31.8.17

Um poema estranho

Dói tudo.

Dentro e fora.
Fora e dentro.

As pernas
de tanto
andar
pra lugar
nenhum.

As costas
às vezes 
o mundo
pesa demais.

Os braços
de nadar
pra morrer
na praia.

Os pulmões
por tentar
respirar
depois dos socos
na barriga
que a sua indiferença
me dá.

E os olhos
em ver
seu desamor.

E o corpo todo
toda vez
que me toca.

E toda vez
Que não toca.

- um poema estranho que achei em meus rascunhos

2 comentários:

  1. Não deu tempo para vir comentar da outra vez, mas que tiro de poema. Me permite roubar pra colocar no meu diários?
    saudade Lena, saudades do meu afilhado e das nossas conversas
    <3

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    Respostas
    1. Com os créditos que que num pode, num é mesmo? ahahha

      Saudades de você também, Dani <3

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