Dói tudo.
Dentro e fora.
Fora e dentro.
Fora e dentro.
As pernas
de tanto
andar
pra lugar
nenhum.
de tanto
andar
pra lugar
nenhum.
As costas
às vezes
o mundo
pesa demais.
pesa demais.
Os braços
de nadar
pra morrer
na praia.
de nadar
pra morrer
na praia.
Os pulmões
por tentar
respirar
depois dos socos
na barriga
que a sua indiferença
me dá.
por tentar
respirar
depois dos socos
na barriga
que a sua indiferença
me dá.
E os olhos
em ver
seu desamor.
em ver
seu desamor.
E o corpo todo
toda vez
que me toca.
toda vez
que me toca.
E toda vez
Que não toca.
- um poema estranho que achei em meus rascunhos