;
Pessoa que te deixa akjdkhada e que você quer dar uns beijos;
Pessoa com que você já planejou a vida junto (mas que ao mesmo tempo mal conhece e quer deixar lá longe);
Pessoa que faz você gritar quando curte sua foto;

Se se encaixa em uma das alternativas anteriores, ou em mais, é crush!
E existem uns mais fortes que outros.

É aquela pessoa que você gosta de ver no transporte público da vida, que você amodeia quando precisa ficar perto, ou pior, interagir porque tá te atendendo... ou porque ela tá interagindo com você meio sem motivo. Mas, eu particularmente, só amo mesmo.

Há também:

Crush em potencial: você não teve o crush, ainda. A pessoa só tem o potencial pra ser.

(Tenho um amigo que acha que eu classifico os crush em potencial, na verdade ele disse "dentro dos em potencial, tem os que é mais, o que é menos, né? tipo 'esse aqui tem muito potencial, esse mais ou menos, esse outro, não, esse já é crush.'"  e eu "não", mas foi engraçado)

Crush correspondido: auto explicativo e melhor coisa.

A maioria dos meus foram, porque eu não sei sofrer por alguém que nem olha pra minha pessoa e porque nada como trocar olhares (os meus são de olhares, apenas) com alguém e ficar surtando e saber que a pessoa também tá kadjahdahgdhda por dentro.
Mas sempre tem aqueles que mesmo nem te notando você fica !!!! toda vez que passa perto.

É aí (quando é correspondido) que a coisa tem mais chances de evoluir e a pessoa sair do "crush platônico". Mas não necessariamente. Gosto de deixar claro essa parte.

O crush é idealizado, a propósito, esse é um dos motivos que faz a gente perder muito crush quando a pessoa passa a fazer parte da nossa vida por algum motivo. Na maioria dos casos, é uma cois amais inocente, é só uma pessoa que te deixa toda boba.
a parte das fotos é stalk mesmo ~lua
Eu vou facilitar pra quem quiser, pode dizer que é a pessoa de quem você tá a fim (quando é o tipo que você quer dar uns beijos) pra explicar pra pessoas não criadas nesse mundo das internets. Mas assim, não é bem isso.

5.6.16

Saturação e os mesmos assuntos

ou alguma coisa sobre (não ter) newsletter nessa parte da minha vida (?)

Algumas vezes acontece de várias pequenas coisas acabarem fazendo com que eu pense e/ou queira uma coisa em comum. Deve haver alguma palavra sem tradução pra isso, mas eu ainda não conheço ela. Enfim, eu estava aqui pensando sobre coisas que surgiram em minha mente na última semana que poderiam render post pra cá e acabei me lembrando de várias coisas que pareciam estar interligadas:

* No penúltimo post do desafio semanal eu falei sobre defeitos, e um deles foi o fato de enjoar fácil de tudo - que até agora não sei se é defeito -  hoje quando a Dani comentou eu me lembrei de coisas da última semana. Enjoo de fotos de perfil, de fotos aleatórias minhas que amei e então duas semanas depois não aguento mais ver, do feed do instagram... Quando eu não enjoo, eu paro de reparar e vira algo de fundo.

* Antes disso comentamos no SA bem por cima sobre estar tentando se afastar dessa coisa toda de loka dos signos e horóscopos etc, coisa que já fiz antes e fiquei anos afastada até voltar muito pior ano passado, no meu caso porque estou saturada/enjoando do tanto que falei disso.

* Ontem comentei enquanto esperava o ônibus depois de encontrar outra loka dos signos sobre como parece que meu campo de assuntos e conhecimento tá limitado e que tenho falado muito de signo e sendo muito associada a loka dos signos e crushs.

* Começo da semana (ou será que foi semana passada?) eu comentei no twitter que já sabia até o dia que mandaria uma news caso tivesse uma. A Dani veio me incentivando a criar uma, eu me lembro de dizer que iria pensar e criaria quando eu soubesse que escrever no primeiro post. Eu não pensei no que eu escreveria. E nem criei. Não tive tempo, estou em fim de semestre e não quis. Um dos motivos pelo quais não quis é porque eu não estaria satisfeita com o que faria com uma news agora.

Acabaria comigo olhando pras indicações semanais (se é que teriam) e pensando sobre como não consumi nada muito interessante pra indicar. Sobre como eu tenho gastado muito tempo com coisas que não preenchem meus dias e deixado de consumir coisas que eu considero mais e por aí vai.

Ficaria frustrada com falta de assunto, de saber onde ir e de textos que como este aqui que quando chegam no meio me deixam sem saber porque comecei ou aonde queria chegar. E eu não preciso disso agora. Estas tentativas pro Luft já me fecham a cota de "que que eu tô fazendo aqui" que eu consigo aguentar sem querer reclamar.

Eu decidi naquele dia que eu só criaria uma news quando eu estivesse mais no caminho da pessoa que eu tô a fim de ser mais agora.

E a pessoa que eu quero ser é a pessoa que teria bons textos/vídeos, de boas pessoas, pra indicar numa news, que vê mais filmes, que passa menos tempo rodando timeline de rede social, que vê as séries que diz que vai ver. Que escreve uns textos legais. Que vive mais coisas lá do lado de fora. Que faz reflexões importantes. Que consegue parar a inquietação sua e do próprio cérebro pra ter essas reflexões. Que consegue ser a nova mulher maravilha e conciliar tudo isso -n.

E não sei como isso acabou sendo sobre uma newsletter que eu nem planejo ter quando era pra falar sobre eu estar me sentindo enjoativa. E sobre como eu tenho sentido que tô pegando a inteligência que tenho e usando ela pra nada. E que não tenho me sentido muito interessante nos últimos dias*, e que enjoar de tudo me enjoa, me rende um desgaste e um desânimo difíceis de lidar. Querer sempre o novo não é tão poético na vida real, acreditem.
* é bom quando alguém fala algo que faz você pensar que ela te acha, mas eu mesma me achar conta demais. 

Acho que o grande problema está no fato de que, como dito antes, eu enjoo de tudo. Um mesmo assunto me satura demais. Semana de provas, por exemplo, eu fico fugindo das rodinhas de gente falando da prova. Fácil quando é fugir das pessoas, difícil quando você também está se saturando. E se encontra num sábado a noite sem poder fazer o post que passou a semana inteira querendo fazer porque enjoou do assunto, quando vê está escrevendo um completamente diferente.   

E ainda no fato de não conseguir administrar o que faz com o tempo.

-h.