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5.6.18

Nosce te ipsum e a busca pelo autoconhecimento

09-05-2018

Olá!

Três anos atrás, eu sentei pela primeira vez em uma sala para fazer terapia. Eventualmente, minha então psicóloga me disse que eu estava ali em busca de me conhecer e isso era muito bom. Três semanas atrás, meu terapeuta disse que eu (e todas as pessoas) preciso buscar me autoconhecer profunda e integralmente. Em paralelo a isso, como não poderia deixar de ser a Dani e eu temos conversado e pensado bastante a respeito.

Nosce te ipsum, expressão em latim para "Conhece-te a ti mesmo", como dizia Sócrates, foi uma das metas de 2018 dela (Dani), e me apaixonei. Agora tenho duas expressões favoritas em latim (a outra é Ic et nunc, "Aqui e agora", se você estiver se perguntado). Coincidência ou não, as duas falam de coisas que tenho buscado através dos anos. Viver o aqui e agora; me conhecer. Também através dos anos minha ansiedade me faz viver cada vez mais no futuro, e as tantas nuances de mim mesma que vou descobrindo nos novos momentos da minha vida me fazem ficar mais confusa quanto a tão temida pergunta "quem sou eu?", e todas as outras seguindo essa linha. 

E nessa busca (nas poucas horas vagas) sobre o autoconhecimento, eu acabei percebendo que não sei o quê ou como fazer para me autoconhecer. Como a gente se conhece? Como eu vou conseguir descobrir, seja lá o que for que eu precise entender, para ME entender? Quem ensina isso para a gente? Ou melhor, por que ninguém ensina isso para a gente?

05-06-2018

Eu esperei e tentei através dos quase trinta dias entre os primeiros parágrafos e esse para descobrir formas que me levassem mais perto do meu conhecimento sobre mim mesma para contar aqui. Alguns dias eu tentei perguntas e aplicativos, outros somente percebi coisas em mim durante acontecimentos cotidianos e achei que aquele era o meio de fazer. 

Agora, percebo, que esse post nunca foi sobre ter uma conclusão de como me conhecer, era apenas um passo nesse caminho que ainda estou a descobrir, apenas uma forma de dizer "ok, posso 'dizer em voz alta', eu realmente quero tentar isso" e ver onde posso chegar.

Acho que, me autoconhecer como mulher, como pessoa, entender os fatores que me trouxeram a esse momento em mim, meus sentimentos, meu meio familiar e social, e olhar com carinho e gentileza para o lugar de onde vim, aquele em que estou, para minhas feridas: abertas, cicatrizadas, ou sangrentas é extremamente importante para entender o meu caminho na minha vida; em termos espirituais, entender o meu caminho no universo, na minha vivência terrena e além dela.

Gosto de pensar que ainda estou seguindo a estrada que aquela Helena de três anos atrás começou. E que cada vez mais estou mais perto de chegar onde eu planejei chegar, embora, às vezes, tudo pareça muito louco.
 - Lena

25.5.16

Desafio das 52 semanas - Tema 21: Meus piores defeitos

É quase certo que eu não saiba pensar sobre pressão. Tipo 98% de certeza. E não sei quanto tempo demorei pra realmente juntar dois mais dois... Enfim, o caso é que esses dias pra trás eu tava pensando em defeitos meus. Compilei uns três se não me engano, agora me pergunta se consigo listar alguns que eu considere "bons" - no sentido de coerentes e verdadeiros- pra colocar aqui. Pois é. Isso explicaria tudo o que chamei de falta de memória até hoje? Talvez metade? Questões.

(Tem dois tópicos na lista que eu olho e não sei se considero defeito.... Explicarei.)

Tema 21: Meus piores defeitos

(dramático esse "piores", né?)

Ansiosa: Passei a vida inteira achando que não porque eu sou calma, não sofro demais por (algumas) coisas que estão longe, mas recentes acontecimentos e constatações juntamente com uma conversa com a psicologa me fizeram chegar a conclusão de que sim, eu sou muito ansiosa. E não tem como negar mais. Eu fico ansiosa e desando a comer. Eu fico ansiosa e nada tá bom e não consigo me aquietar. Fico ansiosa e começo a me cobrar. Eu fico ansiosa e não consigo desligar.* Tá rolando uma crise de ansiedade bem agora por causa de uma tempestade de frustração e raiva que rolou a tarde/começo da noite. Vamos com calma hoje, emoções.
*férias foram cheias disso, vejo agora

Imediatista: Tá certo que eu vire meche digo que não sei o que quero, mas quando quero agora. AGORA. *Pra que esperar, por que não AGORA?* Dá ruim demais e me manda em tempestades de frustração (pra mais infos vide item anterior) ou decepção. E todo mundo sabe que na vida a gente precisa de calma e paciência com as coisas, que tudo tem seu tempo etc. Calma na alma, eu busco sempre. E tem umas fases que de iludida até acho que tenho muita, mas aí eu me proponho a fazer ou conseguir algo e quero tudo o mais rápido possível. (ainda me referindo aos acontecimentos  da tarde, desculpa).

Fugidia:  Eu aprendi essa palavra esse ano com um livro que eu nem queria ler e que eu nem posso dizer que gostei, mas que ao mesmo tempo falou comigo, me fez sentir muitas coisas e acreditar mais ainda que livros possuem tempos para serem lidos. Esse eu já tinha tentado algumas vezes e não ia, até que foi. Com um pouco de esforço e tal.
MAS enfim (divagação a parte), estava buscando formas de listar esses itens e acabei em alguns lugares dessa internet e vi isso. E esse é o primeiro item que não sei se é defeito ou apenas uma característica com a qual eu e as pessoas não conseguem lidar direito.
É que tem umas fases que eu não quero responder mensagens, não sei se quero ir no cinema, quero ficar na minha, tem fases que me afasto. Dai a pouco eu vou voltar e querer ir no cinema, responder mensagens e repeat. Meio complicado. E é uma coisa que eu só reparei e estou sendo levada a crer que adquiri esse ano, mais especificamente nas férias.

Enjoo fácil: Preciso de novidade. Sou inquieta demais, talvez até metida a exploradora demais pra mesmice de sempre. Não é que eu odeie rotina, talvez, às vezes, mas é mais como se eu precisasse de novidades no meio da rotina. No meio das relações. Tenho apreço especial por longas amizades, mas tem umas fases que parece difícil de manter a coisa animada por falta de novidade, de coisas para falar... E corre-se o risco de desandar. Comecei a me enrolar aqui, desculpem, eu disse, tenho várias tretas mentais, mas no fundo eu sou até simples. Novidade é só algo que desperta meu interesse.
Esse é o outro item que não sei se é defeito. Parece só uma característica difícil de lidar.

Autocritica/Crítica: Trabalhos em grupo são meu terror, como se já não bastasse o meu individualismo/independência, gosto das coisas boas, muito boas. Se sei que posso fazer muito bem, então quero fazer muito bem. Exijo muito de mim, e dos outros também, se o resultado deles vai interferir no meu, e mesmo que não, se sei que eles podem fazer melhor. SÓ TRETA. E eu tento controlar isso porque gasta muita energia e paciência. Porque eu também sou preguiçosa, porque tem gente que não se dispõe mesmo. E fazer tudo de novo dá preguiça, convenhamos.

***

Com um pouco de atenção dá pra perceber que eu entreguei outras características nem tão boas assim de bônus. Não vamos comenta muito antes que eu pareça um ser humano horrível.

Até semana que vem!