25.8.16

Aquele sobre não responder o tema da semana, sobre livros e momentos

O que aconteceu é que depois de responder o último D52 eu abri a imagem que tenho salva com os temas para ver o próximo, no caso, o 34 "Livros que eu acho que todo mundo deveria ler", e ele foi o segundo tema consecutivo em que ao invés de responder eu senti quase ~necessidade~ de fazer textão explicando porque eu num tô confortável respondendo.
Vai ter textão? Vai, era mesmo ~necessidade~. Vou responder? Talvez. sério, eu ainda não sei, depende de onde o textão me levar. (Spoiler do futuro: não respondi)

***

Eu não tenho certeza se eu falei sobre isso aqui, mas eu falei na minha news sobre acreditar que há um tempo certo para as historias — tanto as que lemos, tanto as que escrevemos — chegarem na nossa vida. Não, o mundo não cai quando leio um livro e sinto que não era a hora dele. Só é decepcionante.

Além de que, eu não acho que todas as pessoas trilhem o mesmo caminho de aprendizado na vida. Talvez eu ache um certo livro uma das melhores coisas que me aconteceu porque me fez ver x ou y ou me ajudou com z e para outro serumaninho seja mais do mesmo. Mas mais do que tudo, vocês me conhecem, como que eu vou conseguir dizer que TODO MUNDO* deveria ler livro x? Todo mundo pode não gosta de tal gênero, todo mundo pode não concordar e gerar tretas, todo mundo pode ser muita gente... Magina se eu indico um YA e a pessoa vem com "literatura de verdade", eu num gosto de sentir vontade de agredir outros seres.**
*eu juro que num tô ironizando a hipérbole do tema, nem tava pensando no mundo todo, tava só pensando no meu circulo de pessoas para quem indico livros. O que nem é todas as pessoas que conheço, porque nem todo mundo lê. Pois é.
**(isso me lembrou que melhor livro desse ano fala isso COMO QUE LIDA? PARTE MEU CORAÇÃO TODA VEZ).

Mas, Helena, sossega essa raba e indica seus livros preferidos.
Não falamos sobre coisas preferidas por aqui já? Então, é complicado...  E por hoje é isso. E talvez nem pareça, mas eu gostei de escrever esse post. e se diferente de mim você tem sim um livro para dizer que todo mundo deveria ler, por favor, me diga!

Continuem lindos!

22.8.16

Desafio das 52 semanas - Tema 33: Tenho medo de...

Opa, parece que alguém está atrasada. Mas antes tarde do que mais tarde, a última semana foi uma bagunça e eu nem lembrei que existia um D52 a ser feito. Também não pedirei desculpas, todo mundo sabe o que dizem sobre a falta de tempo e tal. Vamos ao tema então...

Eu meio que tenho para mim que eventualmente todo os nossos medos se tornarão realidade, mas escrevendo isso dizer todos parece precipitado demais. É só que quando você pensa e fica sentindo medo de algo, parece muito mais fácil que aquilo venha para você. Talvez fosse mesmo o inevitável e a parte do cérebro responsável pelo medo só estivesse antecipando as coisas, mas talvez nossa paranoia fez com que isso viesse para nós, não sei. Talvez ambas as coisas estejam certas.

E pode ser por isso, ou por não ser muito preocupada com as coisas num geral, eu não penso nos meus medos, na verdade, eu nem sei direito quais são eles. Talvez a facção (audácia — que no meu coração sempre será destemor) também tenha a ver com isso, e sim, sou divergente até demais, mas precisava jogar o sangue em alguma pira, né. Sim, às vezes, eu penso na amizade, mas vamo que vamo. Foco, Helena. No meio tempo entre ler o tema e então voltar aqui depois de dias, eu pensei em três medos, não eu não sou A corajosa, também não sou A medrosa — embora às vezes me sinto mais medrosa que corajosa—,  mas sei lá, tem coisa que a gente nunca sabe se é medo ou outra coisa, tipo a sensação de estar em risco quando se está na borda de algo alto.

Enfim, isso me faz pensar que eu sempre quis saber quantos medos eu enfrentaria na minha paisagem do medo.

Tema 33: Tenho medo de...


Perder tempo: toda vez que penso no futuro, na minha idade, nas coisas que eu poderia estar fazendo, sabe essas tretas, fico ansiosa. É um medo diferente, num é bem uma coisa paralisante, é mais uma coisa que te faz sentir meio sufocada e aí você empurra pro fundo da mente. Tenho medo de chegar ao fim da vida e perceber que não fiz nada dela. Medo de falhar na vida,

De ficar sozinha: Eu gosto de ter pessoas, de gente para se encontrar, pra sorrir junto, abraçar, dar carinho e ter conversas que te fazem sentir bem dentro de si e do mundo. Eu preciso dos meus momentos sozinha como todo mundo, mas isso é diferente de ser sozinha num plano geral.

De coisas ou lugares que me fazem sentir em risco: como ficar  de pé na boda de lugares muito altos (hahah). Medo de altura talvez, também.

Acho que é o suficiente, eu não gosto de falar de medos, não gosto de me sentir medrosa e quero começar essa semana bem. Tchau tchau, e não se esqueça, você sempre pode falar comigo pelos comentários!

Continuem corajosos!

12.8.16

O amor e o tempo

O TEMPO 

Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba. Atreve-se o tempo a colunas de mármore, quanto mais a corações de cera! São as afeições como as vidas, que não há mais certo sinal de haverem de durar pouco, que terem durado muito. São como as linhas que partem do centro para a circunferência, que, quanto mais continuadas, tanto menos unidas. Por isso os antigos sabiamente pintaram o amor menino, porque não há amor tão robusto, que chegue a ser velho. De todos os instrumentos com que o armou a natureza o desarma o tempo. Afrouxa-lhe o arco, com que já não tira, embota-lhe as setas, com que já não fere, abre-lhe os olhos, com que vê o que não via, e faz-lhe crescer as asas, com que voa e foge. A razão natural de toda esta diferença, é porque o tempo tira a novidade às coisas, descobre-lhes os defeitos, enfastia-lhes o gosto, e basta que sejam usadas para não serem as mesmas. Gasta-se o ferro com o uso, quanto mais o amor? O mesmo amar é causa de não amar, e o ter amado muito, de amar menos.

Primeiro remédio — Sermão do Mandato. Pe. Antônio Vieira (1643)
"...sobre as palavras que tomei, tratarei quatro coisas, e uma só. Os remédios do amor e o amor sem remédio..."
 ***

As linhas que partem do centro da circunferência é como o amor de mãe que continua mesmo quando os filhos voam para longe, o amor menino são os cúpidos, que jamais são velhos. E "o ter amado muito, de amar menos" é sobre os receios que levamos para o amor que segue aquele em que amamos demais e com tudo de nós.

Esse texto é o tipo de coisa para quais a gente é apresentada, no início de uma noite de quinta em algum ponto no meio da rodovia, porque sua amiga é estudante de Letras. E eu precisava guardá-lo em algum lugar. O último paragrafo é uma transcrição com minhas palavras das palavras dela.

-H.

9.8.16

Desafio das 52 semanas - Tema 32: Ainda quero aprender...

Escrevo esse post ao som do meu vício do dia, que descobri através de uma playlist da Intrínseca. O vício , a playlist e o meu spotify.

Deu uma paz ver que o tema da semana é algo bem legal. Eu gosto de aprender coisas, eu gosto de coisas novas, então eu posso ter algumas opções entre as quais escolher para listar aqui. Vamos ver.

Tema 32: Ainda quero aprender... 


Nadar: Eu sou metade sereia, e isso já não é mais um segredo. Amo água, e se tiver a oportunidade de entrar em uma a gente aproveita, mas eu não sei nadar, nem mergulhar, nem boiar, nem nada, nadinha. Eu entro na água pra ficar sentadinha no raso ou brincando de forma segura sem deixar a água ultrapassar acima do meu umbigo, porque daí pra cima a atenção para não desequilibrar cair e morrer é grande hauahauha

Tricotar: Minha alma é velha - q Tá na minha 101/1001 e é uma coisa que há tempos que quero aprender a fazer. Eu já sei fazer crochê, aprendi aquando tinha 8/9 anos, porque via minha mãe fazendo e adorava (EU SOU DAR ARTES). Eu até comecei a aprender tricô no começo das férias, mas dei uma parada e a preguiça tá grande. Enfim, ainda terei um suéter, inda terei um suéter tricotado por mim mesma!

Falar inglês: Vergonha para mim e para minha vaca, porque há anos digo isso e há anos eu enrolo e não me dedico </3 Mas é, ser fluente na língua, ter confiança para ir pro exteriorTM, ler obras, artigos, etc em inglês. Entender as músicas, os trailer e filmes sem legendas...

Andar de bicicleta: Segurem os comentários chatos porque já ouvi eles a vida toda. Sim, eu sabia, sim, eu já andei, sim, eu amava andar. Mas demorei muito tempo para ganhar uma bicicleta maior e sem rodinhas quando não cabia mais na antiga e aí não consegui aprender depois. Quero muito (re) aprender, e ainda vou voltar a pedalar!

Usar vírgula: hauahauha eu não sabia se colocava isso ou "web designer" ou "sentar corretamente", mas como veio primeiro a tal vírgula na cabeça, aqui estamos. Eu uso vírgula demais, demais mesmo. E vivo em dúvida em alguns momentos. Sei o básico, de explicação, sujeito e tal, ou seja, falta um pouco aí. E para mim que escrevo, é uma coisa mais do que útil.

***

E você o que ainda quer aprender nessa vida?

3.8.16

Desafio das 52 semanas - Tema 31: Quando não tenho nada para fazer, gosto de...

Tá um pouco confuso (pra mim) esse tema por motivos de que, às vezes, faço tal coisa quando não tem mais nada pra fazer e, às vezes, considero ela uma das que precisam ser feitas independente de outra coisa, então veremos:

Quando não tenho nada para fazer, gosto de...


Ler newsletters: às vezes, trato como coisa necessárias, às vezes, de se fazer quando tô atoa, independentemente disso, é bem bom, recomendo! Como já disse aqui assino várias e escrevo para Tertúlia.

Ler posts dos Buzzfeed: Deitada na cama ou no sofá, de preferência, alguns me tirão boas risadas, é ótimo.

Sonhar acordada: Esse blog não chama Luftmensch atoa, afinal de contas. Segunda feira voltando da faculdade me deixaram uma meia hora sozinha no banco a noite, e várias páginas de coisas do universo paralelo escritas na minha mente. ás vezes, sou mais produtiva e sonho com histórias.


Deitar meu corpinho no sofá e contemplar: "manhãs são para café achocolatado e contemplação", ok, isso só é possível quando minha mente tá em paz e não surtando por eu estar atoa, e muitas vezes eu estrago minha contemplação ficando no celular.

Deitar no sofá e conversar com os migues: seja por mensagem ou áudios loucos e longos, aqui vemos como considero o sofá de casa uma coisa importante e conversar, bem é conversar, né <3